Estavamos todos sentados na pequena sala de reuniões do St.Mary's esperando que o doutor Malik viesse falar conosco. E como rege a pontualidade britânica logo ele apareceu, correndo os olhos pela sala e pousando-os em mim. Eu corei e logo abaixei o olhar.
-Bom, é com muito prazer que digo que todos aqui fizeram relatórios estraordinários e em razão disso, todos passaram nessa avaliação. -Ele disse com um sorriso no rosto, suas palavras sendo seguidas por palmas e gritos de comemoração. - O próximo relatório será daqui a três semanas e eu espero que todos mantenham a média. Parabéns a todos e agora podem voltar a suas atividades.
Os mais ou menos vinte estudantes que faziam estágio na unidade St.Mary's começaram a se dispersar e voltar para suas alas, me virei com a intencão de fazer o mesmo que meus colegas, mas então ouvi a voz de meu instrutor.
-Sta. Edwards.
-Sim?
-Eu gostei particularmente do seu relatório, parabéns.
-Umm....Obrigada, mas a que se deve esse diferencial? - Perguntei curiosa e um.pouco envergonhada, ele riu como se a resposta você óbvia.
-Você chamou todos os seus pacientes pelo nome.
-Naturalmente, penso que quando nascemos recebemos um nome por algum motivo. - Eu disse, as palavras escorregando de minha boca, ele ficou surpreso com a minha resposta e isso em parte me deixava satisfeita e em parte receosa.
-Touché. - Ele disse e eu assenti cordialmente.
-Agora, poderia me dar licença? Eu prometi que passaria para ver a Emelie hoje.
-Emelie?
-É uma menina ruiva que teve que tirar o apêndice.
-Ahh....entendo, diga a Emelie que eu desejo melhoras.
- Eu direi. - E eu já estava saindo quando ele me chamou novamente.
-E Sta. Edwards.
-O quê?
-Me chame de Zayn. - Ele disse com um sorriso e pude sentir-me corar, por essa eu não esperava.
-Me chame de Perrie, Zayn. - Eu disse e virei antes que ele me chamasse novamente.
O resto do dia havia sido calmo, eu havia visitado Emelie - que levaria alta no dia seguinte - e feito amizade com George, um garoto de cinco anos que estava com uma virose. Eu já estava deixando o hospital a caminho de um ponto de ônibus quando Max entrou em meu campo de visão.
-Heyy Pezz!
-Oi Max.
-Então, já que todos nós fomos bem no relatório resolvemos juntar a turma e sair para beber, o que acha?
-Eu não sei se é uma boa ideia-
-Ahh vamos! Nós chamamos o professor Tomlinson também, vai ser divertido. - A ideia de sair não me pareceu tão ruim afinal, eles iriam beber e não comer, ou seja, não teria riscos para mim. Suspirei derrotada.
-Que horas você vai passar lá em casa para me dar uma carona?
Max esboçou um sorriso como o de uma criança que acabara de ganhar tudo o que havia pedido em sua lista de natal.
///////////////
Me olhei no espelho uma última vez.
Até que eu estava aceitável, eu usava um vestido preto que não era exatamente justo e nem exatamente rodado, era apresentável e não marcava muito o meu corpo.
Eu ainda não havia me acostumado a usar roupas completamente coladas e que marcassem meu corpo com exatidão, é díficil, Jade está me ajudando, mas mesmo assim é díficil.
Fui até o banheiro e abri o armárinho pegando os comprimidos: O vermelho para saciedade, o branco para acelerar o metabolismo e por último uma cápsula com óleo de cártamo. Coloquei todos em uma caixinha e joguei dentro da bolsa que eu levaria.
Foram mais alguns minutos até que eu ouvisse uma buzina vindo da rua, peguei a bolsa e calcei minha botas com salto. Tranquei a porta e desci as escadas, logo dando de cara com um carro azul (Deus sabe a marca) e Max, que estava em.seu interior, sorrindo.
-Hey blondie.
-Olá Max. - Eu cumprimentei entrando no carro e sentando no banco do carona.- Então, aonde vamos?
-Ao Clocks. - Ele disse. -Um pub que fica em downtown, bem conhecido até.- Completou vendo minha cara de "ahn?".
-É...eu não costumo sair muito.- Eu disse fitando a rua.
-Bem, mas hoje iremos nos divertir. -Ele disse e o carro começou a se movimentar.
Quando chegamos ao tal Clocks eu pude ver que a atmosfera havia mudado, de minha rua tranquila e parcialmente deserta agora eu me encontrava em um ambiente movimentado, com várias luzes que marcavam a entrada do local.
Desci do carro e esperei que Max me alcançasse porque eu realmente não chegaria sozinha. Logo ele estava ao meu lado.
-Vamos? - Ele perguntou gesticulando para que eu fosse em sua frente.
-Vamos. - Eu respondi.
Adentramos o lugar que se encontrava em completa penumbra, de cara eu não reconheci ninguém, mas logo rostos conhecidos começaram a se mostrar. Vários "Oi Pezz" e "Que bom que você veio", fui comprimentando mesmo sem saber direito se já havia visto, mas não demorou muito para que eu vislumbrace alguém que eu com certeza conhecia.
-Olá Prof. Tomlinson. - Eu disse pronta para apertar sua mão, mas o homen me puxou para um abraço e riu.
-Apenas Louis, por favor. E eu estou feliz que você veio se juntar a nós Perrie.
-Eu também, Louis. -Eu disse um pouco envergonhada e já estava procurando um lugar para sentar quando o profes- Louis me chamou.
-Eu ia lhe apresentar esse meu amigo,as acho que você já o conhece. - Louis disse e eu me virei para ver a quem ele se referia e logo contemplei, parado na minha frente com um sorriso torto estava meu instrutor ou, como ele preferia ser chamado, Zayn.
[N/F] ATT sim! Porque o último capítulo estava muito curto pro meu gosto e era mais para explicar as coisas mesmo....Então aqui vai uma atualização digna. Xx
Ps. Dedico este aqui pra larrysquina, super fã que eu amo de paixão, xoxo gatinha e eu espero que vc goste desta att especialmente dedicada pra vc!
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Fix Me
FanfictionNa vida temos que lidar com vários números. Quantos aniversários já fizemos, a nota de uma prova, nossa senha do cartão, o número da nossa carteira de identidade... É por isso que chego a conclusão de que não somos mais rotulados, porém numerados. ...