capítulo 25

45 4 0
                                    

Max: a máquina começou a apitar, logo vários médicos entraram nos expulsando do quarto. Após longos minutos o médico veio até nós com a notícia:
- e então doutor?
- sinto muito mais infelizmente o senhor Hank veio a óbito.
- Não!
- sinto muito!
- NÃO, PAI!
- calma Phoebe!
- ISSO NÃO TÁ ACONTECENDO! MEU PAI NÃO PODE IR!
- Hey!
A abracei e tudo que a mesma fazia era chorar, Phoebe sempre foi muito apegada com nosso pai.
- sinto muito mas ele se foi!
Phoebe ficou chorando agarrada a mim por alguns minutos,  mamãe dava apoio os mais novos que choravam incosolados e eu dava a Phoebe.
- o que vamos fazer sem o papai?
- eu não sei, filha, eu não sei!
- e as contas pra pagar?! Comida? Escola? Roupas?
- a gente vai dar um jeito eu sei que vai!
- não tem mais jeito, acabou estamos na fossa!
- não diga isso Max!
- mas é a realidade!
- não não é! Eu e seu pai sabíamos que acidentes poderiam acontecer conosco então o seguro paga a casa!
- então a casa é nossa?
- é. ..
- do que adianta ter casa e não ter comida?
- eu sei queridos vamos dá um jeito!
- eu espero!
Saímos inconformados do hospital e fomos diretamente pra casa onde foi tufo que nos restou. Entramos em silêncio que eu mesmo quebrei:
- e se você só tivesse de pagar por 3 pessoas?
- como assim Max do que você tá falando?
- eu tô falando de eu e Phoebe irmos embora!
- oi?
- é a gente podia ir pra Nova York,  a cidade das oportunidades!
- oh inteligente a cidade das oportunidades é Los Angeles!
- meninos não briguem!  Max a sua idéia é boa mas como vocês sobreviveriam em Nova York além do mais sozinhos?
- trabalhariamos!
- tem certeza que conseguiriam?
- tenho mãe!
- vou ver o que consigo fazer!
Mamãe saiu com outros dois e Phoebe me encarou incrédula:
- Max eu não pretendo sair de Hiddenville você sabe o motivo!
- Oyster!
- não podemos sair sem explicar-los o motivo de estarmos partindo.
- tem razão! Vou atrás da Sarah e você do Oyster!
- tudo bem!
Fui até a casa de Sarah e toquei a campainha e quem atendeu foi o tio dela o senhor Mcgrath:
- olá senhor Mcgrath vim ver sua sobrinha, ela está?
- minha sobrinha? !
Ela falou irônico e em seguida deu gargalhada.
- ela não que te ver nem pintado de ouro, só pra ter uma idéia meu jovem. Se eu fosse você eu a deixava em paz por que você foi o único que acreditou nessa relação tosca.
- mas...
- achou que minha sobrinha fosse se apaixonar por um inseto como você? Pobre menino!
Ele falou e sai correndo, corri até o ar me faltar nos pulmões. Entrei por algumas vielas e vi um beco onde me sentei encostado na parede e comecei a chorar incansavelmente aquilo me doeu pronfundamente.
Phoebe: Max me permitiu ir ver meu namorado ele já havia chegado de viagem hoje pela manhã. Bati a porta de sua casa e a mesma estava entreaberta suspirei e entrei na casa silenciosamente. Andei até onde ficava seu quarto e o mesmo se encontrava assim como a outra, entreaberta. Entrei de mansinho no quarto e vi o que me destruiu pela segunda vez, no chão havia sob a cama uma mulher sentada.
- Madison?
- ah, oi Phoebe! Tá procurando pelo Oyster? Ele tá tomando banho! Quer que eu chame?
Não precisei dizer ou fazer nada pois meu corpo reagiu da pior maneira. Saí correndo com a visão embaçada  de tantas lágrimas,  não acredito que esse tempo todo ele me fez de idiota. Depois de no máximo 1 hora chorando por algum lugar qualquer me levantei e fui embora,  cheguei em casa tomei banho e esperei Max chegar.
- o que...
- o que tamos esperando? vamos embora agora!
- vamos!
Max subiu ao quarto e pegou as malas, pegamos o dinheiro com a mamãe e nos despedimos em seguida partindo. Pegamos um ônibus no final da cidade,  e partimos rumo a Nova York. Deitei a cabeça sob o vidro e acabei dormindo com o som da fina chuva que caía lentamente do lado de fora.


A Nerd e o Popular ( Sarax )Onde histórias criam vida. Descubra agora