Índiazinha do Alemão - Pré História ✧

Capítulo 68

— Roberta: Ele tá amarrado e com os olhos tapados. Tá puto porque não sabe o que eu vou fazer com ele — Falei baixinho, na sala
— Pablo: Mano, tô começando a ficar com medo...! Algema?!? — Disse mais baixo que eu
— Roberta: Ué, claro! Xiu! Quando eu botar a cabeça na porta do quarto, tu entra, já é?
Ele fez que sim com a cabeça e eu dei um selinho demorado nele e fui pro quarto, já tirando minha roupa. Entrei lá só de calcinha, mas o Neguinho não ia ver nada mesmo... Fiquei de quatro por cima dele, encostando meus peitos em seu peitoral e ficando com a bunda bem empinada. Comecei a beijá-lo do ombro até a boca, intercalando com chupadas de leve, aí quando cheguei na boca, a gente começou a se beijar. Com uma mão eu fiquei arranhando de leve o braço dele, e com a outra mão eu comecei a apertar de leve a rola dele, por cima da cueca mesmo.
— Neguinho: Me solta, Índiazinha, na moral... — Disse me olhando com cara de cachorro sem dono
— Roberta: Não, ainda não terminei... — Respondi, sorrindo
— Neguinho: Não quero que tu termine, quero que tu me solte. Não consigo ficar sem tocar em tu...
Ah, eu tava amando isso! Ele achou mesmo que eu ia deixar de graça o chifre que ele me meteu?!? Se eu não der o troco, nem me chamem de Robertinha! Continuei provocando-o e quando a rola dele tava bem dura e começando a ficar molhada, eu abaixei sua cueca. Eu não ia chupá-lo, mas eu não resisti! Parei de mamá-lo quando eu percebi que ele tava perto de gozar. Levantei da cama e coloquei a cabeça na porta. O Pablo tava no começo do corredor, e sorriu quando me viu. Chamei-o com o dedo e ele veio na minha direção. Ele tava só de bermuda, e sem cueca — a bermuda estava folgada. Entramos no quarto, de pontinha de pé, e o Neguinho tava meio que me procurando, mas não dava pra ver nada porque seus olhos ainda estavam tapados pela camisa que eu amarrei. Tirei a calcinha e o Pablo me olhou de baixo pra cima e mordeu o lábio inferior.
— Roberta: Quando eu ficar de quatro por cima dele, você encaixa, tá? — Falei bem baixinho
O Pablo fez que sim com a cabeça. Voltei pra cima e fiquei de quatro sobre o Neguinho, com meus joelhos paralelos aos seus. Comecei a dar vários beijos pelo rosto nele, prendendo o riso, enquanto sentia o Pablo se aproximar de mim, por trás. Quando ele segurou no meu quadril, me arrepiei toda. Porra, que menino gelado! Continuei a beijar o Neguinho, e ele lá, por baixo de mim, se contorcendo todo! Ai, socorro, quase senti dó, HAHAHA! Finalmente, quando o Pablo enfiou a rola na minha buceta, eu gemi, com minha testa encostada na testa do Neguinho.
— Neguinho: Ih, nem enfiei ainda — Disse rindo
— Roberta: Não enfiou nem vai enfiar — Respondi entre os gemidos

O Neguinho juntou as sobrancelhas, sem entender nada, e começou a forçar as algemas que estavam em seus pulsos e tornozelos. Tirei a camisa de seus olhos, e quando ele viu o Pablo, a expressão de seu rosto mudou.

— Neguinho: Que porra é essa, Robertinha?!? Tá de tiração, porra?!? Vai tomar no cu, rapá! Se tu queria fuder com outro, me chamou pra quê?!?
— Roberta: Se tu queria fuder com outras, porque não terminou comigo? — Perguntei ironicamente
— Neguinho: Devia ter desconfiado de tu muito suave pro meu lado! — Ele encarou o Pablo e voltou a me encarar — Quem é esse arrombado? — Perguntou, seco
— Pablo: "Arrombado" é você, que não tem dignidade pra dar o papo reto e trai!
— Roberta: Pablo.
— Neguinho: Porra, que ódio — Disse olhando pro teto
O Pablo e eu rimos, e ele continuou bombando na minha buceta, dando vários beijos e chupadas nas minhas costas, e eu fazia questão de gemer e morder e umedecer os lábios olhando pra cara do Neguinho, que tava tentando se controlar — a raiva dele não tinha passado. Passei um ano fudendo só com esse traste, reconheço de longe quando ele tá excitado, HAHAHA!
— Neguinho: Puta que pariu — Disse de olhos fechados, baixinho
— Roberta: Se você não fosse um arrombado, era você quem estaria metendo...!
— Pablo: Vem, deita — Disse me conduzindo a deitar na cama
Ele sentou sobre suas pernas entre minhas pernas, e segurou-as, me deixando toda aberta. Eu não resisto a essa! Enfim, a gente fez tudo quanto era posição, todas com o Neguinho prestando atenção. O "trato" com o Pablo era parar só quando o Neguinho pedisse pra participar, e isso aconteceu depois que o Pablo gozou na minha boca, enquanto eu o mamava. A essas alturas do campeonato, eu já tinha soltado uma só mão dele da cama, e ele ficou mais pirado ainda passando-a pelo meu corpo, sem eu reagir com ele, e sim com o Pablo.

— Neguinho: Ah, não, faz em mim também, vai... — Pediu, puxando de leve meu cabelo
— Roberta: Traidor não merece — Debochei, batendo com a cabecinha da rola do Pablo no meu queixo
— Neguinho: Nunca mais vou trair ninguém — Disse após respirar fundo, olhando o teto
Durante toda a foda, eu não sabia se ria ou se gemia, porque as caras que o Neguinho fazia eram muito engraçadas. O Pablo tentou me deitar na cama pra me chupar, mas como tenho o coração mole e tava com dó do Neguinho, nós dois fomos pro banheiro e terminamos nossos atos lá. Após o banho, saímos do banheiro já vestidos.
— Roberta: Já vai?
— Pablo: Vou, mas não por você, e sim pela minha irmã que tá sozinha e ela é mó chata. A gente pode fazer isso de novo, sem ele? — Perguntou sorrindo, após apontar com o queixo pro Neguinho
— Roberta: Claro — Respondi sorrindo também, segurando em seu quadril
Ele mordeu meu lábio inferior e em seguida deu um selinho. Fui com ele no carro até a rua que sai do complexo, aí voltei pra casa, me acabando de rir. Eu preciso contar isso pra geral, mas é mó ideia errada. Quando cheguei em casa, peguei um copo de água gelada e fui pro quarto. Sentei no puff e fui mexer no celular.
— Neguinho: Vou procurar onde esse vacilão mora e vou quebrar ele.
— Roberta: Vai matar ele por quê? Se tem alguém pra você fazer isso, esse alguém sou eu, mas eu não te traí! Aliás, se fosse assim, eu devia ir pra cima das minas que tu comeu quando tava comigo, mas não fui, porque meu acordo era com você! — Disse olhando pra tela do celular
— Neguinho: Mas eu confiei em tu pra me prender aqui!
— Roberta: Também confiei na sua dignidade — Retruquei, encarando-o
— Neguinho: Tu não vai me soltar, não? — Perguntou após bufar
Ri ironicamente, coloquei o celular no bolso do short e fui soltá-lo.

— Neguinho: Tô com tanto ódio da tua fuça — Disse levantando da cama
— Roberta: Senti o mesmo da sua.
Ele me mostrou o dedo do meio e eu mostrei o meu de volta. O traste tomou banho no meu banheiro sem pedir, depois meteu o pé da minha casa. Fui atualizar as novidades aos meus friends. A Lays adorou, HAHAHA! Robertinha está de volta, meus amores! Das minhas amigas que não gostaram da minha atitude, a Clarinha foi a que mais reclamou.
XXX Início de conversa XXX
— Maria Clara (15h47): ah nao robertinha nao acredito mano, pq vc fez isso????? que coisa baixa
— Roberta (15h48): dar o troco? vc acha isso baixo? kkkkkk baixo eh trair, e eu nao traí ele pra começo de história
— Maria Clara (15h50): mas se vc nao gostou da atitude dele nao tinha necessidade vc fazer a mesma coisa, isso eh hipocrisia
— Roberta (15h51): olha, pode ser hipocrisia, mas nesse caso, eh a lei do retorno kkkkkk se ele faz, ele nao vê problema em outra pessoa fazer o mesmo com ele, e eu nem fiz ein
— Maria Clara (15h54): vc se tornou tão baixa quanto ele traindo-o!!!!
— Roberta (15h55): amo quem me ama, odeio quem me odeia, ajudo quem me ajuda, traio quem trai, bjs
— Maria Clara (15h57): só sucesso pra vc então
— Roberta (15h57): te desejo o mesmo, princesa
XXX Fim de conversa XXX
Não que seja certo trair alguém, mas euzinha ajo com as pessoas do mesmo jeito que elas agem comigo. Se é love que uma pessoa quer, ela terá, mas se ela quer guerra, ela terá também! Um dia sem eu publicar foto não é um dia, né? Postei uma foto pra atualizar as redes e fazer minhas atividades atrasadas do colégio. No período que eu tava na segurança, minhas notas eram horríveis. Na verdade, ainda são, então vamos correr atrás! Umas 17h30, terminei e eu fui pra boca. Cumprimentei geral e sentei no colo do meu papi.
(Foto que a Roberta postou)