Quando Sanem é obrigada a arrumar um emprego, ela tem um reencontro inesperado com quem jamais pensou que iria ver de novo.
Ela começa a lidar com sentimentos que nunca teve e enfrentar dilemas do amor.
Estávamos tomando café da manhã, eu havia feito waffle para o café da manhã.
— Que horas vão vir buscar nossas coisas? — Ela perguntou jogando caramelo no waffle — Dez horas — Falei — Me conta como foi ontem com os meninos, eu estava muito cansada ontem e dormi...
— Não tem problema — Falei rindo— O bebê te deixa mais cansada mesmo — Ai estou ficando enjoada — Ela disse parando de comer
— Eita, vamos tirar essas coisas da sua frente... — Falei pegando os pratos da frente dela e levei para cozinha, ela veio junto. — Essa semana vai ser cansativa mesmo — Ela disse e me abraçou por trás
— Hoje não vamos para a agência, mas já deixei tudo encaminhado pra eles — Falei me virando de frente para ela. Ela iria protestar sobre não irmos para a agência hoje — É só um dia, ninguém vai morrer, fica tranquila e qualquer probleminha vão ligar para nós. — Falei a abraçando — Vamos ficar ajeitando nossa casa então? — Ela perguntou sorrindo — Sim, do nosso jeitinho. As paredes já foram pintadas então é só arrumar os móveis e a decoração.
— Nem acredito que já vamos mudar... — Ainda bem. Ontem os meninos discutiram para saber quem seria o padrinho da neném — Falei rindo e ela franziu o cenho e se afastou
— "Da neném"? Can, pode não ser menina, espera sabermos antes de falar assim. Você está criando expectativa que é menina e se não for? — Eu vou ficar feliz de qualquer jeito. — Mas você nem pensou na possibilidade de ser menino. Vai ficar frustrado se não for menina... — Não vou. Irei ficar muito feliz sim! É meu filho. Eu só ACHO que é menina. — Você está já falando "a neném" "ela". Acho que já tem até o nome.
— Tenho mesmo — Falei e ela ficou surpresa
— Qual? — Akay e Yildiz — Falei e ela sorriu
— Ah, Ravi que te falou? — Evet! E ele disse que você me contaria a história — Falei me encostando na bancada — Akay é um guerreiro de uma história que eu lia quando era pequena. Ele e seus irmãos faziam parte de uma aldeia, e eram os únicos com poderes místico. Akay, Deniz, Ateş e Yıldız protegiam a aldeia de ataques de inimigos. Akay quem comandava e mantinha a organização da aldeia, ele era o primogênito de seus pais... Se você quiser eu te empresto a história para ler, é muito fofa — Falou sorrindo
— Meu filho vai ter um desses nomes, então vou querer ler a história — Falei e ela me abraçou sorrindo.
***
SANEM
Era quase noite. Passamos o dia inteiro arrumando e organizando nossa casa, vomitei amanhã toda e não consegui almoçar, Can estava quase surtando por eu não ter comido. Mas ele não conseguia entender que eu não estava conseguindo sentir o cheiro de comida.
Mihriban havia feito almoço para nós, já que não havia nada para comer.
Tirando os enjoos a casa havia ficado simplesmente perfeita, eu deixei Can louco fazendo ele colocar as coisas do jeito que eu queria. Tudo estava quase pronto, fomos ajeitando durante as semanas e hoje só terminamos para nos mudar definitivamente. Can não me deixou arrastar nenhum móvel, eu fiquei arrumando o closet enquanto ele arrumava os móveis.
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