Estou sabendo que o Louis virou um dos favoritos de vocês então, para matar a curiosidade....
Reunião do corpo de professores o caralho. Pensei enquanto subia em meu carro. Eu não havia ligado para Jade, na verdade, eu não havia contado à ninguém sobre o episódio no apartamento de Perrie e nem mesmo tentei entrar em contato com ela, já que ela não me atenderia de qualquer jeito.
Perrie precisava de ajuda e eu iria levar a ajuda até ela.
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Adentrei a universidade e fui direto para o anexo da direção e logo estava em frente a mesa de Dolores, a secretária do diretor.
-Boa tarde professor Tomlinson, em que posso lhe ajudar?
-Olá Dolores, eu gostaria de ver o arquivo de uma aluna se possível fosse.
-É claro, poderia me dizer o nome dela?
-Perrie Edwards.
Então a velha secretária se virou e começou a vasculhar em várias pastas e gavetas até que tirou uma pasta marrom e me estendeu a mesma.
-Aqui está professor.
-Muito obrigado, eu poderia devolver ela amanhã?
-Como desejar.
Segurei a pasta e fui para a minha sala, chegando lá coloquei a pasta em minha frente e a encarei.
Eu sabia que Dolores não me negaria esse favor, mesmo sendo uma invasão de privacidade, a velha me adorava e tudo porque eu a tratava com educação e gentileza, diferente de outros professores metidos.
-É para o bem dela Louis, você consegue fazer isso. -Eu disse para mim mesmo tentando me convencer de que não era tão errado quanto parecia. Mas era errado, e muito.
Com um suspiro abri a pasta.
E fiquei surpreso pois diferente de outros alunos, que as vezes chegavam a ter mais de dez páginas de arquivo, Perrie só tinha duas.
A primeira coisa que procurei foi pelo nome da pessoa que bancava os estudos dela, esperando encontrar o contato dos pais, mas tudo o que achei foi o nome dela mesma. Como ela conseguia pagar uma universidade tão cara? Ela nem ao menos tinha um emprego até onde eu sabia.
Derrotado, fui até o lugar onde deveriam estar os números e nomes de responsáveis para os quais ligar em caso de emergência. Apenas um nome : Jade, seguido do número de telefone da garota.
-Você só pode estar brincando! -Eu disse irritado.
Perrie Edwards não podia ser auto-sustentável aos dezessete anos para bancar a própria faculdade e ainda de declarar independente para o reitor. Não fazia menor sentido, algo não se encaixava.
Olhei mais uma vez. Letra por letra, até que achei uma observação ao final da segunda folha. Nela constava um telefone residencial e pelo prefixo eu pude ver que não se tratava de uma residência em Londres.
Prontamente disquei o número indicado e esperei, esperei e esperei.
Mas ninguém atendeu.
Então tentei novamente e esperei, até que alguém atendeu.
"Alô?" Uma voz feminina atendeu, a voz de uma senhora.
-Alô, meu nome é Louis Tomlinson e eu gostaria de falar com a senhora ou senhor Edwards. -Falei e a mulher demorou um pouco até que respondeu.
"Aqui é a senhora Edwards. O senhor Edwards já é morto. " Ela disse rispida e eu engoli em seco.
-Eu sinto muito senhora eu-
"Não sinta. Você não o conheceu para saber o quão maravilhoso ele era." Ela me cortou.
-Certo. -Eu disse tentando me recompor. - Eu gostaria de saber sobre sua filha Perrie Edw-
"Eu não tenho nenhuma filha! Sou uma viúva e moro sozinha, agora se você ligou para me afortunar eu-"
-A senhora não é a mãe de Perrie Edwards então? -Eu a interrompi.
"Perrie Edwards não é e nunca será minha filha. " A senhora disse e desligou.
○●○●○●○●○
Minha cabeça girava quando cheguei em meu apartamento.
O jeito como aquela mulher cuspiu o nome de Perrie não saia de minha mente. Eram muitas informações e nenhuma delas se encaixava.
Perrie não poderia bancar uma universidade sozinha.
Aquela mulher com certeza era a mãe de Perrie e ela com certeza tinha uma mágoa muito grande com a filha.
E então eu caí no sono, em meio a tantas dúvidas e questionamentos, mas com a principal delas em destaque:
Qual era o segredo de Perrie?
Hey fixers!! Já respondi as perguntas de vocês no ask.fm e sintam-se á vontade para fazer mais. Xx
Ask.fm/FixYourselfWithFixMe.*votem*
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Fix Me
FanfictionNa vida temos que lidar com vários números. Quantos aniversários já fizemos, a nota de uma prova, nossa senha do cartão, o número da nossa carteira de identidade... É por isso que chego a conclusão de que não somos mais rotulados, porém numerados. ...