CAPÍTULO LXXIII

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SEGUNDA-FEIRA, 08:30

EVA P.O.V

Acordo já soltando um grunhido irritado por causa do despertador. Por que essa merda é tão alta e aguda?

Enfio a cabeça debaixo do travesseiro afim de abafar o som, mas obviamente não funciona. Chris se mexe um pouco e desliga o alarme, me fazendo suspirar de alívio e tentar voltar ao meu sono.

- Ei... - ouço a sua voz rouca e sonolenta - Bom dia, aniversariante.

Não respondo, não sei nem se tenho condições pra isso. Ele começa a acariciar as minhas costas e deposita um beijo no meu ombro.

- Não vai levantar? - pergunta.

- Não... - murmuro.

- Tem certeza?

Chris começa a dedilhar toda a minha coluna, por baixo da blusa, o que me causa um arrepio imenso. Ok, se ele queria a minha atenção, com certeza agora conseguiu.

Saio de debaixo do travesseiro e o encaro sorrindo preguiçosa.

- Bom dia.

- Bom dia, ruivinha. - ele sorri e me dá um selinho.

- Sabe, é tão cansativo fazer 18 anos. Acho que não tô muito afim de ir pro colégio não.

- Não? - ri - Tudo bem. Quer que eu fique aqui com você?

- Quero...

- Ótimo. Porque eu acho que ainda não te dei o seu presente de aniversário...

Chris morde o lábio inferior e eu franzo o cenho.

- Já, ué. O anel!

- Eu não tô falando desse presente, besta. - ele ri e se coloca por cima de mim - Tô falando de outra coisa...

- Ahhh... - sorrio maliciosa quando entendo o que ele quer dizer - Não mesmo...

O puxo para um beijo, que vai ficando cada vez mais rápido, com mais fogo, mais desejo, como se nossas vidas dependessem disso. E talvez, nem que seja por um segundo, elas realmente dependam.

Sua boca desce pro meu pescoço, espalhando beijos e chupões pela região, ah, meu ponto fraco. Solto um gemido baixo e ele ri, ainda contra o meu pescoço, me causando arrepios dos pés a cabeça. Puts, como ele é bom nisso.

Ele passa a mão quente por toda a lateral do meu corpo e eu sinto o caminho queimar com o seu toque, não posso perder mais tempo, tiro a minha blusa e ele faz o mesmo, jogando-a em algum canto do meu quarto. Ele muda as nossas posições, me fazendo sentar em seu colo, enquanto sua boca desce pra um dos meus seios e suas mãos passeiam pelas minhas costas. Arfo quando sinto a sua língua no meu mamilo, e começo a rebolar involuntariamente em cima dele, sentindo o seu membro ganhar vida por baixo da calça.

Minha respiração começa a ficar exageradamente ofegante. Eu preciso dele. Agora. Com urgência.

Mas não preciso pedir. Chris sabe exatamente o que está fazendo. Ele me deita na cama e começa a descer os beijos. Pela minha barriga... umbigo... fecho os olhos para sentir toda essa sensação deliciosa, ele é mestre no que faz.

Suas mãos vão até a minha coxa, alisando-as e deslizam até os meus joelhos, separando-os. É agora, Eva. Fecho os olhos com força quando ele deposita um beijo por cima da minha calcinha, já completamente encharcada. Ele passa um dos dedos delicadamente sobre a região, sem tirar o pano, bem devagar, quase como uma tortura.

E então, ele afasta a calcinha e me penetra com dois dedos, forte, sem aviso prévio. Solto um gemido alto. Graças a Deus que a minha mãe saiu às 7 pra trabalhar.

Heartburn - Chris & EvaOnde histórias criam vida. Descubra agora