Capítulo 36

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Havia chego o dia que a pequena cadelinha iria para sua nova casa, e, depois de muita dúvida, eles finalmente decidiram o nome. Breno estava ansioso com a chegada de Laila, acordou mais cedo que a namorada para esperar sua filhinha canina.

- Por que você tá acordado, amor?- Paula perguntou descendo as escadas já arrumada para ir trabalhar.

- To ansioso com a chegada da Laila- disse com uma expressão de cachorrinho sem dono e a morena sorriu indo até ele e o enchendo de beijos.

- Você é muito lindo- deu um último selinho e foi até a cafeteira servir um pouco de café- Me manda foto quando ela chegar, por favor.

- Eu faço até vídeo chamada se você quiser, mor- falou e a namorada riu- Oh, Paula Carolina- chamou com uma forma de falar que apenas ele fazia- É permitido ir trabalhar tão gostosa assim? Hein, Paula Carolina?- brincou olhando a namorada com os olhos semicerrados.

- Eu não tenho culpa de ser gostosa, Breno- entrou no clima dando de ombros.

O loiro riu e se levantou indo até a morena e a abraçando por trás enquanto dava beijos em seu pescoço. Ele afastou o cabelo dela e começou a dar beijos mais quentes.

- Amor, não começa que eu tenho que ir trabalhar- falou com a voz fraca e os olhos quase fechados.

- Não começa o que?- sussurrou no ouvido dela e deu uma mordida em seu lóbulo.

- Filho da mãe- resmungou levantando o braço e apertando o cabelo dele com os dedos enquanto o loiro pressionava o corpo dela contra a pia.

- Me deu uma súbita vontade de você agora- passou a mão direita por toda parte frontal do tronco da morena enquanto a esquerda pressionava o quadril dela contra o seu.

- Amor, eu vou chegar com a roupa toda amassada no serviço- disse quando o homem tirou sua camisa social de dentro da calça jeans e a invadiu com a mão alcançando seu sutiã- Breno- tentou tirar a mão dele, mas sem sucesso- Eu vou me atrasar.

- Não vai, você não vai de ônibus hoje- sussurrou no ouvido dela e tirou a mão da blusa, levando até o primeiro botão e desabotoando até o final.

Ele desceu a blusa e começou a beijar as costas da namorada com bondade, abrindo o sutiã branco com a boca. O homem puxou a cintura da mulher e a fez ficar de frente para ele, olhando rapidamente nos olhos escuros enquanto mordia o lábio inferior, para logo tirar completamente a peça que o impedia de ver o tronco desnudo da parceira.

- Eu nunca vou me cansar do seu corpo- o olhar dele demonstrava isso,

Ele fez uma trilha de beijos pelo local até que estava ajoelhado e beijando a área acima da calça jeans.

- Breno, é sério- tentou empurrar a cabeça dele- Eu tenho que trabalhar- apertou forte o cabelo do homem entre os dedos.

- Vai ser rapidinho, mor, eu prometo- levou as duas mãos até o botão da calça e desabotoou, logo descendo o zíper e revelando a calcinha também branca.

Ele puxou a calça para baixo a deixando na área do joelho da outra. Acariciou as coxas douradas e então subiu o corpo tirando a camisa e colando o corpo no dela.

- Eu adoro a forma como a sua pele fica quente nessas horas- subiu a mão por seu tronco e apertou seu seio- Parece que tá pegando fogo.

- Eu to em chamas- falou olhando sedutoramente nos olhos do namorado- E se você continuar me olhando assim e não fazer nada, eu vou ter que sair no meio do...

- Nem brinca- a interrompeu e então se livraram das roupas se entregando.





- Já tá quase na hora de chegar lá- Paula resmungou desconectando o corpo de Breno do seu e indo caçar suas roupas que o loiro havia espalhando pela cozinha.

- Mas foi ótimo, não foi?- arqueou as sobrancelhas sorrindo.

- Foi maravilhoso, e sem camisinha- foi a vez dela de arquear a sobrancelha- Sorte a sua que eu comecei a tomar anticoncepcional porque minha menstruação desregulou.

- Hm- foi a única coisa que ele disse.

Paula terminou de se vestir, lavou as mãos na pia da cozinha e se aproximou do namorado dando vários selinhos.

- Vou tentar chamar um motorista de aplicativo- disse pegando o celular.

- Que bobeira, mor. Vai com o nosso carro- disse de maneira natural e começou a limpar a mesa do café.

- Tá falando sério?- perguntou estranhada.

- Lógico! Tudo meu é seu também agora- deu um pequeno sorriso- Quando a nossa filha chegar eu te aviso.

A morena sorriu encantada e o beijou algumas vezes.

- Te amo.

- Eu também te amo- o loiro sorriu enquanto observava a namorada pegar as chaves do carro, o documento e sair da casa deles.







A campainha tocou e homem correu para atender.

- Breno Simões?- o homem perguntou com uma pequena casinha de cachorro nas mãos.

- Eu mesmo- disse sorrindo.

Eles fizeram tudo que tinham que fazer, o homem falou tudo que era importante para o loiro e então entregou a casinha da cadelinha em suas mãos e foi embora.

Breno entrou ansiosamente em casa e abriu a casinha, revelando uma pequena e bagunceira cadelinha preta com manchas brancas. Logo que saiu ela já começou a correr pela casa toda.

- Oi, princesa- disse encantado com a pequena- Você é tão linda- pegou a pequena cachorrinha e beijou seu pelo na região da cabeça- Vamos tirar uma foto? A mamãe tá doida pra te conhecer- ele tirou uma selfie com a cadelinha e mandou foto para a namorada.

Passou o dia inteiro brincando com a pequena e a tratando como se ela fosse seu bebê, até que a namorada chegou.

- Laila!- foi a primeira coisa que ela disse quando atravessou a porta.

A mulher jogou a bolsa no chão e correu para o sofá pegando Laila no colo.

- Que neném mais lindo, mamãe- disse com uma voz infantil enquanto sentia as lambidas no rosto.

Breno observava tudo com um sorriso. Ele realmente sentia que ali era só o começo da família que eles iriam construir.

- Vem cá com a gente, papai- chamou Breno e ele se deitou no sofá ao lado dela para curtir a cadelinha- Ela incomodou muito?

- É bem espoleta, mas é um amor- disse acariciando o pelo preto- Acho que ela gostou da gente, mor- disse vendo a maneira como a pequena balançava seu pequeno rabo.

- Ótimo, porque agora nós somos a sua família, Laila- acariciou a cabeça da cadelinha que finalmente havia se acalmado e adormecido encima do peito de Paula.

- A melhor família que alguém poderia escolher- Breno falou sorrindo e puxou o rosto da namorada dando alguns selinhos- Eu te amo muito por me proporcionar todos esses sentimentos.

- Eu que te amo muito por nome fazer enxergar que não preciso me contentar com pouco- disse se referindo ao relacionamento antigo com Rafael- Obrigada por me mostrar o que é felicidade e reciprocidade.

- Obrigado por existir.

E assim, agarradinhos, a família Amorim Simões finalizou o dia.

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