• ꒰ Chapter 13 • Don't move away from me!꒱ ˎˊ˗ •

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Sabina Hidalgo
• 09 de julho de 2020
Los Angeles, USA.
Hospital.

Despertei sem ter noção nenhuma de onde eu estava ou do que aconteceu. A sala, ou quarto a julgar pela cama onde estou deitada, está com as luzes apagas e a porta fechada. Estou sozinha.
A única iluminação que entra no quarto vem da janela que dá para um corredor bem iluminado. Observo pessoas vestidas de branco indo de um lado para outro e tenho a certeza de que estou no hospital. Um grupo de pessoas em específico me chama a atenção. Noah, a monitora chefe, dois policiais e um casal.
Me sinto fraca e dolorida. Algo em minha mão me incomoda, tal como algo em meu nariz. Quero tirar, mas não sinto que devo, então deixo quieto.

- Meu filho nunca faria isso sem motivo! - Ouço um homem gritar.

- Seu filho estuprou uma garota, senhor! Não existe motivo que torna isso certo! - O policial respondeu em mesmo tom. Tento entender sobre o que estão falando, mas na minha cabeça parece tudo muito vago. Meus olhos se encontraram com os de Noah, e quando percebo ele se afasta do grupo e vem em direção ao quarto, a porta se abre e ele passa por ela.

- Descansa, Saby... Já vamos ligar pra sua mãe. - Neguei.

- Deixa minha mãe... fora disso. - Pedi, me assustando com a rouquidão da minha voz.

- Então eu quero falar com essa menina idiota que está acusando meu filho! - Ouvi uma mulher gritar e me virei para a janela, o policial e a monitora não conseguiram segurar o casal e quando eu percebi eles entravam no quarto, zangados.

Fechei meus olhos, minha cabeça doía e eles nem tinham começado a gritar. Eu ainda tentava lembrar o que estava acontecendo. E talvez por isso minha cabeça estava dolorida.

- Noah... - Chamei, fraca. - O que está havendo? - Perguntei.

- Não se preocupe com isso. Apenas descanse. - Ele murmurou em meu ouvido.

- Essa menina devia estar é bêbada e saiu acusando meu filho de estupro. - O homem gritou e a dor em minha cabeça se intensificou, as lembranças da noite anterior passaram como um filme.

- Saia do quarto, senhor. - O policial ordenou, mas o pai de Benjamin apenas se aproximou da cama, me olhando.

- Quem você pensa que é para acusar meu filho de estupro, sua vadia idiota? - Ele rosnou, me encolhi. - Me responda! - Gritou e eu me assustei, deixando algumas lágrimas caírem. Meu coração acelerou.

- Saia do quarto! - O policial gritou.

- Não vou sair até essa garota tirar a acusação. Meu filho não a estuprou! - A mãe de Benjamin me olhou, irritada. O homem se aproximou da cama, apertei a mão de Noah.

- Retire a acusação! - Ele gritou, batendo com os punhos no colchão da cama. Desviei, ou ele teria me acertado.

- Não foi acusação! Seu filho foi pego em flagrante a estuprando. - O policial falou. Merda, eles não podiam ir discutir em outro lugar? Minha cabeça dói.

- Retire a acusação, agora! - A mulher insistiu, me olhando.

- Estou mandando os dois saírem do quarto! - O policial já estava impaciente.

- Olhe aqui, policial, aquele vadiazinha desgraçada está acusando meu filho de algo que não fez. - Falou, se aproximando do homem e o olhando nos olhos. Sua esposa se aproxima e pega meu rosto.

- Retire a acusação. - Aperta, tremo. Ah... Minha cabeça dói tanto.

- Retire a acusação, vadia! - Seu marido falou.

- N-Não! - Respondo, os olhando. A voz fraca e rouca. E então tudo fica em câmera lenta. O homem me dá um tapa no rosto, Noah vai pra cima.

- Mais um toque, e eu te denuncio por violência. Meu pai vai ficar muito feliz em te processar. Seu desgraçado. - Ameaçou. O empurrando contra a parede. Não me sinto bem. Minha cabeça dói muito.

 » I Hate You ˎˊ˗ ࿐°Onde histórias criam vida. Descubra agora