Sarah: depois que Gideon foi embora me desculpei envergonhada.
- é... desculpa!!!
- sem problemas! Ele mereceu!
Max disse com um sorriso de canto, e logo Nana interrompeu a pequena saia justa que se instalou no ambiente.
- Sarah, querida!
Nana me abraçou fortemente e estava aparentemente feliz.
- que bom que você se livrou desse estupício que você chamava de marido!
- Nana!!!
Disse sem graça mas não pude segurar o riso, Nana realmente não gostava do Gideon.
- Bem, já vi que estou sobrando na conversa... então é melhor eu ir...
- Max!
Chamo e ele me encara.
- obrigada!
Ele apenas sorri e entra no carro.
Entro na casa e percebo o silêncio constrangedor pelo que acabara de acontecer.
- te entendemos patroa, a senhora não perderá nosso respeito pelo que acabou de acontecer...
- obrigada Pierre, suas palavras me confortam! Mas não sei ainda se serei a mesma, afinal eu fui feita de boba e na minha própria casa!
- filha...
Diz Nana amável mas a interrompo.
- Nana sei que só quer o meu bem mais eu preciso ficar sozinha, por favor!
Pierre toca em seu ombro e ela apenas acente compreensiva, termino de subir as escadas e vou pro meu quarto. Sento de costas para a porta e me permito chorar, não de tristeza mas também não posso negar que também chorei de felicidade, pensei que estávamos bem e agora descubrir isso me incomoda, me fere gravemente pois estávamos vivendo um relacionamento de mentira; onde o mais fraco se machuca.
Vejo na cômoda um retrato nosso e o derrubo, o fazendo se quebrar... se o amor não existia então por que me fez acreditar nisso?! Por que eu sou tonta, por que eu sou boba... sento no chão em meios aos vidros e acabo dormindo. No dia seguinte a casa estava um silêncio total, desço até o andar de baixo e vejo todo mundo conversando mas se calam quando chegam.
- oi Sarah!
- oi Nana! O que tá acontecendo?!
- nada só estamos conversando!
- sobre o que posso saber?!
- filha, espero que seje forte pro que vou dizer... o Gideon morreu!
- que?!
Digo incrédula e atordoada passando as mãos pelo cabelo.
- não. .. diga que está mentindo diga!!!
- eu queria mas não posso...
- não. ..
- Lamento Sarah...
- não... não...
Digo me lamentando e colocando as mãos no cabelo e deixando as lágrimas intensas caírem. Nana me abraça e fraquejo ao me jogar sobre o chão, caindo de joelhos... Nana segura meu rosto mas me solto e fico olhando pro chão enquanto fico chorando mais ainda.
Max: hoje a tarde foi o enterro da minha avó e estranhei que Sarah, não tivesse vindo, mas também eu havia pisado na bola. Assim que o padre disse as palavras finais, vim embora; cá estou na cozinha esquentando comida de 3 dias atrás.
- eh vida...
Olho pra trás e vejo meu maninho parado na porta.
- sabe você tem que bater na porta!
- pra quê se eu tenho a chave?!
- e posso saber quem te deu?!
Ele me encarou sério e conclui.
- nem precisa dizer a resposta... amanhã eu troco a fechadura!
- nossa que rancor todo é esse?! No enterro da vovó notei que você esteve assim o tempo todo! Discutiu com a Sarah?!
Ele disse sentando no balcão, e pegando uma maçã, tomei a maçã e a mordi mas não contive a surpresa.
- o que você disse?!
- perguntei se você brigou com Sarah, percebi seu mau humor de longe então imaginei que fosse isso... acertei?!
- você é adivinho ou o que?!
- nem um dos dois, morei com você tempo de mais pra saber que você fica de mau humor quando algo te incomoda! Então o que tá acontecendo?!
- nossa pra apenas um moleque você me conhece bastante o que só prova que você está querendo saber pra fofocar pra Allison! Acertei?!
Ele ficou de queixo caído e após dar uma pequena risada sentei ao seu lado.
- ... mas posso te contar! É uma longa história mas tudo que precida saber é que eu acusei Sarah de ter me roubado a ultima chance de ver nossa avó com vida...
- você acusou ela de que?!
- de ter sido a última a ver nossa avó, a última a falar com ela!
- entendi mas como Sarah entrou nessa história toda?!
- senta que lá vem história!
- já tô sentado...
Revirei os olhos e dei início a história.
- 4 dias atrás levei Sarah pra conhecer a vovó, na verdade eu só ia levar as crianças. Mas aconteceu que a vovó cismou que queria conhecer minha esposa, então fizemos um acordo de fingir que éramos casados... pra tentar enganar a vovó... vou morrer com a dúvida se ela descobriu ou não... Sarah e eu discutimos, ela passou mal; a ajudei e depois fiquei no quarto com a vovó, ela percebeu minha inquietação e cismou pra falar com Sarah, ficamos curiosos e ouvimos a conversa atrás da porta... ouvimos soluços então sabíamos que havia acontecido algo, então arrombei a porta e vi Vovó morta! A levamos pro hospital e Sarah ficou lá com a gente durante 15 horas... ela discutiu com o marido e a defendi, disse que estava me metendo na vida dela e discutimos... aí ontem de manhã fui buscar as crianças na casa da babá dela que disse que ela havia saído de casa muito rápido e não disse pra onde ia... aí desconfiei que ela havia ido atrás do marido... deixei as crianças na escola e fui rapidamente pra casa dos Mcgrath... chegando perto da casa ouvimos uma discussão... e era a fala da Sarah que tava claramente discutindo com alguém... esperamos do lado de fora pra ver se os ânimos se apaziguavam... não demorou muito Sarah ameaçava o marido e uma mulher... eles tavam pelados por isso alguns riam e fofocavam... eles tentaram humilhar Sarah mais aí ela me beijou... depois disso eu não oubi mais falar dela... deve tá com raiva de mim e tem motivos pra estar! Ufa, terminei...
Dizia as palavras rapidamente e extremamente sufocante.
- calma respira...
Respirei pesadamente e o garoto debochou.
- poxa, se eu soubesse que essa história seria tão dramática assim, eu teria trazido pipoca!
Rolei os olhos e disse me levantando indo a geladeira e pegando uma garrafa, assim dando um gole.
- eu não sei por que ainda te conto as coisas...
Coloco a garrafa na bancada enquanto Billy mechia desinteressadamente no celular.dei um longo gole na bebida e Billy parou de mecher no celular e me encarou.
- tá sentindo esse cheiro?! Parece ser de coisa queimando... você deixou algo no micro-ondas, por que se deixou TÁ PEGANDO FOGO!!!
me viro e olho o micro-ondas em chamas, cuspo a água com a lembrança da comida que deixei esquentando.
- puta merd*
Corro até o fogaréu que estava se alastrando e pego o extintor de incêndio, assim apagando de vez aquele fogo todo. Com uma luva abro a porta do micro-ondas e só vejo fumaça, muita fumaça. Tossindo muito, pego o que tava lá dentro e ponho sob a pia; Billy me encara incrédulo.
- como é que você esquece, sua comida dentro do micro ondas?!
Poderia ter causado um incêndio!
- e você acha que eu não sei?! A culpa é sua!
- minha?! O que eu fiz?!
- você chegou e tirou minha concentração, justamente na hora do meu jantar!
- desde quando comida de não sei quanto tempo iria ser janta de alguém?!
Ele diz irritado cruzando os braços, suspirei pesado antes de dizer.
- agora não tenho mais o que comer, acho melhor pedir pizza! Vai querer?!
Ele me encarou ainda de braços cruzados mas não demorô nem 10 segundos, me encarou de novo e descruzou os braços.
- tá você venceu...
- esse é meu garoto...
Digo bagunçando seus cabelos e ele apenas sorri um pouco emburrado mas que passou imediatamente.
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A Nerd e o Popular ( Sarax )
FanfictionSarah mcgrath é uma simples nerd da escola de Hiddenville. Estudante e inteligente está sempre solitária, mas quando conhece Phoebe elas se tornam amigas. Sarah usa essa amizade para se aproximar de Max irmão gêmeo de Phoebe. Max thunderman é um...