Chapter Twenty Two

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Estava receoso em vir aqui e propor uma coisa que a fizesse me odiar mais

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Estava receoso em vir aqui e propor uma coisa que a fizesse me odiar mais. Passei a tarde toda pensando nas palavras da minha mãe, querendo descobrir uma forma de tomar uma decisão sem mágoa-la. Não estava 100% confiante em dizer que gostava dela e queria um compromisso, então resolvi ser sincero. Odeio mentiras ou desculpas mal arrumadas. Falar o que eu queria, conhecê-la de verdade e ver o que poderia acontecer durante o processo seria a melhor solução. Não estava mentindo ao dizer que sou aberto as inúmeras possibilidades.

Quando cheguei aqui, fui recebido com ela enrolada na coberta, parecendo um bichinho do mato, exageradamente fofa e linda. Agora que declaramos paz junto com nossa relação de autoconhecimento, Charlotte continua deitada no sofá, com a coberta por todo seu corpo e sem tirar os olhos da cozinha. A massa do macarrão já ficou pronta, faltando apenas o molho.

Me abaixo para poder pegar uma colher em seu armário. Não sei porque ela deixa os talheres na última gaveta, tendo uma dificuldade maior durante o preparo da comida. Creio que seja pelo fato dela ser baixinha, então não tem um problema em relação a isso quanto eu. Quando ameaço fechar a gaveta, percebo um pontinho preto, no chão, andando lentamente por baixo do armário. Franzo meu cenho confuso, me surpreendendo ao ver uma tartaruga.

— Você tem uma tartaruga? — Pego o pequeno animal, observando seu tamanho minúsculo.

— Ah, tenho! — Ela sorri. — É o Diego.

— Diego? — Olho para o bichinho, analisando sua cara. — Não tem cara de Diego.

— Mas é o nome dele. — Ela ri. — Ele não gosta muito de contato.

— Vou respeitar seu espaço, então. — Volto a tartaruga para o chão, lavando minha mão em seguida. — Ele veio do Canadá com você?

— Sim. — Responde. — Quebrei meu cofre para trazê-lo.

— Por que Diego? — Pergunto curioso, mexendo o molho.

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