capítulo nono

898 86 29
                                    

Naquela manhã, Bulma despertou bem cedo, não havia dormido bem, ficou se revirando na cama com um fogo inabalável entre as pernas e com os pensamentos voltados aos beijos do caloroso lorde.

Quando desceu as escadas, viu as outras "candidatas à noiva do bárbaro" olhando pela fresta da porta principal. Elas empurravam umas as outras tentando ter uma visão melhor de, seja lá  o que for, do que estava acontecendo lá fora.

- Ai, pare de me empurrar – exclamou Lazuli.

- Você está pisando no meu pé – reclamou Lunch.

- Pare de puxar meu braço, cretina – Chichi fala mais alto que o normal.
- Cuidado com meu vestido – Maron enfia a cabeça na frente da de Chichi.
- Posso saber o que está acontecendo aqui? – Bulma quase grita a pergunta no meio da confusão.

Ela estava no último degrau, com as mãos na cintura.

- Eles estão lutando – Chichi responde com um brilho nos olhos.

- Quem está lutando? – Bulma vira a cabeça de lado.  – Esse escândalo todo é por conta de uma luta? Esses barbados se pegam todos os dias, o que há de diferente hoje?

- A diferença, querida – Maron responde com desprezo, olhando as próprios unhas –, é  que quem está lutando hoje é o Lorde.

- O Lorde? – Bulma desce o último degrau. – Com quem?

- Com o primeiro comandante – Lazuli responde se voltando para as porta.

Bulma arregalou os olhos. Será que o motivo dos dois estar se pegando no soco, foi o primeiro comandante ter atrapalhado o lorde de terminar algo na cozinha na noite anterior? Sem encontrar uma resposta com cem por cento de certeza, ela caminha até a porta.

- Saiam dai – Bulma ordena empurrando as garotas.

- Ei, quem você pensa que é? – Maron resmunga. – Não é só você que quer ver a luta, então arranje um canto ou uma fresta pra você.

- Vocês podem continuar a olhar pela fresta, sua idiota – Bulma abre a porta –, mas eu vou ir lá fora e olhar com  clareza essa luta.

Bulma sai para fora em seguida.
As outras se entre olharam e logo em seguida correm atrás de Bulma. Os olhos das cinco paralisaram no círculo de homens em volta dos dois que brigavam como  animais, as mulheres tinham uma boa visão luta do deque, mas elas queriam ver ainda mais perto, então correram no meio do círculo e se enfiaram entre os homens.

Kakarotto e Vegeta estavam a quase uma hora ali. Um estava com o lábio inchado, o outro com o olho roxo, havia um pouco de sangue no canto da boca dos dois, e estavam pingando a suor. Vegeta armou um soco e atingiu a mandíbula de Kakarotto que virou o rosto para o lado quase caindo no chão.

- Nossa, essa foi forte, Vegeta – o primeiro comandante vira o rosto com um sorriso. – Isso tudo é raiva por ter estragado sua brincadeira ontem?

- Cale a boca – Ele avança para dar outro soco em Kakarotto, mas o mesmo desvia e atinge um soco no estômago do lorde.

Vegeta coloca as mãos no estômago e cospe sangue, mas se recompôs rapidamente, erguendo-se ele atinge um chute nas costelas dela Kakarotto, que cai no chão.

- Quero que,  o que você viu ontem fique entre nós, Kakarotto – Vegeta estende a mão para o primeiro comandante, que a agarra prontamente, se levantando. – E a surra que eu te dei foi para aprender a não atrapalhar coisas daquele tipo.

- Não foi intencional, Lorde – Kakarotto sorri com a mão na costela. – E só para você saber, quem levou uma surra foi você.

- Não sou eu que estou com o olho roxo e com as mãos na costela – Vegeta cruza os braços com um sorriso de lado.

Uma Noiva para o LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora