04

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Aquela noite foi desafiadora, estava calor e eu conseguia ouvir os mosquitos rondando meu corpo. Não podia esquecer de pedir um ventilador para meu tio.
No dia seguinte, comi pouca coisa no café da manhã porque estava observando Taehyung.

— Por que me acordou tão cedo?

— São oito horas...

— Nas férias!

Ele riu, colocando um pedaço de pão na boca e em seguida bebendo café.

— Seu tio disse que seu pai avisou pra não darmos moleza. Parece que não foi um bom aluno, não é?

— Só na escola não fui bom. — Sorri. — No resto... — o olhei e me aproximei. — Não acha que tenho cara de bom menino?

Ele me analisou por tempo, sempre sério, fazendo-me questionar o que se passava por sua cabeça. Taehyung me deixava muito intrigado.

— Acho que é mimado. — Ele disse sincero, fazendo com que eu sorrisse.

— Eu sou, tenho tudo que quero... E se não tenho, eu consigo.

Ele continuo me olhando atentamente, sai de minha cadeira e caminhar até a sua, parando atrás de seu corpo. Coloquei minhas mãos em seus dois ombros, deslizando-as por seu peito. Abaixei-me até seu ouvido.

— Sabe o que eu quero agora? — Sussurrei esperando alguma reação do homem, mas não recebi nada além do movimento normal que fazia ao respirar. Isso tudo estava me deixando frustrado.

— Um celular novo?

— Não.

— Então o que?

— Quero sexo.

Finalmente uma reação decente. Percebi que Kim encolheu o corpo e largou a comida. Fiquei sem resposta enquanto ele se levantava e lavava o prato que tinha usado. Parecia disposto a me ignorar, mas eu não era de desistir tão fácil.

— Então... — Ele me surpreendeu ao quebrar o silêncio. — É verdade o que dizer sobre você? — ele parecia envergonhado e hesitante em estar perguntando isso. Levantei uma de minhas sobrancelhas, curioso, e me aproximei da pia.

— O que dizem sobre mim?

— Que você é... você sabe... — Ele fez uma pose feminina. Entendi na hora o que Kim queria dizer com aquilo, mas incapaz de colocar em palavras.

— Gay?

— É.

— Eu sou sim, e essa sua demonstração é um pouco ofensiva.

— Desculpe, eu não sabia o que dizer e os peões estavam curiosos. — Ele se referia aos outros trabalhadores jovens da fazenda.

— Eles por acaso estão interessados em mim?

— Acho que não.

— Então não precisam saber de nada sobre. — Respondi grosso, aproximando-me mais um pouco. — Mas e você?

— Eu não sou gay! — Ele respondeu rápido e assustado. Segurei meu riso me meti entre ele e a pia, podendo sentir seu corpo. Antes que ele saísse, segurei seus braços e o mantive muito perto.

— Não tem curiosidade?

— Não. Nunca.

Mesmo que suas palavras fossem fortes e pudessem me convencer, o fato de ele não me olhar fazia tudo não passar de palavras vazias. Sorri e finalmente o larguei, rindo quando se afastou de mim como se eu fosse venenoso. Talvez eu fosse.

— Que pena... eu super gostaria de saciar sua curiosidade.

Olá

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Olá

Como estão? O que estão achando?

Ai gente...

Entrei em uma vibe de tentar moldar minha energia pra atrair coisas boas, hoje uma mulher disse que meu coração era bom e que eu era amável.
Ela vai adotar uns gatinhos que achei e tenho cuidado... confesso que me apeguei...

Bom

Acho que vou escrever uma one ou two shot hoje, não sei, mas vai ser Yoonkook

Abraços

Amor RuralOnde histórias criam vida. Descubra agora