Capítulo 54 - Parte II

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PEDIDINHO ESPECIAL DE HOJE: APAREÇAM, COMENTEM! DAS LEITURAS QUE TIVEMOS NO ANTERIOR, POUQUÍSSIMAS PESSOAS COMENTARAM. BATE UMA BAD QUANDO VEJO ISSO, PARECE QUE AS COISAS NÃO ESTÃO FLUINDO BEM. DEIXEM-ME SABER A OPINIÃO DE VOCÊS. ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA MIM E PARA O LIVRO. OBRIGADA <3

ERIN 

Mason me virou de costas e arrastou o meu cabelo para o lado, antes de deslizar os lábios por toda a extensão do meu pescoço, começando a abrir um a um dos botões do meu vestido. A espera ansiosa pelo que estava por vim já começava a pesar a minha respiração, como se eu houvesse corrido uma maratona sem ao menos olhar para trás. Eu não poderia.

Ele depositou um beijo em cada uma das minhas omoplatas. O toque de seus lábios naquele lugar pouco visitado, fez com que eu fechasse os olhos apenas para senti-lo. Sua respiração quente acariciava a minha pele de maneira sedutora. Seus dedos roçaram as alças estreitas do vestido e logo ele as deslizou pelo único obstáculo que o mantinha grudado em meu corpo. O tecido sedoso escorregou pelas minhas curvas aquecidas de desejo até se encontrar com o chão gélido e solitário. Distante do que eu poderia me considerar naquele momento.

Suas mãos grandes e másculas se rastejavam pelo meu ventre como uma serpente, tomando um sentido bastante desnorteado quando a sua língua começou a chupar o lóbulo da minha orelha. Retorci-me com a suas simples carícias, embora inebriantes. Mason tinha o poder de transformar o seu toque em pecado, aprazível e ao mesmo tempo estimulante. Quanto a isso, não havia problemas em me conduzir ao inferno. Honestamente, eu poderia caminhar com as minhas próprias pernas até lá, se ainda pudesse encontrar firmeza nelas depois de tudo.

Eu sabia que ele podia olhar para mim através do meu ombro e, de alguma forma, também sabia que ele planejava fazer as coisas mais pervertidas que pudesse em cada centímetro do meu corpo. Por isso, suas mãos iam e vinham buscando um ponto de partida que se sucedeu em meus mamilos rosados e, naquele momento, pontiagudos. Seu polegar e indicador tangiam sobre as pequenas esferas de maneira letárgica, apenas preparando-os para a pressão que viria a seguir: um forte beliscão, capaz de causar dor e simultaneamente deliberado prazer. Emiti um ruído em deleite, enquanto meus pensamentos se perdiam em algum momento e outro.

De repente, ele virou o meu corpo de forma abrupta e beijou os meus lábios com imensa devassidão. Suas mãos apertaram a minha bunda, buscando suporte para trazer o meu quadril até a sua protuberância, nitidamente enrijecida. Mason podia me fazer alcançar o orgasmo dessa maneira se desejasse, uma vez que meu ventre borbulhava como um vulcão prestes a entrar em erupção. Eu podia sentir a sua forma, e, consequentemente, a minha calcinha se tornando um tecido ligeiramente umedecido.

Meu corpo ganhava vida ao seu toque rígido e eu me esforçava atrevidamente, movendo a minha pélvis de acordo com os seus próprios movimentos. A cada resfôlego, um novo patamar de prazer acrescia em meu clítoris necessitado. Eu podia sentir que cada impulsão do seu pau, ainda encoberto pelo tecido brim, me elevava a um passo da ribanceira que eu costumava me jogar.

Minhas entranhas começaram a se contorcer, deliciosamente, enquanto eu gemia ao sentir o primeiro orgasmo desvaecer o meu corpo, de maneira destruidora. Nenhum outro homem havia me feito gozar com tão pouco e, decerto, não tão rápido.

Mason segurou a minha nuca, fazendo-me olhar para ele. Provavelmente, as minhas bochechas estavam coradas e alguns fios de cabelo desajeitados sobre o meu rosto. Os meus lábios estavam entreabertos e eu me esforçava para respirar, enquanto ele pacientemente aguardava que eu voltasse a encontrar o meu eixo na terra. Ao mesmo tempo, se engrandecia ao notar os indícios da minha fraqueza. Ele era a minha fraqueza?

Benefício da Dúvida (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora