3x23 - Judgement Night: Part 01

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 As reações foram as esperadas

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As reações foram as esperadas. Frank foi o primeiro a tomar atitude perante a situação, mobilizando-se numa conversa com Linda e Emily para que todos fossem postos num julgamento pessoal, para descobrir a verdade. Não que isso de fato fosse auxiliar em alguma coisa e Frank duvidava que a identidade do assassino seria entregue em suas mãos, mas, pelo menos, alguma coisa, mínima que fosse, teria de conseguir tirar.

Ter a imagem do cadáver de Benjamin, um rapaz de 21 anos com a vida inteira pela frente, um inocente que sequer tinha ligação com tudo o que acontecia, foi o que o motivou a seguir em frente com aquela ideia. Na mesma noite, contatou Emily e Linda e explicou seus planos e tudo o que havia acontecido. As sobreviventes, então, foram rápidas em chamar por Daisy, Mason e Lola, que continuavam em Winchester, tendo Wes como o único a ter de vir direto de sua casa para a universidade após Linda muito implorar. Agora, unidos numa das salas dos professores de um dos prédios principais, o grupo discutia.

A noite prosseguia fria no campus, a tempestade de antes tendo cessado completamente. Mesmo dali, se olhassem por uma das janelas seriam capazes de ver a movimentação que acontecia no prédio dos dormitórios, do outro lado do gramado em frente a onde estavam. A ambulância e o furgão do IML já haviam ido embora, mas as viaturas com os policiais continuavam fazendo a varredura. Alguns estudantes haviam saído de seus quartos para observar o caos, ainda de pijamas e apavorados por ter acontecido um assassinato no mesmo edifício onde moravam e dormiam, sem que sequer tivessem percebido.

— Ainda não entendi no que isso vai ajudar — falou Wes, de braços cruzados.

Dispostos no cômodo iluminado e silencioso, já tendo por vezes expulsado educadamente outros professores que tentaram entrar ali, os alvos tentavam falar o mais baixo possível, mas a alteração de nervos foi o suficiente para tirá-los do sério.

Ao lado de Frank, Emily tentava conter a situação com a ajuda de Linda, que haviam se disponibilizado a ajudar o amigo em sua causa. Ainda tinham expressões desconcertadas e a incredibilidade no olhar. Conseguiram ligar para todos eles quando Owen lhes contatou mais cedo, avisando sobre o novo alvo que seria morto, mas nenhum dos amigos pareceu levar a sério — coisa que se mostrou até mesmo contraditória, levando em conta o fato de que nenhum deles foi o escolhido para se tornar um cadáver.

— Temos que entender que estamos passando por uma situação difícil — rebateu Emily, transparecendo calma por cima do pavor. — Um de nós está mentindo. Alguém aqui é um assassino. Eu não quero acusar ninguém, mas é a verdade.

Linda lhe concedeu um olhar que dizia "Tem certeza de que assumir isso é boa ideia? Você sabe que o assassino está nessa sala." Emily deu de ombros, fingindo não ter prestado atenção. Havia passado do tempo em que se escondia num escudo de passividade. Preferia ser agressiva, para ver se dessa vez conseguia algum resultado.

— Então vão colocar todos nós contra a parede? — Lola perguntou, sentada numa das mesas. — Essa é a ideia? Acham mesmo que o assassino vai ceder?

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