Capítulo 71

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Bati fio pro Geré e ele só falou "camarote 1" e desligou na minha cara. Me despedi da Lays olhando-a cinicamente e entrei no corredor novamente. O camarote que eu tinha dado pro 2R era o terceiro, no final do corredor, então ele não me viu entrar no primeiro camarote — até porque as garotas estavam quase que atacando-o. O Geré tava sozinho.
— Roberta: Valeu — Disse rindo, indo abraçá-lo
— Geré: Não foi de graça — Disse me sentando no colo dele
— Roberta: E sua fielzinha? — Debochei
— Geré: Mandei ela ir pro barraco dela, que ela tava me estressando demais — Respondeu me abraçando, beijando entre meus peitos
— Roberta: Aí tu me chama só pra me usar? — Perguntei séria, após afastar sua cabeça de mim, saindo do colo dele
— Geré: Ih, vai ficar de mimimi agora?!? Ano passado, tu não tinha essas cutcharra; dava e pronto!
— Roberta: Ano passado! Agora eu não quero mais. Tanta mina pra tu esquecer da Karen e tu escolhe logo eu?!?
— Geré: Porque tu é a mais gostosa — Disse todo cínico — Ah, deixa de mimimi, vem cá — Me puxou e me sentou no seu colo, me abraçando — Tu é a única mina que me acalma.
— Roberta: Sei.
— Geré: Tu vai ficar de cu doce memo?!? — Perguntou me olhando feio
— Roberta: Cê fica aí me usando e ainda faz chantagem emocional, dizendo que eu lhe acalmo.
— Geré: Porque é a real. Parece até que eu ando dizendo e fazendo o que eu não quero, oque eu não acho certo. Se eu quisesse só te comer, já tava te comendo.
Olhei-o com cara de "sei" novamente e ele riu.
— Geré: Também quero te comer, mas isso pode esperar — Disse após deitar minha cabeça em seu ombro, alisando meu cabelo
— Roberta: O que a Karen tava fazendo?
— Geré: Tava boladona, com ciúmes de tu — Respondeu rindo — Ela tem mó ciúmes de mim contigo — Interrompi-o
— Roberta: Jura? Se você não falasse, eu não saberia — Disse ironicamente
— Geré: Cala boca — Disse dando dois tapinhas na minha boca — Eu nunca abracei ela, nunca troquei ideia com ela como eu troco contigo, aí quando ela me vê fazendo isso contigo, ela fica puta...!

— Roberta: Fazer o que se eu sou a melhor — Ironizei mais um pouquinho — Queria você em versão mais nova, da minha faixa de idade. Você às vezes é um amor de pessoa — Disse no meu tom de voz normal
— Geré: Tu tem quantos anos mesmo?
— Roberta: Dezesseis — Respondi com voz de "te odeio" — Cê tem idade pra ser meu tio, meu irmão, meu primo... Acho meio errado depois que a gente fode.
— Geré: Errado por quê?
— Roberta: Porque nós somos doze anos diferentes?!? — Perguntei olhando-o com cara de "não se faz de doido"
— Geré: Ah, que nada! Tu já tem idade pra dar, e se tu quer e eu quero, não tem nada de errado! Seria errado se tu tivesse treze, quatorze...! — Não respondi, só fiquei olhando-o — Quando eu tava na dúvida se te comia ou não, os caras disseram que tu já tava liberando pra geral, e não ia dificultar pra mim...
— Roberta: Eu quem te provocou naquele dia. Eu lembro — Disse com vergonha
— Geré: Também — Disse maliciosamente — Cê tá ligada que daqui a três meses é meu aniversário de vinte e oito, né?
— Roberta: Tô. Eu lembro a data de aniversário das pessoas que eu considero — Disse encarando-o
— Geré: Sou horrível pra data, mano! Só lembro as datas das entregas mesmo! — Disse rindo, me abraçando — Tu deu pro 2R?
— Roberta: Claro. Se não tivesse dado, eu não estaria nessa felicidade toda!
— Geré: É melhor eu ou ele? — Perguntou com cara de quem ia me comer
Eu não soube identificar em qual sentido ele iria me comer. Muito menos sabia quem era melhor.
— Roberta: Não sei.
— Geré: Deve estar esquecida... Quer relembrar? Faz um ano, né?
— Roberta: Agora eu tô com preguiça. E eu ficar com preguiça de dar é uma parada muito séria!
— Geré: Faço tu perder a preguiça rapidinho — Disse passando as pontas dos dedos pela parte interna da minha coxa, subindo
Se eu disser pra vocês que eu não tava com saudades de fuder com o Geré, eu estaria mentindo, porque eu tava com muita saudade da pegada violenta dele. O Neguinho tinha uma pegada da porra, mas perto da pegada do Geré... Cê é loco, Geré quando me aperta, fica a marca, e quando bate na minha bunda, mesmo sem tanta força, fica os cinco dedos!
— Roberta: Eu só queria ficar quietinha, mas perto de você, não dá...!
— Geré: Bora fuder — Disse entre dois selinhos, apertando minha bunda por dentro da saia
— Roberta: Uma foda não se nega a um homão desse, como você — Disse rindo, uns segundos depois, já tirando a camisa dele

Nós estávamos numa vontade tão grande de fuder que não teve preliminares; só mão ali e aqui bastou pro nosso fogo subir, e quando eu tirei a calça dele, sua rola tava me esperando prontinha, e eu, que já tava sem calcinha, caí com a buceta nela. Que saudade de fuder com o Geré! De todos os moleques que eu dei hoje, ele foi o melhor! A gente fudeu até umas 7hrs, nos prendendo pra não gozar — fizemos uma aposta. Segurar quase 2hrs fudendo com o Geré não é fácil.
— Roberta: Agora eu vou por cima — Disse saindo debaixo dele e deitando-o
— Geré: Se tu rebolar, eu corto essa tua cortina na tua orelha.
Não respondi de imediato. Sentei na rola dele, me apoiei em seu quadril e comecei a quicar com força, típico de mim. Como sempre quando o Geré tá por baixo, ele fica quieto, sem mexer as mãos e a boca, como se fosse pirraça por estar por baixo, já que ele ama ficar por cima, controlando. Não demorei muito só quicando. Coloquei minhas mãos na minha cintura e comecei a rebolar na rola dele, com a cabecinha quase que perfurando meu fundo — mas eu adoro.
— Roberta: Pensei que tu gostasse de puxar meu cabelo, e mais ainda de gozar na minha boca...
— Geré: Filha da puta... Eu vou gozar dentro só de raiva... — Disse entre as arfadas, de olhos fechados, apertando minhas pernas
— Roberta: Dentro não! Você não tá de camisinha e eu não tomo remédio tem mó tempão!
— Geré: Dentro sim — Disse sorrindo maliciosamente
Ele me segurou pela cintura e me jogou deitada no sofá-cama, já deitando sobre mim. Como não dava pra eu me mexer da cintura pra cima, eu comecei a tentar chutá-lo, mas sem resultados, e só senti aquilo molhado e quente dentro de mim. Ai que arrombado...!
— Geré: Perdi a aposta, mas tu vai ter que tomar remédio — Disse rindo, com a voz abafada, já que estava com a cabeça encostada no sofá
— Roberta: Você só me faz raiva — Disse seca
— Geré: Faço você gozar também...

Ele desceu, ficando com sua cabeça entre minhas pernas. Segurou meus pulsos com uma mão, minha coxa contra o sofá com a outra mão, e minha coxa que ficou livre ele colocou o braço em cima, me impossibilitando de me mexer.
— Geré: Não sei brincar quando tô fudendo — Disse beijando em direção ao meu grelinho
— Roberta: Eu poderia matar você.
— Geré: Mata nada, tu se amarra.
No fundo eu me amarro mesmo. Ele não me soltou nem tirou os olhos dos meus enquanto me chupava e linguava, e só parou quando eu cheguei o orgasmo.
— Geré: Eu poderia fuder contigo até morrer — Disse vindo pra cima de mim
— Roberta: Eu te odeio.
Ele riu. Ficamos deitados— ele sobre mim — e minha raiva foi passando, até que consegui alisar suas costas com as pontas dos dedos. Não consigo ser carinhosa com raiva.
— Roberta: Dormiu? — Perguntei quando ele liberou seu peso sobre mim
— Geré: Não durmo quando quero fuder. Ainda aguento mais quatro — Disse me comendo com os olhos
Eu não precisei dizer nada, já que meu olhar entregou Eram 9h30 quando fomos pra mansão e capotamos na cama.
✧✧✧ Mais tarde, ainda no domingo ✧✧✧
Acordei às 16hrs com o Geré roncando. Ele acordou quando eu comecei a reclamar; riu ironicamente e virou a cabeça, me olhando.
— Roberta: Você não vai tirar esse chumbo que chamam de cabeça do meu peito?
— Geré: Curto ficar assim contigo.
— Roberta: Mas tá doendo! E eu tenho que ir tomar remédio, sabe? Algum filha da puta gozou dentro...!
Ele riu de novo, mais irônico que da outra vez, e eu levantei da cama e fui pro banheiro. Tomei banho, me enxuguei com uma toalha limpa e saí do banheiro penteando meus cabelos com os dedos.
— Geré: Tem escova lá.
— Roberta: Não vou pentear meu neném com a escova que suas cachorras usam.
— Geré: Então pega uma lá nas minhas roupas, só eu uso.
— Roberta: Espero que seja verdade — Disse indo pro closet

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