Chapter Sixty One

816 56 25
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A seis meses atrás eu decidi sair de Nova York na intenção de superar a morte de Kalel e meu término com a Charlotte

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A seis meses atrás eu decidi sair de Nova York na intenção de superar a morte de Kalel e meu término com a Charlotte. Na minha cabeça, me distrair com intercâmbio e cursos a qual sou apaixonado, iria suprir o vazio que foi deixado por ambos. Eu estava enganado, e muito. Por três meses, fiquei em Amsterdã do mesmo jeito que ficaria na minha cidade: triste, solitário, mesmo rodeado de pessoas, e enfrentando a perda de um filho. Algo que eu descobri ser insuperável, nunca vai passar. Talvez daqui alguns anos, a saudade que eu sinto da Charlotte passe, o amor que eu tenho por ela também vá embora, mas o que sinto pelo Kalel não. Ele sempre vai andar comigo, seja nos meus pensamentos ou até mesmo em uma parte do corpo, especificamente, seu nome tatuado bem em cima do meu coração. Quando fui memorizar minha ida para Amsterdã, como faço em todos os lugares que conheço, resolvi acrescentar mais uma tatuagem no pacote. Eu precisava ter algo que me fizesse lembra-lo todos os dias.

Dia vinte de dezembro, terminei meu curso de artes visuais, dois dias antes entreguei minhas ilustrações dos quadrinhos e me formei no curso de idioma holandês. Meu tempo em Amsterdã tinha chegado ao fim, porém resolvi ficar até o dia vinte e quatro, hoje no caso. Estou com saudades de casa, da minha família e do meu mundinho normal.

Vou chegar a tempo da virada de Natal. As festividades do ano passado foram tão boas, perfeitas pra ser sincero. Não parece que já passou um ano desde então, tantas coisas aconteceram nesse tempo.

Sarina vai passar o restante do ano com Lucas no Brasil, parece que ela resolveu sossegar com ele mesmo. O restante do pessoal do prédio foi embora para os seus respectivos países. Amélie voltou para a França, nod despedimos sem prometer continuar mantendo contato. Nosso sexo que era pra ser uma noite, se tornou constante, quase todos os dias. Por mais que sempre no final de cada um deles, jurávamos parar, no outro acontecia de novo. Não foi nada comparado ao que tive alguma vez com a Charlotte, foi bom e gostoso, mas não tinha o principal: amor. Clichê, porém verdade. Química vai muito além de conexão, prazer pode ir além de um sentimento momentâneo. Eu e Amélie tivemos momentos agradáveis juntos e que vai ficar guardado em Amsterdã. A última mensagem que ela me mandou fala por si.

Tenho certeza que não vamos nos falar ou nos ver novamente, então aqui vai uma breve despedida antes de eu te bloquear para poder seguir em frente: Obrigada por ter feito minha viagem de autoconhecimento tão divertida e mais suportável. Quando nos conhecemos, eu estava um caos, mas passar os dias com você enchendo meu saco os tornaram melhores. Você é um cara incrível e tem muito o que conquistar ainda, estou torcendo por ti mesmo distante. Talvez em outra vida, nos encontraremos. Eu e Rutger já sentimos saudades. Adeus!
Amélie: 12:03pm.

Always You [Completa]Onde histórias criam vida. Descubra agora