Meu jeito ( Romance Gay ) Parte 1 & 2

04 Baile

* Geovane.

Depois de quase ter um infarto por conhecer aquele homem lindo, nos sentamos no camarote junto a eles, percebi Yure me dando algumas olhadas (ignorei claro, sou difícil.) quando iria tentar puxar assunto com ele, uma mulher que não sei de onde veio, chega e senta no colo dele. (égua safada. )

-- amor, desculpa a demora estava dando uns retoques na make. • fala ela fazendo gestos com as mãos. Então ele tem namorada! (não sua besta, é a avó dele) acabo sorrindo com esse pensamento, e percebo a criatura me encarando.

- algum problema? Viu um palhaço, foi? • pergunta ele me encarando. - me desculpe estava rindo de outra coisa, afinal para vaca damos capim. • falei tirando meu cabelo do rosto.

-- olha como fala comigo, não tem medo de morrer não? • pergunta se levantando. E logo fiz o mesmo.

-- não. Afinal não estamos na água, sua piranha. • falei e logo Francine levanta e fica do meu lado.

- Yure vai deixar essa aí, falar assim comigo? • perguntou ela para ele, que encarava tudo com um cigarro na boca.

-- resolve tuas broncas aí mano, não mandei tu procurou confusão com a mina. • fala ele me encarando Ela sai bufando e vai para algum lugar que não faço nem questão de saber.

Eu e Francine nos sentamos e logo Francine fala.

- tu é vida louca né geo. • fala

-- tu acabou com a mina. • fala Gabriel que observava tudo.

Ficamos conversando, e vez ou outra percebia as olhadas Yure sobre mim, e quando eu o encarava ele nem mesmo tentava desfaçar, oque acabou me deixando com o rosto vermelho e ele pareceu perceber que soltou uma risada. Logo outra garota senta em seu colo e começar a rebolar em cima dele. (ok agora entendi, ele pega várias. Eu quero! Kkk)

Preferi não ficar olhando e logo chamei Francine para ir para pista dançar, ela aceitou e logo fomos.

Começou a tocar um funk e Francine tentava me ensinar a dançar, logo pego o ritmo e eu e ela estávamos indo até o chão, dançando e rebolando, alguns homens nos olhavam com um olhar de malícia e mulheres também, não percebi quando Francine sumiu do meu lado, continuei dançando até sentir alguém atrás de mim, não me atrevi a vida para encarar a pessoa, porém senti seu amiguinho acordar, o que me deu uma sensação maravilhosa de perigo, continuei rebolando, logo sinto mãos grandes pegarem na minha cintura e colar nossos corpos mais.

* Narrando Yure

- quem é a mina? • perguntei para Gabriel que estava distraído

Ele não me escutou então fui até a sacada do camarote fiquei ao seu lado.

-- o que tu tanto olha lá pra baixo Mano? Tá! de olho na Francine? • perguntei rindo da cara que ele fez, todos no morro sabem que eles dois se gostam, só não sei o motivo de não estarem juntos ainda.

- ha ha engraçado, tô olhando pra minha mina dançando, perfeição.• Falou voltando a olhar na direção e o acompanho com o olhar e vejo Francine e aquele mina que bateu de frente com Beatriz mais cedo.

- quem é a mina? • perguntei de novo

- aquela que está com a Francine? • Apenas acendi que sim com a cabeça.

- parece que está morando com a Francine, por isso ela falou com você naquele dia.

Perai naquele dia ela falou que era um garoto chamado Geovane, não tá
de brincadeira.

- qual é o nome da mina? • Perguntei para Gabriel

-- Geovane. Por que tá com essa cara Mano? • perguntou ele me encarando

-- nada não Mano. • falei Continuei olhando para ele dançar lá em baixo e nem percebi quando Gabriel sumiu, do vejo um marmanjo começar a dançar atrás de Geovane e não que por que mais isso me incomodou de um jeito. (que porra, á doido Yure tu é macho.)

Quando vi que a coisa lá em baixo já estava passando dos limites, sai do camarote e fui na direção que Geovane estava com aquela cara lá.

* Geovane narrando.

Sinto sua boca em meu pescoço, e logo ouço uma voz rouca sussurra.

- vamos para um lugar mais reservado?

Quando iria responder que não, sinto ele ser tirado bruscamente de trás de mim. Quando viro para entender o que aconteceu pego um susto ao ver Yure encarando o homem?

-- Bora! Mano vaza. • fala ele encarando o homem com ódio

-- qual é Mano, espera tua vez.• fala o homem sarcásti

(como é? Aaaaaahmeu amor)

-- vaza mané se não vou meter uma bala no meio da tua cara. • Disse Yure levantando a camiseta e mostrando a arma em sua cintura. O homem não falou nada só saiu.

Yure olhou para mim que o encarei querendo saber qual era o problema dele.

- vem. • falou ele para mim

-- não. • Disse batendo o pé no chão.

- anda porra. • falou ele me encarando e percebi que ele já estava com raiva.

- não vou. Você não manda em mim. • falei e me virei para sair. • ele puxou meu braço e saiu me levando em meio a multidão que nem ligou.

Olá...
Espero que tenham gostado. Recentemente resolvi mudar o rumo da história, e inclui Maria Eduarda.
Comenta aí.
Bjs anjos