3x18 - Six Feet Under

159 9 50
                                    

 O quarto do hospital não era dos melhores, mas enquanto seus pais não chegavam para arcar com os custos de um tratamento cinco estrelas, Amber teve de se contentar com o que tinha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O quarto do hospital não era dos melhores, mas enquanto seus pais não chegavam para arcar com os custos de um tratamento cinco estrelas, Amber teve de se contentar com o que tinha. A parte boa era que estava bem. O braço esquerdo mantinha-se quebrado, mas estava bem. Não tinha morrido. Não houve nenhuma complicação após a cirurgia de realocação de uma das costelas fraturadas, muito menos maiores preocupações com seu estado. Poderia ter conseguido um pescoço quebrado, ou até mesmo o carro desconhecido passando por cima de seu corpo ainda estirado no asfalto.

De qualquer jeito, Amber sempre fora muito fresca com o que dizia respeito ao tipo de tratamento no qual seria colocada, portanto ficar naquele lugar pequeno e barulhento não era um paraíso e a fazia resmungar em descontentamento a cada segundo. Continuava indefinido o tempo necessário para ser liberada, então mais parecia um pesadelo sem fim.

— Já tomou o remédio das 13hrs? — uma voz surgiu ao canto, fazendo Amber virar o rosto e encarar Rory, sentado num dos sofás disponibilizados no quarto, enquanto o garoto checava o horário em seu relógio de pulso.

— Você me perguntou isso a uma hora atrás e me viu enfiando a pílula na garganta — respondeu a loira, sem muito ânimo.

— Só queria ter certeza de que era a certa.

— Era a única que a enfermeira deixou aqui, então provavelmente sim.

Rory voltou a se recostar no banco, mantendo a pose preocupada. Amber desviou os olhos do rapaz, suspirando. Enquanto seus pais cruzavam o país para vir ao seu encontro, o garoto fez a boa atitude de ficar ao seu lado enquanto esperava por eles. Sua amizade com Rory era bastante improvável, mas se mostrou verdadeira com o passar do tempo. Por um lado, imaginava que seria Hayden a pessoa a ficar ao seu lado num momento como aquele, mas não culpava a amiga por ficar presa em Winchester para a finalização de um trabalho de recuperação do semestre passado.

— Não vai me contar? — Rory perguntou, repentinamente.

Amber olhou para ele, já sabendo do que se tratava.

— Já disse que vou esperar eles chegarem — respondeu a garota. — Qual o sentido de eu ter que repetir a história duas vezes? Eu estou acabada.

— Mas então não devia ter dito que descobriu uma coisa sobre o assassino para mim!

— Eu não sabia que seria atropelada! — revidou Amber. — É só esperar eles chegarem, credo.

Foi quando, quase como se o destino tivesse lhes ouvido, uma agitação surgiu pelo corredor fora do quarto. Virando o rosto, a dupla se animou ao reconhecer as silhuetas que passaram rápidas pela janela ao lado da porta de entrada. Rory chegou a se levantar pelo anseio de descobrir de uma vez o que Amber tanto mantinha em segredo, observando com contentamento o momento em que Owen e Hayden entraram no quarto, parando ao lado da maca que mantinha o corpo da acidentada após cessarem a corrida apressada até ali.

Hello There 3Onde histórias criam vida. Descubra agora