capitulo 43

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Phoebe: acordei no dia seguinte em um lugar diferente do que eu havia dormido. Analisei os móveis e constatei que estava no meu quarto. Fui até a sala e quando cheguei lá Oyster ainda dormia no sofá todo esparramado, ele deve ter perdido a noção da hora afinal hoje é sábado. Fui pra cozinha e comecei a fazer o café da manhã. Acordei as crianças que ficaram muito felizes por que o pai ainda dormia.
- acorda papai!
As crianças esboçavam um sorriso imenso enquanto chamavam docemente o homem adormecido que abria os olhos lentamente.
- bom dia papai...
- bom dia...
Ele falou lentamente se sentando no sofá.
- eu acho que dormi de mais eu já vou...
- fica pelo menos pro café...
Eu me encarou surpreso pelo estranho e inesperado convite.
- está bem...
Ele falou sem jeito e se levantou vindo até a cozinha. Ele se sentou a mesa e eu o servi com café, pão doce com geleia  e suco com bolo de laranja que eu havia comprado no dia anterior.
- papai...
- oi?
Ele falou encarando as crianças que estavam brincando com a comida mas logo pararam e dando um sorriso responderam.
- a gente fez uma surpresa pra você!
- pra mim?
- uhum...
- nós vamos buscar...
Elas saíram correndo e o homem olhava pra porta com um sorriso. Quando as crianças voltaram mostraram pra ele um desenho:
- essa é nossa família!
Ele se levantou e pegou o desenho ficando a altura deles, respondeu docemente:
- que lindo crianças!  Quem foi que fez?
- nós fizemos juntos!
- pelo desenho tão bonito vocês merecem um prêmio.
- um prêmio?
- uhum...
- o que é?
- é surpresa!
- nós amamos surpresa mas o que é?
- eu ia levar vocês pra me irem ver andar de moto!
- podemos também? !
- lamento mas é perigoso e só podem adultos!
- não vejo a hora de ser adulto logo!
- eu também!
Eles saíram resmungando e o adulto se levantou ainda olhando os. Ele pegou as xícaras da mesa e trouxe até a pia onde eu estava lavando pratos, colocou os ao meu lado mas eu ainda não o estava encarando, quando ele ia saindo da cozinha eu pedi:
- será que dá pra você levar as crianças pra casa da minha mãe?
- claro... eu ia lá mesmo...
- obrigada!
Ele falou com as crianças e os mesmos saíram com ele. Eu estou com a casa só pra mim e isso me incomoda um pouco,  acho melhor eu sair pra pegar um ar. Tomei banho e vesti uma roupa de caminhada e fui até o parque de Hiddenville,  enquanto eu corria avistei uma ruiva tomando água e ela me parecia familiar. Aproximei -me dela que parecia esperar alguém, vi quando um homem apareceu e a beijou, logo do carro que ele saiu desceram duas crianças uma ruiva e uma cabelos castanhos escuros. Ela conversou com o homem algo que não escutei, o homem saiu e me afastei dali mas acabei esbarrando em alguém :
- me desculpe... Sarah?!
- Phoebe?!
- oi, quanto tempo! Como é bom te ver!
- pena que não digo o mesmo!
Ela respondeu seca e grossa.
- nossa!
Respondi sem graça e ela perguntou impaciente e meio irritada.
- vai fingir que nada aconteceu?
Ela parecia indignada e irritada, já sei que rumo vai ser essa conversa.
- 6 anos se passaram mas você continua a mesma sonsa... que se faz de desmemoriada...
- Sarah eu...
- eu sei o que vai dizer mas acredite eu não irei cair nessa conversa de gêmeos thunderman outra vez...
- Sarah eu não quero discussão com você, principalmente porque eu não quero manchar o nome da minha família...
- que família essa em?!
- sua briga é com Max não me envolva!
- tem razão minha briga não é com você é com a sua família inteira, por culpa de vocês minha vida foi destruída!
- o que minha família tem a ver com isso?
- foi culpa da sua família termos sofrido tanto tempo! E desde que chegaram em Hiddenville tudo que fizeram foi atrapalhar e destruir vidas!
- termos?
- Oyster também sofreu muito! Ah é você não conhece a história toda! Eu sofri por culpa dos dois,  perdi uma amiga e principalmente meu coração... eu sofri e você não imagina o tanto...
- Eu sei que você sofreu mas você não quer saber da história toda? O por que de termos ido embora?
- ...
- imaginei...
Foi a ultima coisa que disse antes de sair em silêncio e deixar a mulher ali chorando sozinha, chegando em casa, jantei, troquei de roupa e dormi. No dia seguinte estava assistindo na sala quando chega mensagem no meu celular:
- Phoebe!
- oi?
- será que dá pra você vir pra cá?
- pra quê?
- pra vigiar as crianças. ..
- não dá. ..
- por favor... pela segurança deles...
- tá bem, já eu chego!
Desliguei a televisão e fui trocar de roupa. Cheguei lá encontrei as crianças com um rapaz que eu nem conheço.
- eii você...
Eles que estavam olhando pelo vidro temperado se viraram e as crianças pularam em mim dando um sorriso maroto e com saudade.
- você deve ser a Phoebe!
O rapaz quebrou o transe que eu estava.
- sou,  cadê o Oyster?
- entrou na pista!
- aquele...
Olhei pras crianças e parei o que estava prestes a dizer. Olhamos pra frente e faltavam apenas 5 segundos pra começar a corrida, foi dada a largada e Oyster estava na frente vi que ele era bom e o rapaz sussurrou:
- viu o cara é bom...
- estou começando a achar isso...
Ficamos em silêncio por longos minutos que foram quebrados por um apito que marcou o fim da corrida e o ganhador. Ficamos vendo pelo vidro que Oyster havia ganhado e o estavam parabenizando,  por ter muito lama ele saiu do local.
- pra onde ele foi?
- foi trocar de roupa!
- ata!
- de lá ele vai dar entrevista no no terceiro andar!
Quando ele disse aquilo as crianças saíram correndo e corremos atrás deles. Chegamos  a tempo de ver ele dá uma entrevista:
- e a que você deve essa vitória tão importante?
- eu devo essa vitória a minha mãe e a principalmente e a  meus tesouros. Devo a Phoebe por me dá esses presentes que são meus filhos... que eu amo tanto...
Quando ele falou aquilo olhando pra nós os holofotes se focaram em mim e nas crianças que eu havia pego e que agora estavam em meu colo. Senti uma certa sensação se espalhar seguida de um sorriso, após uma pequena entrevista senti que alguns cochichavam sobre mim e as crianças e o como  estávamos ali em Hiddenville tão longe de Nova York. Mas eu não liguei tudo que eu prestava atenção era em mim e em naquelas pessoas que eu amo tanto e que não vivo sem.

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