Capítulo 27

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Depois de 2 anos cá estou para terminar o que comecei. Desde já quero pedir desculpas por ter deixado de lado essa história.

Quando comecei a escrever esse livro, queria apenas me esquivar um pouco da realidade, mas já amava escrever. Não tinha ideia que AURPAV receberia tanto apoio. E sou muito grata a todos os meus leitores por isso.

Quando eu concluir a obra aqui no wattpad vou retirá-la da plataforma pra reescrevê-la. Mas sem tirar a essência dos personagens.

Perdoem essa autora porque ela está um pouco enferrujada 🤭

Sem mais delongas, vamos para o capítulo 27

Christian

O caminho até o hospital seria bem mais tranquilo se não fosse esse trânsito intimidador, repleto de avenidas congestionadas e filas quilométricas logo cedo, o que não combina nem um pouco comigo. Por isso escolhi viver em Dalence, um estresse diário a menos pra variar.

Entro em um prédio branco com detalhes cinzas na fachada. Após me identificar na recepção, recebo um adesivo - de visitante - para colar no blazer. A recepcionista informa o número do quarto em que o meu irmão está e me conduz gentilmente até o elevador.

" Quarto 202" leio apenas com o pensamento enquanto espero ansiosamente para ver o Noah e quando a porta do elevador se abre tamanha é minha surpresa ao encontrar Dr. Alexandre Collor. O médico que cuida do meu irmão.

O cumprimento com um aperto de mão. E seguimos conversando até chegarmos ao andar onde fica o quarto do meu irmão.

- Com Licença, Noah, posso falar com você um instante? - Dr. Alexandre pergunta logo que adentra o quarto 202.

- Claro que sim, doutor. Já estava ficando chateado por ficar tanto tempo sozinho - diz Noah em tom brincalhão. Está diferente da última vez que o vi. Seu rosto corado, o sorriso largo e os olhos brilhantes, reforçam isso. Parece que ganhou um pouco mais de corpo também.

- Tem alguém lá fora que gostaria muito de te ver. Posso mandá-lo entrar? - Um misto de sentimentos transparece no rosto de Noah. Arrisco dizer que seria algo entre dúvida e curiosidade.

- Quem gostaria de me ver? 

- Não vou estragar a surpresa. Veja você mesmo. - Dr. Alexandre vem até a porta e faz sinal para que eu entre.

- Chris.. - Noah mantém os olhos fixos em mim, sem esboçar nenhuma reação. Caminho até ele, que continua sentado sobre a cama com as pernas cruzadas, e abraço-lhe. Demora alguns segundos para ele reagir ao meu abraço e correspondê-lo.

- Oi, Noah. Desculpa a demora em vir vê-lo. Eu queria ter vindo antes, maninho. - Vejo que ele está chorando e me calo por um momento. Talvez seja raíva por eu ter me comportado como um babaca desde aquele maldito acidente, principalmente nos últimos meses.

- O que foi que eu te fiz? Você simplesmente sumiu, Chris. Por que me abandonou? - Ele limpa as lágrimas, deixando um leve rubor no rosto.

- Sinto muito, Noah. Sinto muito mesmo. E vou entender se não quiser falar comigo.

Noah me olha nos olhos novamente e  me envolve em um abraço, apertando a minha mão com força. A essa altura o médico já não está mais conosco. Nos deixa à francesa.

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