Índiazinha do Alemão - Pré História ✧

Capítulo 40

— Duduzinho: E ainda dizem que não estão de caso...! — Disse para os moleques, mas se referindo e apontando pra nós
— 2N: Hmmm, Índiazinha botou coleira no patrão!
— Geré: Ih, mas nóis num tá! E onde que mulé bota coleira em mim?!? — Perguntei debochado, rindo
— Bochecha: Ah, patrão, tu num engana nóis! Assume logo que tá com a Robertinha!
— Geré: Se nóis tivesse, geral já tava ligado, que eu não faço as parada e me escondo, não!
— Duduzinho: Calma, patrão! Nóis tá zoando, pô!
— TJ: Bicho ficou puto — Disse rindo, enquanto o Duduzinho falava
— Geré: Não tenho paciência pra cutcharra. Atividade aí, já é?
Os moleques assentiram e o Geré e eu demos boa noite pra eles. O 2N abriu o portão pra nós entrarmos e fechou quanto entramos. A mansão tava vazia; só tinha nós dois. Eita, porra!
— Roberta: Cadê tuas empregadas?
— Geré: Mandei elas irem tomar um ar e que só voltassem amanhã — Respondeu enquanto tirava sua camisa e jogava a kenner no canto da parede
— Roberta: Então a casa é só nossa? — Perguntei sorrindo maliciosamente
Ele fez que sim com a cabeça e me puxou pra perto dele pela cintura, colando meu corpo no seu. Ele é tão grande que minha buceta fica na altura das suas coxas. Geré mais Robertinha juntos é igual a sem perca de tempo, e não perdemos! Sentei no encosto do sofá e o Geré se posicionou entre minhas pernas, mas calma, nós ainda estávamos vestidos! Mas uns 10min depois, não posso dizer a mesma coisa, e já estávamos no quarto dele. Ainda bem que tava arrumado — graças à mim —, porque se tivesse a bagunça que tava mais cedo, eu iria parar tudo só para arrumar. Tenho pavor à bagunça! Geral já deve tá ligado como é nossa transa, né? Bagulho frenético, sem pausa pra nada, sem cutcharra nenhuma! Nóis fudeu até umas 3h30. Ele gozou 4 vezes: a primeira, liberou na minha boca; a segunda, na minha barriga; a terceira, nas minhas costas, e a última, na minha buceta, dentro. Eu nunca deixei ninguém gozar dentro de mim, mas ele não avisou que tava perto de gozar.

— Geré: Deixei dentro — Disse ainda em cima de mim, beijando meu pescoço
— Roberta: Quê?!? Tu tá zoando, né?!? — Disse encarando-o, segurando seu cabelo pra ele olhar nos meus olhos
— Geré: Tu tá mais que ligada que eu não curto zoação com essas fita, Robertinha — Respondeu sério
— Roberta: Rogério, ninguém nunca gozou dentro de mim! — Disse boladona, com as mãos sobre os olhos
— Geré: Fui teu primeiro em alguma parada então — Disse todo debochadinho
— Roberta: Ah, mano, se fuder!
— Geré: Bora comer. Tô com uma fome da porra — Me chamou depois que saiu de cima de mim, me puxando pelo braço
— Roberta: Vamos tomar banho primeiro, né? — Perguntei ironicamente
Tomamos banho juntos e ele fez oral em mim lá até eu gozar, e meteu dentro sem esperar eu me recompor... Ao terminarmos de fuder e de tomar nosso banho, eu vesti uma calcinha limpa, que eu trouxe, e o casaco da Cyclone do Geré.
— Geré: Folgada pra caralho — Disse quando se ligou que o casaco era dele
— Roberta: Posso? — Perguntei em tom debochado, com um pedaço de bolo na boca
— Geré: Já tá usando mesmo...
Ri quando, finalmente, engoli o pedaço de bolo que eu tava na boca. Quando terminamos de comer, lavamos e guardamos o que sujamos e subimos. Arrumamos o quarto, já que tinha roupa pra todo canto que olhávamos, e trocamos o lençol da cama, que tava todo melado, aí sim nos deitamos. Eu tenho mania de dormir com um travesseiro entre as pernas, então quando o Geré viu eu colocando, começou a implicar e pôr duplo sentido nisso. Enfim, eu dormi toda linda de conchinha, com a coxa do Geré entre minhas pernas. Ele dormiu do meu lado, me abraçando pela cintura, respirando literalmente nos meus peitos.

✧✧✧✧✧ NO OUTRO DIA ✧✧✧✧✧
Acordei às 11hrs com o Geré fazendo barulho no banheiro. Ele tava mijando. Socorro!
— Roberta: E é um cavalo, é?!? — Perguntei rindo, ainda na cama
— Geré: Parece, né? — Perguntou de volta, debochado, quando finalmente voltou pro quarto
— Roberta: Tudo em você parece, na verdade — Disse uns segundos depois, corrigindo oque eu pensei
Eu tinha pensado em responder "tudo relacionado à sua rola parece", mas se eu falasse isso, ele ia querer fuder, e eu odeio fuder assim que eu acordo, ou pelo menos com 2hrs que eu acordei. Tenho que me preparar também psicologicamente, né?!? Minha mente demora pelo menos 1hr pra acordar. Quando eu levantei da cama, nós fomos tomar café da manhã, depois tomar banho e nos trocarmos. Ele me deixou na minha casa.
— Geré: Qualquer outro dia, quero de novo — Disse sorrindo, quando eu desci da moto
— Roberta: Só falar, neném — Respondo sorrindo também — Té mais! Colo na boca do FB daqui uns minutos, já é?
— Geré: Beleza.
Dei um beijo no canto da boca dele e entrei em casa. Minha mãe, como cês sabem, não tava em casa; tava no trabalho. Mas a casa tava uma bagunça, porque ela não sabe fazer algo sem bagunçar tudo! Quando terminei de arrumar a casa, fui responder as mensagens no whatsapp e no messenger. Antes de sair de casa, tirei foto e postei no facebook e no instagram uma fotinha com a legenda "chuva de mec, peita pra tu vê". Tô muito longe das minhas redes sociais, preciso voltar! Até um ano atrás, eu postava foto 2 vezes por dia! Botei o radinho e o celular cada um em um bolso do short, botei a glock na cintura e o 762 atravessado nas costas. Saí de casa e antes de colar na boca do FB, passei na casa do Moisés. Ele quem me atendeu.
— Moisés: Tiaaaa! — Disse me abraçando
— Roberta: Oi, meu amor! — Disse rindo, quando ele me soltou — De boa?
— Moisés: "De boa" não tá, porque minha mãe não tá aqui, né...
— Roberta: Ela pode não estar fisicamente, mas no seu coraçãozinho ela sempre vai estar — Ele não respondeu, só fez que sim com a cabeça — E aí, falaram algo daquele tipo contigo? — Perguntei baixinho
— Moisés: Sim e não. Minha tia e o namorado dela não falarama mais, mas meus primos às vezes falam. Quando minha tia vê, ela dá bronca neles. Acharam minha mãe?
— Roberta: Eu não perguntei de novo ao Geré. Só naquele dia que tu ouviu eu falando com ele. Mas quando eu ver ele de novo, eu pergunto, tá?
— Moisés: Não esquece!
— Roberta: Pode deixar. Agora já vou. Qualquer coisa, sabe que pode contar com a tia, né?
— Moisés: Sim! — Respondeu rindo
(Foto que a Roberta postou)

Ri junto com ele. Dei um beijo em sua bochecha e fui pra boca do FB. Quando cheguei lá, tava cheia pra caralho de comprador. O bonde da segurança e o FB estavam, como sempre, no canto, ligados em tudo, e eu cumprimentei geral e sentei do lado do FB. Quando eu tava conversando com os moleques, ele saiu do quartinho com a Fabrícia, que saiu da boca e nem olhou pra ver quem estava, mas o Geré ficou branco quando me viu.
— Roberta: Tá suave, nem esquento com isso — Disse rindo — Nóis não tem compromisso, então de boa.
— Geré: Por mais mina como tu, velho — Disse sentando do lado do Dudé
— GT: E tu se incomoda pela mina saber que tu não pega só ela, é?
— Geré: Não, mas a Índiazinha eu considero. Ela é a única mina que, se ficar bolada comigo, eu me importo.
— Roberta: Aqui estaria melhor se metade das minas fossem como eu, eu sei — Disse convencida
— Dudé: Ih, patrão, dá muita moral, não! — Disse zoando
— FB: Ih! Vai dar uma de Marinho?!?
— Geré: Caralho, nem fala o nome desse daí que já me sobe um ódio! Papo reto!
— TT: Que amor com a filhinha dele! — Disse rindo
— Roberta: Eu sou uma pessoa muito amável — Disse debochada
— Geré: Até mexerem contigo...!
A gente teve que concordar! 13hrs, fomos almoçar na mansão e o Neguinho chegou pouco depois que tínhamos terminado de comer. Ele me encarou. Ih, ele já sabe que eu dormi com o Geré, e tá boladão! 17h10, nós estávamos na central, quando chegou o bonde da segurança pela noite. Antes de ir pra casa da Lays, deixei meu 762 em casa. No meio do caminho, trombei com o Neguinho na escadaria.
— Neguinho: Tu vai fechar comigo ou não?
— Roberta: Posso te dar a resposta mais tarde?
— Neguinho: Depois que tu fuder com o máximo de moleque que tu conseguir? — Perguntou me encarando
— Roberta: Exatamente — Respondi ironicamente — Pra eu pensar!
— Neguinho: De noite, quando eu sair, vou na tua casa.
— Roberta: Já é.
Continuamos nosso rumo. Cheguei na casa da Lays e ela tava fazendo as atividades do colégio. Fiquei conversando com os friends, e quando ela terminou, fui dar atenção a ela.
— Roberta: Não sei se fecho com o Neguinho...
— Lays: Quais os prós e os contras?
— Roberta: Os prós são, deixa eu ver... Ele é mó delicinha, o sorriso dele ativa meu fogo, ele é um amorzinho, é super paciente, e os contras é que ele é ciumento.
— Lays: Talvez ele esteja irritado contigo e essa demora pra dizer a resposta final... Como tu mesmo disse ontem: não fode nem sai de cima!
— Roberta: Fodo sim — Disse rindo — Parece que estamos passando pela mesma situação, né? — Perguntei ironicamente.
A Lays me encarou com os olhos semi-cerrados e pulou em cima de mim, já me enchendo de tapa pela cabeça enquanto ria. Ela é a única pessoa que me bate e me xinga e eu não fico bolada!
— Roberta: Acho que vou topar ficar só com ele então, mas vai ser meio complicado no começo — Disse quando ela finalmente saiu de cima de mim
— Lays: Por quê? — Perguntou arrumando seus cabelos
— Roberta: Porque eu não consigo ficar só com um — Respondi quase que tímida, rindo
Novamente, a gente começou a rir feito duas hienas!
— Roberta: Eu tô falando sério! — Disse tentando parar de rir, chutando de leve a perna dela
— Lays: Por isso que eu tô rindo! — Disse ainda rindo
— Roberta: Eu até queria não ser assim, mas não posso dizer que é ruim...!
A gente ficou conversando — e rindo feito hienas — até o pai dela chegar do trabalho, e ele não curte bagunça, tá ligado? Aí eu tive que meter o pé, porque não sei ficar quieta! Eram 19h10 ainda, então eu fui dar um rolê pelo morro antes de voltar pra casa. Passei pela pracinha e avistei o bonde de lá. Cumprimentei geral e quando virei pra sentar no meio-fio do lado do TJ, avistei o B3 na hornet com uma tigela na mão, vindo na nossa direção. Eu não sabia oque tinha naquela tigela, mas eu já queria! Nem sentei, né?
— B3: Calma, Robertinha! Tá com fome, porra?!? — Disse rindo, me olhando atacar a tigela que tava na sua mão
— Roberta: Eu amo açaí — Respondi após dar uma colherada
— B3: Curte outra parada que eu tô bem ligado também — Disse ligeiramente safado
O B3 tava na minha lista de moleques pra pegar. Eu ainda não fechei com o Neguinho, então não tem nada de errado, né? Sentei no meio-fio e continuei a devorar o açaí que tava na tigela. Não durou mais de 2min, já que eu realmente amo açaí, e a quantidade que tinha na tigela era pouco perto de outras que já comi.
— Roberta: Essa daí eu amo mais que tudo — Disse completamente safada, devolvendo a tigela a ele
— B3: Quer comer também? — Perguntou sorrindo
E ele ainda mordeu o lábio inferior. Opa, querido, tenha dó de mim!