Capítulo 24

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— Pablo: PUTA QUE PARIU, ROBERTA! ELES ESTÃO ATIRANDO! — Gritou mó nervoso, depois que empurrou pro lado
— Roberta: PÁRA O CARRO, PABLO! PÁRAAA! — Gritou mó nervosona também, tentando fazer alguma coisa pro carro parar
— Pablo: ELES ESTÃO ATIRANDO NO CARRO E TU QUER QUE EU PARE?!? — Gritou aumentando a velocidade
— Roberta: VOCÊ QUER PARAR POR VOCÊ OU QUANDO O CARRO BATER EM ALGUMA COISA QUANDO A GENTE JÁ TIVER BALEADO?!? — Gritei encarando ele, e ele continuou à mil pela principal e virou numa rua à direita — PABLO, CARALHO, EU MORO AQUI! PÁRA O CARRO!
— Pablo: Se eu morrer a culpa é tua, mano! — Disse reduzindo
Por fim, ele parou o carro e eu desci na mesma hora; ele ficou dentro. Assim que eu desci, seis soldados em três motos entraram na rua atirando no carro.
— Roberta: SOU EU, CARALHO! É MEU AMIGO QUE TÁ AÍ DENTRO! — Gritei apontando pro carro, quando um dos soldados olhou pra mim
Os três moleques que estavam na garupa pararam de atirar, e tanto eles quanto os que estavam no comando da moto me olharam feio.
— TH: PORRA, ROBERTA, TÁ VACILANDO DEPOIS DE OITENTA ANOS NA QUEBRADA, IRMÃ?!? — Gritou mó boladão, descendo da moto e indo na direção do carro
— Roberta: Eu tava fazendo paradas muito animadas e não me liguei que tava entrando no morro — Disse indo na direção do carro também
— TH: Qual teu nome, moleque? — Perguntou depois que abriu a porta do Elantra e tirou o Pablo de dentro pela camisa
— Pablo: Pablo.
— MT: Conhece esse vacilão desde quando?
— Roberta: Desde que eu me mudei pro condomínio que eu moro desde meus onze anos, eu acho.
— Geré: Quem é o arrombado? — Perguntou chegando na moto, com o FB em outra moto
— FB: Logo tu, Roberta? — Perguntou me fuzilando com os olhos
— TK: Ela tava pagando boquete pro moleque quando ele entrou. Ela nem se ligou.
Eles começaram a rir de mim, e olha, eu ri também. Fazer o que, né. Como o Pablo que fez merda, o Geré disse que a responsabilidade de trocar os vidros estourados e os pneus perfurados ia ser dele, mas, que por mim — até me senti nessa hora —, ele ia dar uns pneus meia-vida pra ele sair do morro, e ainda ia pedir pra uns caras vir aqui pra trocar. Uma gracinha meu segundo pai, né? Incesto com ele é mais gracinha ainda.

— FB: Geré tem mais de duzentos pneus, num vai sentir falta de dois — Disse ironicamente
— Roberta: Quando eu vejo algum soldado passando com pneu, já sei que vai ter fogueira!
— Geré: Num tem cheiro mais gostoso que de alemão queimando — Disse rindo — Aí, passa lá na boca depois, partiu? — Disse pra mim, subindo na moto
— Roberta: Pra tu, qualquer hora — Disse sorrindo, safada
Ele mordeu o lábio inferior, sorrindo. Ouvi eles dizendo entre si que ninguém se arrepende de fuder comigo. Mas entre os oito, só fudi com três!
— Pablo: Quero saber como vou explicar isso pro meu coroa — Disse olhando o estado do carro
— Roberta: Filhinho de papai — Debochei, e ele me olhou feio — Diz que seguiu o gps e entrou no morro, ué! Usa a cabeça que tu tem!
— Pablo: Tu num vai acabar o que começou, não? — Perguntou, sorrindo
— Roberta: Quer ir lá pra casa? — Ele assentiu com a cabeça — Então vamo esperar os moleques e os pneus, né.
Eles chegaram uns 5min depois e zoaram pra caralho da cara do Pablo. Senti até um pouquinho de pena, mas, caralho, o moleque sabe os procedimentos pra entrar no morro e vacila...! O Pablo estacionou lá na frente da minha casa. O banco de trás do carro tava cheio de estilhaço de vidro, e o vidro de trás, cheio de perfuração. O vidro da frente também tava perfurado, mas só nas extremidades, duas vezes. Os retrovisores externos também estavam sem vidro.
— Roberta: Mas, tem um problema... Minha mãe tá aí. Ela sempre assiste filme à tarde e o meu quarto é pertinho da sala, então tu não vai poder fazer barulho.
— Pablo: Quem vai fazer barulho é você — Disse sorrindo, tirando o cinto
Descemos do carro e entramos na minha casa. Como eu disse, minha mãe tava assistindo.
— Roberta: Mãe, esse é o Pablo. Ele mora lá no condomínio e me ofereceu carona quando me viu na portaria.
— Pablo: Tudo bom? — Perguntou, oferecendo a mão à minha mãe
— Lúcia: Tudo ótimo — Disse apertando a mão dele — Por que tá me apresentando ele? — Perguntou, me olhando com cara de "tá namorando?"
— Roberta: Eu disse que meu notebook tava com problema, né? Ele vai formatar.
— Lúcia: Verdade. Eu fui entrar no meu facebook esses dias e quase joguei aquela desgraça no chão de tanta raiva! — Disse e olhou pro Pablo — Faz esse favor pra mim! Conserta aquela desgraça!
— Pablo: Com satisfação, dona Lúcia — Disse rindo
— Roberta: Bora — Disse rindo também
Fomos pro meu quarto. Fechei e tranquei a porta, tentando não fazer barulho, se não minha mãe ia perguntar o porquê. Meu notebook realmente estava com problema e o Pablo realmente sabia consertar, mas foda-se! Joguei-o na cama, sentei entre suas pernas, tirei sua camisa e beijei-o do queixo até o umbigo, aí parei, desabotoei sua bermuda e montei em cima dele, mas abaixada. Começamos a nos beijar, e entre o beijo ele começou a tirar minha blusa junto com meu sutiã e quando jogou-os no chão, bolou na cama, ficando sobre mim, e caiu de boca nos meus peitos enquanto abaixava meu short e dedava minha buceta comigo ainda de calcinha. Isso que é tortura... Mas piorou quando ele fez oral em mim de calcinha; só colocou ela pro lado. Nada mais agoniante que receber oral de calcinha pro lado, na moral!
— Roberta: Eu vou matar você, moleque — Disse puxando-o pra cima
— Pablo: Não se eu fazer isso contigo antes — Disse sorrindo, abaixando sua cueca
Nisso, ele enfiou na minha buceta, de uma vez só. Só não dei um berro porque ele tapou minha boca com uma mão, e com a outra mão, começou a estimular meu clitóris. A gente fudeu por uns 20min, bem rápido mesmo. Mas sabe aquele rápido que compensa mais que algumas fodas de 1hr? Foi o caso! Eu fiquei mó cansadona! Eu posso até ser frenética, mas ele...! Não teve uma parte do meu corpo que ele não chupou, não beijou, não mordeu, ou simplesmente não tocou. Eu acabei tendo um orgasmo enquanto cavalgava na rola dele, mas ainda assim não parei, e no final, ele gozou na minha boca.
— Pablo: E agora? — Perguntou deitado na cama, respirando ofegantemente
— Roberta: E agora o quê? — Perguntei de volta, pegando nossas roupas do chão
— Pablo: Tomar banho, né? Vou chegar na casa do meu parceiro cheirando á foda?
— Roberta: Melhor cheiro — Disse rindo — Vai tomar banho — Disse apontando pra porta do banheiro do meu quarto
— Pablo: E teu notebook? — Perguntou me abraçando por mim, beijando minha nuca
— Roberta: Eu tenho cd de formatação, mas não sei usar.
Ele me soltou e eu peguei o cd numa gaveta da minha escrivaninha. Ele me ensinou como usar e foi tomar banho, e quando saiu do banheiro, uns 10min depois, já estava pronto.
— Roberta: Porra, tu molhou o cabelo? — Perguntei, encarando-o
— Pablo: Claro — Respondeu, sem entender porque eu tava encarando-o
— Roberta: Espero que minha mãe não perceba — Disse indo pro banheiro — Enxuga o máximo que tu puder isso aí — Mandei, jogando uma toalha seca pra ele — Vou tomar banho, olha aí o notebook.

Fechei a porta. Tomei banho mó delicinha, escovei os dentes, penteei o cabelo e saí do banheiro nua mesmo. Ele acabou de ver como eu vim ao mundo, então qual o problema ver após o banho? Me vesti, após ele parar de me atacar e quando o notebook tava nos processos finais, eu saí do quarto com ele.
— Lúcia: Já vai? — Perguntou pro Pablo, quando a gente apareceu na sala
— Pablo: Já. Vou na casa do meu amigo.
— Lúcia: Certo. Apareça mais vezes, pra gente conversar. Deu um jeito naquela desgraça?
— Pablo: Dei — Respondeu rindo, me olhando
— Lúcia: Obrigada, moleque. Agora vai, pra não se atrasar.
Ele deu um beijo na bochecha dela e a gente saiu de casa.
— Roberta: Desculpa pelo seu carro, mas você é meio vacilão também — Disse no portão, olhando-o ir em direção ao Elantra e entrar no carro
— Pablo: Com oque aconteceu depois, não tem como eu ficar bolado — Disse sorrindo — Agora já vou. Nóis se vê depois, né?
— Roberta: Com certeza, baby boy — Disse rindo — Abaixa os vidros da próxima — Disse ironicamente
— Pablo: Não tem como esquecer de abaixá-los — Disse rindo — Beijo!
Mandei um beijo no ar e ele deu a volta e desceu a rua. Voltei pra dentro de casa, mas só pra pegar meu celular no quarto mesmo. Avisei minha mãe que tava indo na Lays e fui. Cheguei lá e o pai dela me atendeu. Ela tava no quarto, deitada na cama, e eu me joguei do lado.
— Lays: Avisa mais não que vai invadir minha casa?!? — Perguntou, me encarando
— Roberta: Acabei de dar pro Pablo — Disse sorrindo, ignorando sua raiva
— Lays: Caralho, Roberta, em menos de um ano tu já deu pra mais moleques que durante todos esses meus anos na ativa! Esse seu fogo não termina, não?!? — Disse e riu
— Roberta: Não posso fazer nada se tu é lenta, e meu fogo é uma parada louca, não posso negar!
A gente riu. Contei sobre o carro do Pablo, e no final, contei que o Geré disse que queria me ver depois.
— Lays: Ih, amiga, ele gamou na sua buceta!
— Roberta: Não posso reclamar, já que aquela rola dele...! Lays, é tão grossa, é tão cheia de veia... Ai! — Disse me abanando com as mãos
— Lays: Por que cê não vai ver o que ele quer logo?
— Roberta: Porque eu acabei de dar e tô com preguiça...
— Lays: "Preguiça de dar"?!? Ah, Robertinha, me poupa, cara! Assim a sua professora aqui se decepciona!
— Roberta: Eu não sei quem presta menos de nós duas! — Disse rindo
— Lays: Pode crer que é tu! — Disse rindo junto comigo

Índiazinha do Alemão - Pré História ✧ Donde viven las historias. Descúbrelo ahora