Geovane
Quando cai na real sobre oque eu havia acabado de fazer, me afasto de Paulo rapidamente.
-- Desculpa, isso não deveria ter acontecido. • falo
Ele parece ficar com raiva, mais logo se acalma.
-- tudo bem, eu entendo. • fala ele abaixando a cabeça. -- que tal mais uma taça de vinho? • pergunta se levantando e indo em direção a algum lugar.
Logo ele volta com as taças cheias e me dá uma, agradeço e sinto o saboroso liquido.
Abro os olhos e não consigo ver nada, eu tinha certeza que estava de olhos abertos, mais a escuridão que estava naquele lugar não me permitia ver nada, tento me levantar e não consigo, só então sinto que minhas mãos estavam presas, tento me lembrar de alguma coisa, e as únicas coisas que me vinham na memória era do Paulo me dando uma taça de vinho, não é possível que isso esteja acontecendo, como eu fui tão burro a esse ponto?
Começo a chorar, não consigo gritar pois minha boca estava amordaçada, ouço barulhos de passarinhos, começo a me debater na cadeira e o máximo que consigo e tirar a cadeira do lugar, eu não sabia mais oque fazer.
-- porque todo esse alarde? • pergunta o Paulo abrindo uma porta, permitindo assim a entrada de luz que machucou meus olhos.
O encaro com tanto ódio, eu havia confiado nele, eu não sabia que ele seria capaz disso.
-- não me olhe assim, eu não vou fazer nada para você, apesar de eu querer muito. • fala ele com um sorriso malicioso no rosto
Yure narrando.
Já faz dois dias que eu não tenho notícia do Geovane, eu não sabia oque fazer, falei com o pai dele e ele não sabia de nada, eu não tinha ideia de onde ele estaria, a possibilidade da Stefany está com ele me assusta, eu estou tentando ser forte, porra tentar não pensar no pior é difícil.
-- chefe? • fala um dos homens que faziam a segurança da entrada do morro entrando na minha sala
-- solta o papo que eu não tô pra muita conversa. • falo irritado
-- uma moradora que mora na entrada do morro disse que viu o Geovane entrando em um carro. • fala ele sério
-- porra, ajudou muito. • falo
-- sério? • pergunta ele
-- não. Essa droga de pista não dá em nada. • falo me jogando novamente na cadeira
-- ela disse que viu o motorista. • fala
-- me leva lá. • falo me levantando e saindo de lá
Quando estávamos descendo o morro vejo Francine com Gabriel, logo eles vem até a minha direção.
-- descobriu alguma coisa? • pergunta Francine
-- supostamente. • falo
Logo todos nós fomos até a direção da casa da suposta mulher, quando a mesma me ver parece ficar um pouco assustada.
-- conta como que o cara era. • falo
-- a ele tinha um carro muito luxuoso, consegui ver rapidamente, ele era branco e seus cabelos eram loiros, ele era bem bonito. Foi só isso que eu consegui ver. • termina a mulher, minha cabeça já imaginava que ele havia fugido com esse cara, tudo estava se repetindo?
-- acho que eu sei quem é. • exclama Francine me fazendo a encara.
Então gente, me desculpem a demora.
Oque acharam? Comentem
Desculpem os erros, não esquece de votar, bjus anjos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu jeito ( Romance Gay ) Parte 1 & 2
RomanceGeovane um garoto gay afeminado de 19 anos que tem sua vida drasticamente mudada depois que foi expulso da casa de seu pai. Conhece Francine que virará sua melhor amiga e ela o levará para morar no morro. Geovane com sua personalidade forte, não l...