Capítulo 45.

372 56 2
                                        

— Bom dia! — Miguel me desperta com pequenos beijos por todo o meu rosto. — Anne, acordou?

— Sim. — Lhe sorri. — E não podia ser de melhor maneira!

— Que bom! — Ele abre um sorriso de satisfação.

— Você usou aparelho quando era adolescente?

— Ham?

— Sempre quis saber. Seu sorriso é tão perfeito. Usou?

— Sim, durante dois anos. Mas valeu apena. — Miguel volta a sorrir. — se apaixonou por ele que eu sei.

— Bobo! Me apaixonei mesmo.

— Tenho duas surpresas para você!

— Surpresas? O que é? — Me sento na cama. — Eu quero!

— A primeira surpresa está lá em baixo. Preparei o café da manhã, e talvez eu tenha comprado todas as coisas que você gosta!

— Preparou a mesa de café da manhã para mim? — Seus gestos de gentileza sempre me deixa boba. — Miguel...

— Calma, ainda tem a segunda surpresa. E tenho a impressão de que você vai gostar ainda mais. Eu vou buscar, espera aqui, feche os olhos e não abra até eu mandar. — Obedeço. — Vou saber se você abrir! — Ele grita. Logo depois sinto um peso sobre o meu colo. — Pode abrir!

Abro os olhos e encontro uma caixa branca com um laço vermelho sobre o meu colo. Abro a caixa ansiosa para descobrir o que tem dentro, mas só emcontro um pano enrolado dentro.

— Está vazia! — Digo. — Ou a minha surpresa é esse pano?

— Não! Seu presente é uma segunda bola de pelos. — Ele pega a caixa e olha dentro. — Como ele fingiu?

— Obrigada! — Pulo em seu pescoço para um abraço. — Te amo!

— Te amo mais. — Ele me beija.— Eu não queria estragar o momento, mas acho que devíamos ir procurar ele.

— Vamos! — Nos soltamos do abraço e começamos a procurar por toda a casa. Olhamos todos os cômodos, mas nem sinal da bola de pelos nova. — Aonde será que ele foi parar?

— Não sei, ainda estou tentando entender como fugiu da caixa. Havia acabado de colocar ele lá.

— Já vamos encotrar ele! — Beijo a bochecha do Miguel. — Mas eu preciso tomar um banho, volto logo. Quero desfrutar da minha mesa de café da manhã!

— Eu te espero. Enquanto isso vou procurando por ele.

Tomo banho rápido e encontro Miguel sentado à mesa. Passo por ele para pegar minha caneca na pia mais ouço um pequeno choro quando piso no tapete. Levanto o mesmo e encontro uma bola de pelos pequena. Abre os olhos devagar e coloca a língua para fora.

— Que lindo! — O pego do chão e o coloco em meu colo. — É muito fofo! Tão pequeno, tão branquinho. É macho?

— Sim.

— Tem nome?

— É seu, quem dá o nome é você!

— Vai se chamar... Floquinho. É tão Branquinho. — Acaricio o pelo macio do filhote. — Temos que comprar as coisas para ele. Uma cama porque o Azul é egoísta, uma tigela para comida e outra para água, alguns brinquedos e ração para filhote.

— Acha que podemos comprar tudo antes do pessoal chegar? — Miguel se anima com os meus planos.

— Claro, vamos tomar o café especial que fizeram para mim e depois vamos.

Arianne Onde histórias criam vida. Descubra agora