§Guardiões da Terra 2: Treinando o Herdeiro do Ar§ [SENDO REESCRITO]

§Capítulo 21§

Lauren

Quatro dias depois...

Já rodei todo o Pacífico e já olhei nos ocenos Ártico, Antártico e Índico.

Agora estou olhando as redondezas do oceano Atlântico e assim que terminar, daqui a dois dias poderei estar em casa com o amor da minha vida.

Durante esse tempo, ajudei uns sete filhotes de golfinho perdidos, salvei e escondi nove baleias azuis, dezesseis crianças de ataques de tubarão. Replantei sessenta áreas de corais ameaçados, curei quatro cardumes infectados por uma usina de petróleo e pelo esgoto dos humanos. Ajudei dois grupos de pinguins a voltarem para suas famílias, e impedi que um tsunami atingisse a Índia.

De repente, começo a sentir algo estranho e a água começa a ficar incontrolável, ondas gigantescas iam e vinham com o movimento dos ventos. Sinto três barcos próximos e que seriam pegos pela tepestade que já caia fortemente, com raios e tudo, típico de qualquer acidente no meio do oceano que some com navios e pessoas. "Também posso relacionar com o filme do Aquaman. Já que ele tá sempre aparecendo salvando alguém de uma tempestade assim."

Nado em direção ao primeiro barco que seria pego pela tempestade. Começo a sentir um cardume mais abaixo e uma rede na água. "Pescadores, óbvio."

Vou em direção ao barco. Consigo avistar sete homens no barco e mais dois jovens, provavelmente recrutas. Pela a escrita do barco são dos Estados Unidos.

O barco chaqualha incontrolavelmente de um lado para o outro e ondas invadiam o barco. Os homens gritavam tentando controlar a situação.

Vou até eles, uso as ondas que invadiram o barco e os tiro de lá e solto os peixes que eles pegaram. Faço as ondas os segurarem e me seguirem deixando apenas a cabeça deles para fora, assim permitindo que eles respirem.

Vou em direção ao próximo barco que era um barco de carga. Faço o mesmo com os homens e os seguro com as ondas que me seguiam. Não senti a presença de mais nada vivo, então saio dali indo em direção ao terceiro e último barco.

Quando chego, na verdade não é um barco, e sim um cruzeiro, e cheio. Aquele não tinha como tirar todas as pessoas dali. Tinham crianças e bebês que se afogariam com os movimentos das ondas e eu poderia perder algum adulto sem perceber enquanto me movimento.

Decido me mostrar. Todas as pessoas dentro e fora do barco se assustam e alguns até gritam com a minha presença mas algumas mostram sinal de encantamento.

Coloco os homens que salvei dentro do cruzeiro.

-Todos fiquem dentro do navio! - grito e automaticamente todos se assustam mas fazem oque eu mandei. Faço as ondas direcionarem o navio para a praia mais próxima e sinto que o Brasil seria mais rápido do que o México.

Direciono as ondas rumo ao nordeste do Brasil na velocidade máxima.

(...)
Duas horas depois, chego com o navio e toda a tripulação em segurança a costa. Os salva-vidas do Brasil aparecem e direcionam o navio para o porto mais próximo depois que falo com um deles.

Vou para o sul e deixo o navio no porto e depois vou embora completamente ciente que deixei todos eles me verem.

Volto a nadar pelo Atlântico seguindo o sul do Brasil. Assim que consigo chegar no sul do país, já está começando a anoitecer.

Uma hora depois entro novamente no Pacífico, se não encontar nada que esteja ameaçado com a morte, poderei chegar amanhã como prometi para Lucas na ilha.

Anoitece completamente, a luz da lua e das estrelas eram as únicas coisas que iluminavam a escuridão da noite e as ondas calmas são iluminadas pelo reflexo da lua.