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Naquele final de tarde de um dia que havia começado bom, tido seu meio estragado e um final consideravelmente bom outra vez, eu e Taehyung passamos todo tempo dentro do quarto conversando.
Depois de nos beijarmos um monte, ele tocou no assunto de sua insegurança, coisa que eu tentei deixar claro que o ajudaria com a promessa de que ele daria seu melhor em não brincar de se esconder outra vez.

— Sério, vai tomar banho. — Eu insisti pela terceira vez, fazendo uma careta ao ver que a blusa dele estava suja. — Você ta na minha cama! — Taehyung fingiu não me ouviu e fechou os olhos, forjando um ronco engraçado.

— Eu vou falar pro meu tio que você deixou o serviço pra vir dar umas bitoquinhas comigo. — Ri quando ele se levantou rápido, resmungando algo do tipo "não faça isso.." e "endoidou?!". Ele finalmente foi pro banho, deixando-me sozinho e muito pensativo. Não sabia se tinha tomado a decisão certa, mas sabia que meu coração estava aliviado por finalmente ter o que queria.
Decidi que era uma boa hora de ligar para minha mãe, peguei o telefone residencial que meu tio havia comprado e fiquei andando até o limite de seu fio enquanto chamava. Ela atendeu no quinto toque.

— O que você fez? — Seu tom era divertido.

— Nada. Liguei pra saber como estão. — Ri.

— Mãe não se engana, sonhei com você hoje e acordei com as costas doendo.

— Eu chamo isso de saudades do filho e velhice... — Ela me xingou do outro lado da linha e eu ri.

— Quer voltar pra casa?  Posso convencer seu pai.

— Não, eu quero ficar. — Hesitei, sabendo que ela desconfiaria. — Tio Yoonsu ficaria magoado.

— Sei. — Ela fez silêncio. — Seu irmão está te mandando um beijo e ele mexeu nas suas coisas. — Minha mãe sussurrou a última parte e eu suspirei.

— Me resolvo com ele quando eu voltar. — Sorri. — Mas então... — Ouvi o barulho da água do chuveiro cessar. Algo dentro de mim quis voltar o mais rápido possível para o quarto e ver Taehyung de novo. — Era só isso.

— Tudo bem, me ligue amanhã... — Minha mãe pareceu hesitar. — Tem certeza de que está tudo bem?

— Tenho! — Sorri. — Beijos, eu te amo, tchau! — Disse rápido demais para minha mãe poder responder e desliguei o telefone. Não havia tido coragem de mencionar Tae, talvez eu precisasse ter a confirmação de que ele não iria pisar na bola.
Ele saiu limpinho e cheiroso do banheiro, direto para os meus braços. Abraçava-me com força.

— Eu posso ficar assim a noite toda. — Ele resmungou, apertando mais. — Não volte atrás do que disse, Yoongi. Eu gosto demais de você.

Ele me olhou com preocupação e eu sorri, sentindo-me um pouco mais seguro. Se ele temia que eu pensasse melhor e o deixasse, então ele não faria isso comigo, certo? Se gostava de mim o tanto que dizia não faria mesmo.

— Prometo que não vou.

Selei meus lábios nos dele pela mais nova incontável vez, sentindo que era impossível não gostar ou enjoar do contato.

Selei meus lábios nos dele pela mais nova incontável vez, sentindo que era impossível não gostar ou enjoar do contato

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