Capitulo 65

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SANEM

Akay estava tomando café da manhã enquanto eu arrumava sua lancheira para escolinha. Eu já estava pronta para ir trabalhar, Can estava dormindo no sofá.

— Seu pai que iria levar você hoje... Mas como ele não pode dirigir, seu avô vai te levar e depois ele vai te buscar. — Falei para Akay.

— Tá — Akay me respondeu e levantou da cadeira — Já acabei
— Pega sua mochila, e vai dar tchau para seu pai... Aproveita e acorda ele — Falei e ele riu, Akay correu até aonde Can estava e beijou sua bochecha
— Acorda, papai — Akay disse, ele olhou o curativo de Can, devia estar morrendo de vontade de apertar. Ele começou a aproximar seu dedinho do curativo e o pressionou. Can deu um grito de dor, Akay se assustou e começou a chorar.
— Eu to brincando, filho, é brincadeira do papai — Can disse desesperando sentando Akay em sua perna — É brincadeira, não doeu, calma, estou brincando
— Meu deus, até eu me assustei — Falei me sentando do sofá ao lado deles — E brincadeira do seu pai, não precisa chorar... Ele se assustou...

— Eu estava brincando, ele estava doido pra mexer no meu curativo... Papai só estava brincando... — Can disse beijando sua bochecha
— Pronto, filho... Já passou — Me levantei e Can me encarou dos pés a cabeça — Seu avô já deve ter chegado... Dá um beijo no seu pai

— Desculpa o susto meu amor, vou estar te esperando quando chegar da escola — Can falou o abraçando de novo e o beijando
— Tá — Akay disse e beijou a bochecha de Can

Ele pegou sua mochila e sua lancheira e descemos. Meu pai já estava esperando, coloquei ele na cadeirinha no banco de trás e beijei sua bochecha.

— Can está bem? — Meu pai perguntou
— Está sim — Falei, meu pai havia ficado muito chateado por Can ter se separado de mim.
— Filha, não vai fazer nenhuma besteira, por favor — Meu pai falou e eu lembrei que tinha beijado Can ontem.
— Não vou fazer... — Falei e sorri.

Me despedi deles e voltei para meu apartamento ver como está o motivo do meu auto descontrole.

Quando bati a porta da entrada, Can se levantou do sofá e me encarou.

— Que foi? — Perguntei confusa
— Pra onde você vai? — Ele perguntou.

Ele ficava muito gostoso de manhã, com aquele cabelo bagunçado e a cara de sono.

— Pro trabalho... — Falei abrindo o forno e tirando os croissants que coloquei para assar — Tem sopinha para você... — Falei segurando a risada, me sentei na mesa e peguei um croissant.
— Não quero sopa — Ele disse enquanto eu passava geleia em meu croissant e mordia um pedaço.
— O médico disse que você só pode comer sopinha — Falei com a boca cheia

— Ele disse que nos primeiros dias, eu passei dois dias no hospital e ontem tomei sopinha — Ele protestou bravo. Cruzei minhas pernas e o encarei com o olhar de deboche, meus olhos passearam pelo seu abdômen, por suas coxas grossas.

— Que delícia... — Falei — O croissant está uma delícia — Falei voltando a encarar seu rosto.

Se controla, Sanem.

Em 3 anos separados eu e Can não ficamos tão próximos. Minhas emoções estavam descontroladas agora que ele estava aqui, sempre perto. Sem camisa. Pelado no banho.

Oh Deus, me de controle das minhas ações e emoções ou eu vou cometer um grande pecado.

Can se sentou na minha frente na mesa, serviu chá, pegou um croissant.

Isso era de mais. Tomar café da manhã juntos era de mais pra mim.

— Estou saindo — Falei me levantando
— Vai me deixar sozinho? — Ele perguntou indignado — Achei que você ia cuidar de mim, se fosse pra eu ficar sozinho teria ficado em meu apartamento.

Best Part Of Me (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora