Capitulo 51

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Já tinha acabado o meu trabalho e fui encontrar Can no estacionamento. Quando ele me viu sorriu e abriu os braços para me abraçar.

— Acho que não vou me acostumar ficar longe de você — Ele disse e depois beijou minha bochecha.
— Isso não é ruim — Falei e beijei seus lábios.

Não iria questionar ele sobre ter saído da agência... Mas o que será que ele ficava fazendo o dia todo? E não era a primeira vez. E também tinha minha incrível descoberta sobre Hüma, meu deus, Aziz tinha que conversar com Can. Se ele não falasse com Can, eu iria falar com Aziz ele a falar.

Cheguei em casa e estava tudo limpo, o chão da sala brilhava e o cheiro de lavanda estava no ar ainda.

— Meu Deus o que aconteceu com essa casa? — Falei tirando meus sapatos e deixando na sapateira que tinha perto da porta — Nunca vi ela tão limpa.
— Ai você me quebra né — Can falou
— Você que limpou? — Me fiz de sonsa
— Quem mais seria? A cozinha também está limpíssima... E talvez você brigue comigo... Mas eu comecei a ajeitar o quarto do nosso pãozinho lindo... — Ele disse puxando minha mão e subimos para ver o quarto.

Can havia colado o papel de parede e montado algum dos móveis.

— Can, quando você arrumou tempo? Até colou o papel de parede!
— O papel precisava ser colado antes de montar os móveis... Vem ver, já arrumei o trocador dele e o guarda-roupa — Can disse me puxando para ver o trocador montado.

O tema que escolhemos (na verdade ele que insistiu e eu acabei cedendo ) foi de florestinha. Quando ele disse eu imagine árvores dentro do quarto, mas ele me mostrou como seria eu gostei. Eu não queria nada muito extravagante, cheio de coisas desnecessárias. Demoramos para chegarmos a um consenso, mas conseguimos.

— Você está brava? — Ele perguntou
— Não. Por que eu estaria brava? Quando você fez essas coisas?
— Eu voltei mais cedo para casa — Ele disse
— Por que?
— Estava sem paciência hoje para Hüma e meu pai — Ele disse
— Como sempre né... Eu vou tomar banho e vestir uma bermuda sua que é a única que serve em mim
— Está com fome? — Ele perguntou
— Eu sempre estou com fome — Falei e ele riu.
— Vou preparar algo para você comer enquanto você toma banho... Depois vamos ficar agarrados por que eu estou com saudade de vocês. — Ele disse e me abraçou.

***

— Meu Deus! Comi de mais — Falei me sentando no sofá jogando e passando a mão na barriga de fora. Eu estava usando a bermuda de Can e um top preto.
— Seus peitos estão grandes né? — Can disse olhando eles
— Percebeu agora? — Perguntei rindo e Can se sentou ao meu lado e eu me aninhei a ele sentindo seu cheiro gostoso.

— Como foi seu dia? — Ele perguntou passando a mão pelos meus ombros. A última coisa que eu queria lembrar era de como havia sido meu dia.

— Foi normal, igual a todos os outros — Falei
— Isso é ruim?
— Não, por que?
— Pelo seu tom de voz... — Ele disse e eu o olhei

— Vamos falar disso depois? Acho que preciso relaxar... — Falei e o puxei pela nuca para nos beijar.

Mas estava estranho, ele parecia não estar querendo, ou era eu que estava em negação...

— Você não quer? — Perguntei com nossos narizes perto
— Quero, por que não ia querer?
— Sei lá... Tá estranho — Falei, ele voltou a me beijar e sua mão foi para a bermuda e o abaixou. Eu parei de beija-lo e terminei de tirar a bermuda enquanto Can tirava sua camiseta e abaixou sua bermuda rápido, ele não estava de cueca (como sempre).

Best Part Of Me (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora