Quando Sanem é obrigada a arrumar um emprego, ela tem um reencontro inesperado com quem jamais pensou que iria ver de novo.
Ela começa a lidar com sentimentos que nunca teve e enfrentar dilemas do amor.
— Ai meu Deus, estou tão nervoso... — Ele disse. Mas eu não conseguia nem falar — Sanem, você é a mulher mais espontânea, engraçada, inteligente e linda que eu conheço. Eu sei que sempre falo essas coisas para você, mas não é suficiente para expressar o amor que eu sinto por você. Eu não sei mais viver sem seu sorriso que ilumina o mundo, seus olhos brilhantes e doces, sem seu cheiro que me enlouquece, sem sua pele quente e macia... Sua gargalhada quando falamos de coisas idiotas, sua cara envergonhada quando eu digo como você é gostosa... Sem suas carícias em meu rosto e minha barba.— Eu já estava chorando e ao mesmo tempo chocada — Sem seu jeito de ficar pensando e pensando e pensando, e depois me dizer de uma vez o que se passa nessa cabeça que eu ainda tento entender, ou seu jeito de não pensar antes de falar e sempre falar alguma bobagem e depois ver você tentando concertar o que disse. E também quando você está nervosa, com os pensamentos a mil e fala tantas coisas e tão rápido que até perde o fôlego... Eu não sei mais viver sem você, por que sem você parece que todas as outras ficam sem graça. Por que depois que você entrou em minha vida, tudo pareceu ter um sentido... Sanem, você quer se casar comigo?
Estava encarando Can, não conseguia nem falar.
— Sanem? — Meu Deus, você está me pedindo em casamento? — Perguntei com os olhos arregalados olhando ele e depois o anel
— Sim. Sanem, pelo amor de Deus. Eu acho que vou ter um infarto aqui se você não dizer nada... — Eu nem imaginava... — Mulher, você aceita ou não se casar comigo? — Ah! — Disse balançando a cabeça — Tenho que responder né, ai meu Deus eu nunca fui pedida em casamento, to nervosa... — Eu também estou, pelo amor de Deus
— Can... Eu fui pega de surpresa... MAS EU ACEITO — Gritei e ele respirou fundo aliviado, ele tirou o anel da caixinha e eu estendi a mão direita — Ai eu não sei nem que mão que coloca — Falei com a mão tremendo — É a esquerda — Ele disse e riu. Can pegou minha mão esquerda e colocou o anel no dedo
— Can, eu nem acredito nisso — Falei o abraçando — Meu Deus, a gente vai casar eu nem to acreditando nisso, eu amo tanto você — Eu amo você, Sanem.— Ele disse e eu o olhei — Me beija... — Ele disse e eu o beijei — Eu comprei vinho pra gente, vou ir pegar — Ele disse e eu dei mais um beijo
— Eu vou tirar esses balões, e as rosas... — Isso, vamos usar muito essa cama hoje — Can... — Disse e sorri envergonhada
Ele foi pegar o vinho e eu tirei os balões e coloquei os buquês em cima da cômoda.
Eu nem acreditava que Can havia feito o pedido. Meu Deus, será que era um sonho? O anel era simplesmente perfeito.
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— O que minha noiva está pensando? — Can perguntou me abraçando por trás, ele estava descalço. Não ouvi os passos de seus sapatos chegando.
— Can esse anel... — Gostou? — Ele perguntou cheirando meu pescoço — Can? Eu amei! Eu nem imaginava que você fosse fazer isso, estou chocada — Falei e ele me soltou. — Eu estava pensando em como iria fazer o pedido... Mihriban me ajudou — Ele disse e eu me virei. Ele estava tirando seus acessórios e depois tirou sua camisa de manga longa revelando seu abdômen.
