GENTEEEEEEEE. PENSEM EM UM CAPÍTULO ENORME? JURO PRA VOCÊS QUE ESTOU ESCREVENDO ELE HÁ QUATRO DIAS E AINDA NÃO TERMINEI. POR ESSE MOTIVO, IREI POSTAR A PARTE I E DEPOIS A PARTE II, AMBOS NA VISÃO DA ERIN.
OBS: TÁ MUITO LINDOOOO (PELO MENOS EU ACHEI). MESMO QUE NÃO TIVER, COMENTEM MUITO PARA COMPENSAR A DOR NAS COSTAS QUE EU ESTOU SENTIDO. POR FARVOZINHO (CARINHA DE PIDONA) EU NUNCA PEDI NADA PRA VOCÊS! #OHAFALSIANEERIN
Sentada em minha cama, sinto as mãos talentosas de Margareth trabalhar em uma trança que atravessaria de um lado para o outro, presa por uma presilha floral, enquanto o restante do cabelo permanecia solto. Ela era excelente em fazer penteados e desempenhava essa tarefa desde a minha infância, visto que todas as vezes que o meu pai decidia por fazê-los, os fios terminavam em nós que duravam horas para desfazer.
Margareth sempre dava um jeito de resolver os conflitos de uma criança e adolescente que passou boa parte da vida procurando um espaço no mundo. Esse é um dos motivos pela qual ela sempre ocupou um lugar muito importante na minha vida, enquanto a ausência dos meus pais. Ela e Hubert eram as minhas únicas companhias quando o meu pai estava no trabalho, isso, é claro, além dos professores chatos que lecionavam três vezes por semana em minha própria casa. Eu sempre lhes perguntava como era estar em uma escola e as suas respostas nunca alcançavam as minhas elevadas expectativas. Eu imaginava que seria o máximo viver como uma criança normal, cercada por outras e livre para ser eu mesma, embora todos tentassem minimizar esse sentimento infantil dizendo que isso poderia resultar em puxões de cabelo, chutes na canela, empurrões propositais e em algo muito pior. Sempre me diziam que era perigoso demais, mas eu queria correr esse risco. Tinha ralado o joelho algumas vezes e sequer havia chorado, eu dificilmente chorava, então eu achava que poderia lidar com todo o restante também. Eu costumava pensar que era forte o bastante para isso.
— Tenho certeza de que o senhor Hoth vai adorar o jantar, a estufa está muito bonita hoje e eu fiz um macarrão à bolonhesa espetacular — Margo me lançou uma piscadela pelo espelho.
— Posso saber o que você andou aprontando? — Arqueei uma sobrancelha, inquisitiva. É claro que todos queriam ter alguma participação nesse evento. Sempre que Mason aparecia em minha casa era ovacionado pelos funcionários. Não posso culpá-los por isso, era muito fácil adorá-lo.
— Bom, eu não aprontei nada. — Ela se desvencilhou, movendo os ombros para isentar-se de qualquer que fosse o feitio. — Digamos que o Hubert esteve ocupado essa tarde. Nós achamos uma boa ideia ajudarmos com o cenário.
— Vocês estão mesmo tentando soar como malditos cupidos?
— Não seria de todo ruim, seria?
— Honestamente? Eu não sei! — Concluí, sentindo-me desconfortável com a imprecisão dos fatos. — Acho que essa resposta precisa de mais tempo para ser formulada.
Margareth encontrou o meu olhar pelo espelho mais uma vez e sacudiu a cabeça em afirmação. Ela sabia por tudo o que eu havia passado e eu podia enxergar em seu olhar afável o quanto ela torcia para que eu fosse feliz. Ela sempre me achou digna para tal, mesmo que eu pensasse o contrário.
Agora, ali estava eu, tendo uma chance daquelas que ou você abraça ou você dá a noite inteira, porque é impossível não querer ter Mason de todas as maneiras possíveis. Agarrá-lo, beijá-lo, estar com ele, estava se tornando uma compulsão sinuosa, como se vivesse em mim a impressão de uma tragédia no final de cada curva.
Mason estava me fazendo perder o que eu considerada ser importante acima de todas as coisas: o controle sobre eu mesma. Pensar sobre isso era como pensar em uma bomba relógio que faria tic-tac inúmeras vezes, antes de um grandioso estrondo. BUM. Não era como vislumbrar um final feliz. Era assustador. Ainda que, aos poucos, Mason vinha se mostrando destemido em destruir as minhas barreiras. Ele queria me provar o como a vida pode ser bonita por fora delas. E tem funcionado bem, porque tenho torcido veemente que alguém desarme aquela maldita bomba antes de algo maior acontecer.
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Benefício da Dúvida (+18)
Genç Kız EdebiyatıSinopse Erin Alderton saiu de Amsterdã às pressas deixando para trás as sombras de um passado tenebroso e levando consigo um coração despedaçado. Sozinha, conquistou o seu grandioso império se tornando dona da galeria de arte mais influente de Chic...