A Nerd e o Popular ( Sarax )

Capítulo 83

Max: eu estava na casa da Sarah quando polícias me levaram preso.
- Max Thunderman?!
- sou eu, por que?!
- está preso!
- mas não fiz nada!
- veremos!
Ele vem até mim rapidamente e me algema. Não me deixa nem explicar e já vai me direcionando até o carro que estava estacionado na frente dos portões da mansão. Claro que tentava me soltar, afinal estava sendo levado sem nenhuma explicação aparente de um possível crime que eu tenha
" cometido".
- Não podem levá -lo preso!
Sarah corre atrás de nós tentando discutir.
- temos uma ordem de prender Max Thunderman!
- que?! Sob que acusação?!
- ... como o principal suspeito da morte de Gideon Mcgrath!
Quando o policial disse que eu havia matado o marido de Sarah eu fiquei louco tentando me defender sob tal acusação injusta, olhei pra Sarah estática e vi que em seus olhos tinham decepção e medo. Me debato mais ainda e logo tento me defender pra ela.
- eu não o matei... me soltem! Sarah!
Sou jogado abruptamente no carro e levado até o departamento de Polícia de Hiddenville. Chegando lá dentro, haviam várias pessoas me encarando então fui direcionado pra uma sala onde pegaram meus pertences pessoais em seguida eles me dirigem pra uma outra sala onde haviam uma mesa de aço e uma cadeira. Comigo me debatendo um policial entra e me algema na mesa.
- para de se debater!
- nunca!
- se debata o quanto quiser ninguém vai te ajudar mesmo!
- me soltem eu não fiz nada, juro!
Tento a todo instante me soltar enquanto repito a mesma frase.
- me soltem eu não fiz nada, juro!
Gritei a mesma coisa mas 6 vezes até que me dei por vencido e me calo abaixando a cabeça.
- Max Thunderman!!!
Um homem me chama através do megafone e levanto a cabeça na esperança de ser solto.
- oi?
- a senhorita Mcgrath, está aqui!
Ele diz friamente e a imagem de Sarah me vem a cabeça, ela está aqui mas pensa que matei o marido dela. Sei que isso não é verdade e tento me defender diante dela.
- Sarah?! Sarah você tem que saber, eu não matei Gideon! Eu juro, eu te amo mas nunca faria isso com alguém! Você tem que acreditar em mim!
Um silêncio constrangedor é instalado e segundos após é possível ouvir soluços, ela estava chorando e sei o por que. Me debato e me sacudo na tentativa de me soltar daquelas malditas algemas e explicar minha inocência.
- Sarah! Não, me soltem! Ela está chorando, precisa de mim! Me soltem! Enquanto tentava me soltar eu gritava, nessa hora chegam guardas.
- silêncio!
- Sarah!
- eu disse silêncio!
Um deles vem até mim e me dá um choque na lateral do abdômen.
- ahhhhhh!!! Sarah!!!
- ele não quer cooperar!
Ouço do pequeno rádio em seu ouvido um pequeno chiado.
- usem a força bruta, então!
- sim senhor!
Ele vem até mim e me dá um choque tão potente no pescoço que caio desmaiado sob a mesa.
Acordo com alguém me chamando, abro os olhos lentamente e vejo que ainda estou no mesmo lugar.
- quem é você?!
- sou o Pierre, estou cuidando desse caso!
- o que eu faço aqui?!
Digo ainda atordoado me acostumando com sua voz alta em meio a escuridão.
- está aqui pra dizer sobre a morte de Gideon Mcgrath!
- o senhor está gravando nossa conversa?!
- estou! Algum problema?!
- nenhum, assim talvez se convençam de que EU NÃO MATEI GIDEON MCGRATH!
- acalme- se! Só estou aqui pra conversar! Conhece Sarah Mcgrath desde quando?!
- desde que me mudei pra Hiddenville 7 anos atrás!
- qual sua relação com a família Mcgrath?!
- bem... sou pai dos filhos dela!
- pai?!
- sim... de uma relação que tivemos 6 anos atrás!
- soube de uma briga recém que o senhor teve com Gideon Mcgrath, em um hospital...
- não brigamos, ele discutiu com Sarah depois disso não o vi mais!
- poderia descrever melhor a discussão entre eles?!
- claro, ele estava com ciúmes e queria leva-la pra casa a força, eu a defendi...
- como exatamente?!
- a gente não brigou se é isso que quer saber!
- nem depois que ele foi embora?!
- não. .. a minha avó havia morrido e eu tive de ir comunicar minha família!
- mas isso não significa que depois o senhor não o viu...
- JÁ DISSE, NÃO MATEI GIDEON MCGRATH!
- mas estava interessado na esposa, o que confirma que o senhor tinha sim motivos para executa-lo!
- MAIS QUE CACETE! VOCÊ ESTÁ AQUI PRA CONVERSAR OU PRA ME ACUSAR?! JÁ DISSE QUE NÃO O MATEI!
Digo me levantando e batendo a mesa, ele não se intimidou e continou sentado.
- bem... terminamos por aqui...
Ele diz o mais natural possível, e com sua voz fria e familiar levanta-se dando uma ordem ao sair.
- levem...
Guardas entram e logo não me lembro de mais nada, tudo se tornou escuro.