Capítulo 38.

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— Empate! Temos outro empate. — Ana diz em rendição. — Preciso de um minuto. — Ela se retira de dentro do templo junto com alguns irmãos que estão ajudando a realizar a gincana.

— O que será que vão fazer? — Helena me olha aflita.

— Ainda não sei, ela já tentou desempatar três vezes e não deu muito certo. — Me sento no banco.

É a final da gincana e precisamos do resultado, mas está complicado depois de tantos empates.

— Bom, ela vai ter que achar uma solução logo. Ou não vai dar tempo de ir para casa nos arrumar para o culto mais tarde. — Ela continua inquieta. — Nunca vi essa igreja tão cheia de jovens num só dia!

— E o final vai ser ainda mais perfeito, com um culto maravilhoso de adoração e agradecimento. — Lhe sorri. — Todos juntos! Isso se conseguirem terminar essa gincana a tempo. 

Rimos.

Foi um dia agitado, consagração, palestra, oração, gincana. Os jovens parecem mais animados.

— Então pessoal, decidimos. — Ana retorna para dentro da igreja e se coloca em frente a igreja. — Temos oficialmente um empate!

— E! — Comemoramos.

— Agora todos para casa, daqui a pouco começa o culto. Espero todos vocês! — Ana nos dispensa com um sorriso no rosto.

Vou para casa, me arrumo e volto para a igreja acompanhada da minha vó e meu pai. O culto é maravilhoso!  Miguel recebe oportunidade, e me convida para louvar junto com ele um hino antigo que faz a igreja adorar a Deus, e não só minha vó como também a mim, derramar lágrimas. Um culto cheio de adoração e louvor.

Três jovens aceitaram Jesus, e agradecemos pelo privilégio de estar na casa do pai.

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— Ele já deve estar chegando! — Helena termina de por os docinhos sobre a mesa.

— Como foi que conseguiu fazer ele chegar mais tarde hoje? — Guilherme segura a bandeja ao seu lado. — O que disse?

— Disse que a Anne queria comer um bombom de maracujá que uma vez compramos um pouco depois da igreja que visitamos lá no centro. — Helena explica. — Falei que de tanto comentar ela queria muito comer um. — Ela sorrir. — Ele faz de tudo para te agradar, sabe disso. E precisávamos tirar ele de casa, então... De nada!

— Obrigada? — Respondi ou perguntei, não sei direito.

— O plano foi bom. — Guilherme comentou.

— E ainda vai comer o melhor bombom que já comi na vida! — Helena pega a bandeja da mão do Guilherme. — Só lembra que foi eu quem disse que você queria, se guardar ao menos um pedaço para mim eu fico muito grata!

Rafael entra na sala carregando o bolo seguido da Luana que trás outra bandeira repleta de docinhos.

— Precisamos arrumar isso logo! — Luana nos apressa. — Vocês deveriam parar de conversar e terminar logo  essa arrumação.

— A onde ponho o bolo? — Rafael faz uma careta. — Rápido, está pesado!

— Aqui no centro da mesa. — Helena lhe indica o lugar. — Luana, eu te ajudo a espalhar os docinhos. Anne termina de prender as bolas, Guilherme e Rafael retirem a bagunça da sala.

Todos concordamos e seguimos as instruções para terminar as tarefas. Os convidados começam a chegar enquanto colamos varias fotos na cortina. Em pouco tempo tudo fica pronto e organizado.

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