3x38 - Alone in the Dark

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 O banho tinha sido tomado sob muita cautela

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O banho tinha sido tomado sob muita cautela. Todos haviam se unido no corredor, mantendo tocaia sobre Emily e Hayden enquanto elas se limpavam de todo o sangue. Amber foi a responsável por pegar uma troca de roupas para as duas, tendo a sobrevivente se vestindo com algumas peças mais largas pertencentes a Hayden — por sorte, não chegava a ser muito maior ou mais encorpada do que ela. De luzes acesas, se lavaram o suficiente para que nenhuma gota vermelha continuasse presente na pele, levando quase meia hora.

Após isso, voltaram a se unir no dormitório de Amber e Hayden. Com a porta trancada, esperavam pela chegada do restante do grupo, uma demora que começava a se tornar preocupante. Espalhados pelo cômodo, mais uma vez o trio composto por Linda, Asher e Amber era atualizado, agora com mais calma, sobre tudo o que Daisy havia dito para Emily antes de ser morta. A morena lançava todos os detalhes ao contar, falando da mentira de Sally e do modo como foi manipulada pelo assassino, a fim de serem mantidos em Winchester. E também que o FBI nunca esteve envolvido em interrogatório algum.

— A gente precisa sair daqui — comentou Asher, ao fim do relato.

— Temos que esperar pelos outros — disse Linda, tentando manter a calma.

— Mais ainda? — o rapaz demonstrou frustração. — Qual é, estamos a mais de uma hora esperando por eles. E nesse meio tempo, Lola e Bethany foram atacadas. O que acham que vai acontecer se enrolarmos ainda mais?

— O que sugere, então? — Emily se entrometeu. — Largá-los aqui e dar o fora?

— Não, mas teremos mais chances se sairmos desse prédio. Não acham? — Asher olhou para cada um deles. — Estamos presos aqui, rodeados por corredores. Se o assassino aparecer vai ser uma confusão total. Com certeza vamos acabar nos separando.

Um instante de silêncio se deu. Perceberam que ele estava certo.

— Ok... — concordou Emily. — A gente pode ir descendo e avisar os outros para nos encontrar na frente do prédio. Podemos ter mais chances num lugar aberto.

— Exatamente.

Mas antes que qualquer um tivesse a chance de se mover, o toque de um celular ecoou pelo quarto. Lançando olhares para cada canto a fim de descobrir de onde vinha o som, Emily foi que arrancou o seu aparelho de dentro do bolso da calça. Imediatamente, os rostos se voltaram a ela. A tensão recaiu sobre o dormitório. A realização era quase óbvia para todos. Num momento como aquele, apenas uma pessoa seria capaz de ligar para ela.

— É o Sean — avisou Emily, quebrando as expectativas.

O som dos suspiros aliviados quase foi cômico.

— Sean? Onde vocês estão? Por que estão demorando tanto?

Dois tons de vozes diferentes foram ouvidos ao fundo, na outra linha. Emily estranhou, mas esperou até que ele respondesse antes de falar qualquer coisa.

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