Capítulo 48.

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— Chegamos! — Miguel abre a porta de casa e anuncia para toda a família, que está toda reunida em casa, a nossa chegada.

São muitos sorrisos e abraços até eu coseguir chegar no sofá e me sentar um pouco para descansar.

— Comprei um presente, é para o bebê! — Luana se sentou ao meu lado e me entregou uma caixa branca. — Espero que goste!

— Tenho certeza que vou amar! — Lhe sorri. Desfiz o laço de cima e abri a caixa revelando um body escrito  "titia passou aqui" cheio de marca de beijinhos espalhados. — É muito fofo! Obrigada!

— E como vai meu sobrinho lindo? — Helena acaricia a minha barriga. — Como foi na consulta?

— Foi tudo bem! — Tento me acomodar no sofá, mas sem sucesso. — O bebê está bem, com saúde, crescendo...

— Mas essa parte já da para perceber, olha o tamanho da sua barriga! — Rafael usa as mãos para demonstrar o quanto minha barriga está grande, e ganha uma cotovelada em sua barriga dada por Luana. — Mas está linda! — Ele geme. — Quer dizer, você está gerando um vida e tudo mais, é compreensível que fique grande...

— Rafael! — Luana bradou.

— Calei! — Rafael ergueu as mãos.

— Perde a oportunidade de ficar calado.

Rimos.

— Então. — Helena volta a atenção de todos para ela. — O que o médico disse? — Ela sorrir e junta as mãos na forma sorte, para ter resposta do que realmente deseja saber.

— Ainda não conseguimos ver se é menino ou menina. — Vejo o seblante de todos mudarem, ficam cada vez mais ansiosos e acho que um pouco decepcionados. — Seu sobrinho ou sobrinha gosta de um mistério.

— Vai ser menina, se chamará Efigênia! — Miguel gritou da cozinha.

— É o quê? — Guilherme se alarma.

Eu só consigo rir de todos os olhos espantados que recaem sobre mim.

— Nós já conversamos sobre isso. Não vai ser esse nome. — tranquilizo a todos da sala. — Miguel está brincando com vocês!

— Filha, o que acha de escolher você o nome do bebê? — Meu pai brincou.

Rimos.

— Vamos almoçar? Está tudo pronto. — Minha vó aparece na sala secando as mãos no pano de prato. — Arianne precisa se alimentar direito para ficar forte, e esse bebê nascer saudável.

Minha vó me ajuda a levantar e me arrasta para a mesa aonde me entope de comida. Tenho quase certeza de que tudo que engordei nessa gravidez não foi por conta do bebê, mas sim de toda a comida que a dona Corina me obriga a comer.

— Como você está se sentindo? — Meu pai alisa a minha barriga.

— Bem! — Encaro o sorriso em seu rosto. — Acho até que esses meses se passaram bem rápido. Daqui a pouco vai estar na hora de nascer.

— Está com medo? — Ele se senta ao meu lado no sofá.

— Não de quando chegar a hora de nascer, mas do depois. — coloco uma almofada nas costas. — Acha que posso ser uma boa mãe? Porque eu acho que não levo o menor jeito. Tenho medo de não saber cuidar de uma criança ou de que um dia me diga que me odeie. Sabe, por fazer tudo errado!

— Você me odeia?

— Claro que não. Sabe que te amo! — Lhe sorri. — E sei que me ama. Eu entendi que estava sempre tentando fazer o que era o melhor para mim e me fez ser o que sou hoje.

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