01 início

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1. Geovane [Revisado]

Me sentindo perdido. O que eu faço? Não sei para onde ir...

*1 dia atrás.

Quem não ama um sítio da avó. Bom como é final de semana, e único dia que meu pai está em casa, resolvemos ir visita-la (Ele resolveu) para falar a verdade minha vó é uma cascavel, sempre jogando seu veneno e poluindo a cabeça do meu pai.

Ela como uma boa pessoa antiga é homofobica (que legal um neto gay). Me lembro que quando chegamos aqui no sábado, ela já veio falando que meu lindo cabelo estava grande e que isso era coisa de mulher.

Velha nojenta (me desculpem, não sou obrigado a gostar de ninguém), e não parou por aí ela deu um decreto para que meu pai tirasse o meu amado celular, AAAA não mesmo só consigo ter namorado virtual (se você é uma pessoa envergonhada vai me entender bjs migo rsrs).

O meu sábado não foi tão agitado a viagem me cansou bastante poxa nunca pensei que 4 horas sentado em um banco de carro iria tomar tanto minhas energias, pelo menos tenho minha sagrada playlist que me salvou.

O meu sábado não foi tão agitado a viagem me cansou bastante poxa nunca pensei que 4 horas sentado em um banco de carro iria tomar tanto minhas energias, pelo menos tenho minha sagrada playlist que me salvou

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*Atualmente.

No domingo a noite, que veio a bomba quando ja estavamos em casa, o celular do meu pai toca e sua feição muda.

Ele só entrou no meu quarto e saiu jogando minhas roupas para fora, ele estava vermelho e eu só fiquei paralisado.

-- JUNTA tuas coisa e sai da minha casa AGORA.

Ele apenas gritou e entrou para seu quarto. Sem entender nada eu so peguei minhas coisas e sai, (Sim gente eu simplismente sai).

Ele não falou comigo, não deu nenhuma explicação sobre o motivo da expulsão.

Fiquei sabendo através de uma prima minha que o motivo seria que os meus tios descobriram que eu gostava de garotos, pois pegaram seu celular e viram todas as nossas conversas, PORRA essa palavra me define.

Não sabia para onde ir, antes de sair fui até meu quarto e peguei alguns objetos pessoais e guardei, eu tinha um dinheiro guardado, não era muito porém, ajudava muito.

E quando me sentei no banco daquela rodoviária tudo veio à tona, posso até querer passar uma imagem de pessoa forte e segura, mais eu sou apenas uma pessoa assustada e amorosa, chorei como nunca antes

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E quando me sentei no banco daquela rodoviária tudo veio à tona, posso até querer passar uma imagem de pessoa forte e segura, mais eu sou apenas uma pessoa assustada e amorosa, chorei como nunca antes

Foi mais difícil conseguir entender de onde vinha aquela rejeição.
O processo de dor daquele momento foi algo praticamente indescritível.

Não há palavras que expliquem aquele momento, porque ele é difícil de compreender, como alguém que você ama abre mão de você por simplesmente não aceitar a sua orientação sexual?

Naquele momento o mundo tinha sumido, e só restava eu e minha dor. Sinto alguem tocar em minha costa, olha para a pessoa que havia me tocado, e era uma garota.

-- tá tudo bem? -- pergunta me olhando

-- Eu pareço bem? -- falo áspero

-- calma ai, só estava preocupada. -- fala ela se sentando do meu lado, em uma de suas mãos estava um copo de café, o que fez minha sede ficar tão intensa.

-- pega.-- fala me dando o seu café.

-- Não precisa. -- falo grosseiro de novo

-- se você quer morrer de desidratação, tudo bem. -- fala ela nem ligando para minha grosseria

(Ok me rendo...)

-- desculpe, não queria trata-lá desse jeito. (Na verdade queria sim. Kkk)

-- tudo bem japinha.-- fala ela me dando novamente seu café.

-- descendência coreana. -- falo baixo

-- como?-- pergunta ela

-- Descendência coreana, não sou japonês. -- falo bebendo um pouco daquele maravilhoso líquido.

-- tem diferença? -- pergunta ela passando a mão em seu cabelo, parece até que ela mesmo está se fazendo essa pergunta.

E assim começou a minha história...

PRIMEIRO CAPÍTULO. Gente desculpa se ta meio sem sentido, CALMA.

Marque qualquer erro que você perceber, para que eu corrija.


Meu jeito ( Romance Gay ) Parte 1 & 2Onde histórias criam vida. Descubra agora