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— O que você vai fazer agora? — Quebrei o silêncio do quarto, atraindo a atenção de Tae.

— Como assim?

— Digo... — Hesitei. — Nós somos tipo amigos coloridos?

Taehyung me olhou com uma expressão confusa.

— O que é isso?

— É sério que você não sabe?

— Não.

Não evitei de rir de como ele parecia confuso com o assunto, sentei-me na cama e ele fez o mesmo.

— Você ta preocupado sobre o que somos agora, é isso? — Concordei devagar e ele riu. — Já?

Olhei com certa irritação para Tae, vendo que ele estava se divertindo com tudo aquilo. Não querendo ficar perto, ao ver que eu iria sair, o Kim me segurou delicadamente e deixou um beijo em meu rosto. Ele apertou um bico que eu fazia sem perceber com meus lábios e sorriu.

— O que você acha da gente começar devagar? Quero dizer, podemos começar saindo pra nos divertir, depois eu posso apresentar você pros meus pais... e se alguém perguntar o que somos, digo que é meu namorado. Até eu te pedir de verdade.

— Você vai pedir? — Inclinei-me para frente, subindo em seu colo e passando meus braços por seu pescoço. Taehyung abraçou minha cintura e sorriu.

— Vou. Confia em mim!

— Ta bem! — Ri e encolhi meu corpo quando ele fez cócegas na lateral de minha barriga. Surpreendi o mais velho quando segurei em seu rosto e o tomei em mais um dos muitos beijos que já havíamos dado desde que nos acertamos. Taehyung suspirou e suas mãos puxaram-me para ainda mais perto, enquanto estávamos imersos no beijo delicado e gostoso que trocávamos, meus dedos apertavam seus cabelos sem muita força.
Taehyung deu um impulso para frente e me fez deitar na cama, ficando por cima e sem dar uma única pausa no que fazíamos. Eu sentia que estávamos avançando rápido, com o clima aumentando entre nós e as mãos que ficavam cada vez mais livres. Sem pensar direito, deixei que ele se acomodasse entre minhas pernas, pois eu o queria cada vez mais perto.
Sua mão direita procurou o final de minha camisa, entrando por baixo dela e acariciando minha pele. Era um toque diferente, carinhoso e forte, fez com que eu o agarrasse ainda mais.
Era óbvio que as coisas não iriam parar por ali se fosse por nós, porém, fomos obrigados e desgrudar um do outro quando a porta de meu quarto foi aberta de supetão e meu tio entrou animado. Assim que viu nossa situação, a mão de Tae rapidamente saiu de baixo da minha camisa, ele se afastou e fechou minhas pernas como faria caso fosse pego lendo revista de pornografia.
Meu tio, antes animado, parecia muito surpreso e sem palavras, assim como eu.

Meu tio, antes animado, parecia muito surpreso e sem palavras, assim como eu

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Olá

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