Tento me levantar da cama, mas minha cabeça dói. Uma dor tão forte que me deito novamente. Começo a suar e ficar gelada. Me sinto mal. Espero um tempo até tentar de novo. E quando finalmente consigo, sinto tudo girar, meu estômago embrulha e agradeço a Deus mentalmente por ter um banheiro no meu quarto.
Não consigo me levantar. Tudo gira, parece que vou desmaiar. Não aguento de dor.
Meia hora depois Luana entra no quarto. Me olha assustada, mas peço que não grite.
- Você está bem?
- Não. Minha cabeça parece que vai explodir. Me ajuda! - Disse de olhos fechados. Se ficar com tonturas vou acabar vomitando outra vez.
- Consegue ir até o hospital?
- Acho que não. - Só em falar sinto a dor aumentar.
- Vou chamar um médico.
- Não. É caro... - Sinto mais dores. Luana me ajuda a deitar na cama. Só penso que isso parece que nunca vai passar.
- Depois vemos isso. - ela some do quarto. Enquando sinto tudo doer mesmo de olhos fechados. Que dor horrível, minha cabeça dói muito. Por mais que queira levantar tenho medo de tudo girar e meu estômago não obedecer de novo. - Está aqui. Calma, o médico já esta vindo.
- Vou fazer uma canja. Sei que não tem nada ver, mas cozinhar me deixa calma. - Minha vó diz. - Já volto.
O médico não demora a chegar. Tomo medicação e logo tenho que ir ao hospital, fazer alguns exames. No final da noite já me sinto um pouco melhor. Não que minha vó se importe já que não para de me encher de comida e me prender dentro do quarto em completo repouso.
- Beba tudo. Daqui a pouco o jantar estará pronto. - Ela me sorri antes de deixar o quarto.
- Comida cura tudo? - Luana me sorrir.
- Eu concordaria. Se eu estivesse digerido a primeira remessa. Quanto tempo demora para digerir aquela sopa?
- Não sei. Nunca vi tanta coisa dentro do mesmo prato. - Luana rir, depois se volta para a porta quando ouvimos passos. Ela sempre faz isso quando ouve minha vó vindo. Depois de ter esquecido e gritado que estava entrando no quarto, ela impede que batam na porta. - Entra Guilherme.
- Como você está? - Ele diz baixo. Se senta ao meu lado na cama.
- Melhor. Vou ficar bem. A medicação começou a fazer efeito. Enxaqueca! Crise.
- Onde você foi arrumar isso?
Rimos.
Minha cabeça volta a doer me obrigando a fechar os olhos.
- Não sei. Mas adoraria me livrar.
- Preciso ir. Só passei para ver como está. Não foi para o culto, fiquei preocupado. Por que não avisou? Sua vó me fez algumas ameaças antes de subir.
- Um amor de pessoa. - sorri. - Eu não conseguia abrir os olhos, imagina digitar? Obrigada pela preocupação.
- Vou indo. Se cuida. Helena te mandou um beijo. Miguel também.
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Arianne
Espiritual(ROMANCE CRISTÃO) Uma jovem cristã apaixonada por Deus e pela música, tem seus planos de férias alterados e se depara com algumas situações em que seu jeito explosivo a coloca em situações complicadas... O que sempre acontece quando as suas convicç...