Capítulo 49.

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— Você foi muito bem. Muito forte também! — Helena me sorrir. — Mas me fez pensar muito se um dia quero ter um filho! — Rimos.

Nós duas abraçadas misturando lágrimas e sorrisos, alegria, medo, e muita felicidade.

— Aqui mamãe, seu bebê! — A enfermeira entra no quarto com meu bebê enrolado em um lençol. Se aproxima devagar e o coloca em meus braços. — Vou chamar o papai! — Ela sorrir para mim e sai do quarto fechando a porta atrás de si.

Tão pequeno. Os olhinhos ainda fechados, a pele rosada e a boca bem pequenininha. As bochechas gordinhas, que dão vontade de apertar, mas parece que se eu fizer isso vai quebrar de tão frágil.

As lágrimas em meu rosto parecem infinitas, assim como o meu sorriso que parece que nunca mais vai me deixar.

A porta se abre novamente e agora é a vez do Miguel entrar. Ele sorrir feito bobo e vem direto para mim, me beija e olha para os meus braços.

— Meus maiores presentes! — Miguel sorrir e me olha carinhoso.

— Pode pegar papai! — Passo o nosso bebê para os seus braços. Ele não tem medo ou qualquer tipo de receio de pegar. Segura como se nascesse pare ser pai. — Sim, é uma menina!

— Nossa menina? — Ele sorrir e chora ao mesmo tempo. Depois me abraça carinhoso. — Te amo!

— Te amo!

— Eu já disse que amo essa família? — Helena seca as lágrimas. — Posso participar desse abraço?

— Vem pra cá! — a chamo para um abraço apertado.

— Será que um dia Miguel vai deixar mais alguém segurar esse bebê sem ser ele? — Helena pergunta enquanto olhamos a cena. Miguel segurando o bebê a balançando de um lado para o outro, todo carinhoso com um sorriso enorme no rosto. — Eu acho que não!

— Eu também acho que não! — concordei.

Rimos.

— Eu consigo ouvir vocês! — Ele dá um beijo na testa da filha. — Minha pequena Anne.

Iniciar fases novas sempre da um pouco de medo, aquele frio na barriga porque vamos expirementar algo novo. Não sabemos se vai dar certo, mas queremos tentar. E assim a vida é feita, de erros e acertos, mas acima de tudo de tentativas.

Ter filho é algo tão grandioso quanto assustador. Ser responsável por alguém tão frágil te faz enxergar o mundo de outra maneira. Te faz ter coragem, força e empatia porque o outro agora sempre estará primeiro em seus pensamentos.

— Surpresa! — Gritam quando abro a porta de casa.

Encontro toda a minha família reunida. Estão meu pai e minha avó. Os pais do Miguel, Luana, Rafael, Helena e Guilherme. Tem balões vermelhos espalhados pela casa e um cartaz de seja bem vinda, presentes e pelúcias sobre a mesa.

— Obrigada família!

— Vamos fazer uma oração. — Minha vó anuncia. — Agradecendo a Deus pela vida da Arianne, pela vida da bebê e para que Deus abençoe essa família linda! — Miguel lhe entrega a bebê e segura minha mão. Todos ficam de pé e minha vó faz a oração. — Seja bem vinda... Como se chama mesmo?

Rimos.

— Eu também não sei vó. — Adimiti. — Miguel é quem ficou de escolher o nome e está fazendo mistério.

— Não era Josefina? — Rafael brincou.

— Minha sobrinha não vai se chamar Josefina. — Guilherme se alarmou. — Vai Anne?

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