Capitulo 57

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Akay acordou as cinco da manhã e não queria voltar a dormir de jeito nenhum. Sem contar que ele já tinha acordado duas vezes, uma para trocar a fralda (que Can levantou para trocar) e outra querendo colo (eu peguei ele e acalmei, logo ele voltou a dormir)

Dei um pouco de mama para ele, para ver se ele voltava a dormir mas não adiantou.

Fui para o quarto dele para deixar Can dormindo.

— Seu danadinho... — falei balançando ele e me sentando na cama — Você tem que dormir, meu amor. A mamãe precisa dormir
também... — Falei e ele começou a se contorcer em meu colo — Ai meu deus, cólica... — Akay começou a chorar de dor.

Calma, Sanem. Não precisa se desesperar

— Ai meu Deus, como que seu pai faz...— Falei tentando ajeitar ele em cima da minha barriga — Calma... Shh... Shh... Shh — Falei me levantando e balançando ele com seu corpinho colado no meu.

Eu poderia chamar Can, mas tenho que acalmar Akay sozinha. Não posso depender tanto dele.

Depois de algum tempo Akay se acalmou, e começou a dormir de novo. Olhei no relógio e já era 7 da manhã, deixei Akay no berço e fui preparar café da manhã, estava morta de fome.

Preparei chá, coloquei waffles congelados na torradeira, fiz ovos mexidos e fritei salsichas.

— Que cheiro bom... — Can disse entrando na cozinha, puxou minha cintura de lado e beijou meu pescoço — Mas não melhor que o seu cheiro — Sorri terminando de colocar em cima da mesa
— Günaydın, meu amor — Me virei e beijei sua boca
— Acordei pra vir fazer o café, mas você já fez... Quer dizer que poderemos aproveitar antes de eu sair — Ele disse
— Eu posso não saber cozinhar, mas sei preparar o café da manhã... Olha como esse waffle pré pronto ficou perfeito — Falei e Can riu
— Tudo o que você toca fica perfeito — Ele disse sorrindo e me beijou
— Estou com fome — Falei me sentando e Can se sentou também

— Akay estava chorando mais cedo?
— Estava, sim — Falei mordendo um pedaço enorme de waffle
— Por que não me chamou?

— Eu consegui acalmar ele, não posso ficar tendo que precisar de você — Falei e Can me olhou surpreso, logo sua expressão foi de irritado.
— Do que está falando?
— Você vai voltar a trabalhar, não vou ter você sempre aqui agora... Terei que me virar sozinha
— Eu não vou ficar fora o dia inteiro e também Mihriban vai ajudar você.

— Eu não preciso de ajuda, Can, vou conseguir me virar... Não vou ser a primeira mãe a ficar sozinha com um bebê e muito menos a última.

Por que raios eu estava falando desse jeito?

— Mas você não precisa ficar sozinha.
— Mas eu quero.

Ter que ficar com Mihriban significava que eu iria ficar querendo perguntar se ela sabia a verdade sobre Can, e eu não podia fazer isso!

— Se você não quer que eu vá trabalhar, é só me dizer — Ele disse
— Você quer ir, não vou te impedir.
— Eu não quero ir não! Só vou por que você me disse para ir.
— Eu não podia falar para você não ir
— Podia sim
— Eu prefiro que você trabalhe aqui, do que passar três meses longe da gente... Apesar de que se você quiser ir... Vai então.

— Sanem. O que te faz pensar que eu ficaria TRÊS MESES longe? Eu me casei, eu tive um filho. Tenho responsabilidades agora, e vocês precisam de mim. Eu não posso simplesmente pegar uma mala e ir pro outro lado do mundo ficar três meses longe — Ele disse — Como você sabe que eu recebi essa proposta?
— Você deixou seu e-mail aberto no notebook e eu vi — Falei — Mas você quer ir? — Perguntei sincera
— Não posso ficar longe de vocês por tanto tempo, o tanto de coisa que vou perder de Akay em três meses é muita coisa... Mas não vou negar que se fosse por menos tempo eu gostaria de ir...
— O máximo que você pode ficar longe é 10 dias!
— Eu recebi uma oferta de emprego... Dar aulas de fotografia, em uma universidade de Londres — Can disse e meu coração gelou

Best Part Of Me (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora