Introdução

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[HISTÓRIA SEM REVISÃO:
SE AINDA ASSIM VOCÊ, CARO(A) LEITOR(A), DECIDIR PROSSEGUIR COM A LEITURA DESTE LIVRO, DESEJO-LHE UMA BOA LEITURA E AGRADEÇO À COMPREENSÃO]

Quando mais jovem, Christian vivia divergindo com Sra. Guiavila, sua mãe adotiva. E com o passar dos anos as desavenças entre ambos apenas se intensificaram, o que tornara cada vez mais difícil a convivência entre ambos.

Aos dezenove anos, dois anos antes da formatura, ele resolveu se casar para se ver livre da madrasta. Ela poderia ter lhe dado uma trégua, só que em vez disso preferiu vê-lo sofrendo após ter sido deixado pela noiva uma semana antes do casamento. O plano de Eloíse de arruinar mais uma vez a felicidade do sobrinho fora executado com sucesso.

Dois anos mais tarde, Christian viu mais uma vez o destino lhe sorrir. Ficou receoso devido aos acontecimentos ruins do passado, mesmo assim decidiu que daria uma segunda chance a si mesmo.

No entanto, como a vida é "cheia" de surpresas e na maioria das vezes desagradáveis, sua tão sonhada felicidade foi arrancada de si no momento em que ele soube que tinha sido deixado no altar pela mesma mulher que lhe havia jurado amor eterno. E nunca soube o porquê de tudo isso.

Como se a humilhação que sofrera perante aos amigos e colegas da empresa não fosse castigo suficiente, nesse mesmo dia, numa tentativa falha de fugir do pesadelo o qual ele chamava de vida, o seu carro perdeu o controle ao tentar desviar de outro veículo, capotou e esse acidente quase custara a vida do seu  irmão mais novo, Noah Rivera.

*****
Anos depois, mesmo tendo se tornado um excelente profissional no ramo em que escolhera atuar - Engenharia Civil, a mesma profissão do seu pai -, o passado ainda o assombra constantemente. Isso porque o seu meio-irmão ficou com sequelas muito graves do acidente de anos atrás.

O caos se instala na mansão Rivera quando a família descobre que estão à beira da falência e o tratamento do filho mais novo é extremamente caro. Logo, a solução encontrada pelo chefe da família é vender a empresa Guiavila Rivera para que eles consigam liquidar as dívidas que contraíram ao longo dos anos e custear as despesas hospitalares do filho mais novo.

O destino mais uma vez, implacável como sempre, faz os caminhos de Christian e Dalton Lacerda se cruzarem.

D. Lacerda.

Dalton Lacerda é um magnata extremamente poderoso, articulado e um dos homens mais ricos do país e, para a surpresa de Christian, o melhor amigo de seu pai. Antes de conhecê-lo, durante um jantar para falar sobre negócios, Dalton parecia ter bastante interesse em comprar o imóvel - empresa de engenharia civil. No entanto, algo naquela noite o fez mudar de ideia e agora, em vez da empresa, o bilionário só tem um único interesse: tornar Christian seu genro por meio de um contrato de casamento com a herdeira rebelde do empresário, Dehayne Lacerda.

******
- Como deixei a situação chegar a esse ponto?

Observo o objeto dourado preso à minha mão esquerda, pela milésima vez, incrédulo. O destino nunca fora muito generoso comigo, todavia, ultimamente, confesso que ele foi longe demais.

Em frente ao meu quarto, giro a maçaneta, abro a porta devagar e por pouco não vejo a Dehayne sem roupa. O vestido branco - agora amarelo - que ela usava horas atrás está jogado no chão e pisoteado, uma amostra do quão feliz ela está com a nossa conveniência.

- Perdoe-me, eu não sabia que estava aqui - balbucio, constrangido, e fecho a porta em seguida.

- Sai daqui, seu idiota!! - Ela atira alguns travesseiros na minha direção. Como se não bastasse ter me casado a contragosto, agora vou ter de suportar uma garota de temperamento altamente inflamável e bipolar.

Ainda no corredor, me recosto na parede, aturdido. Dehayne surge atrás de mim logo depois, furiosa. E traz consigo algumas roupas minhas, lençóis, travesseiros e outros objetos. E para diante do meu olhar atônito.

- O que está fazendo, garota? Caso você ainda não percebeu, esse é o meu quarto. Você não está cogitando a possibilidade de... - Não consigo terminar a frase diante do ataque de fúria dela, no segundo seguinte.

- Você é que ainda não entendeu, meu nem tão querido marido, esse ERA o seu quarto, agora ele é meu. E não, não pense que vou dormir ao seu lado, não vou tolerar a sua presença nem mesmo que seja para dormir no chão deste quarto. E por fim, mas não menos importante, você não sabe do que sou capaz, então FIQUE LONGE DE MIM E DO MEU QUARTO. - Bate a porta com violência.

- Calma, Christian! Inspire, expire...

Isa.

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