Finalmente Cinderela

Cafajestes!

ANASTÁSIA POV

Deus, parece que um rolo compressor havia passado por cima de mim. Um rolo compressor chamado Erika safada Venturini! Se perguntassem qual o meu estado agora, eu diria quebrada, porém, feliz e mais do que satisfeita! Abri os olhos pesadamente com a claridade que já tinha invadido todo o quarto e me lembrei de como era bom acordar no campo. O canto dos passarinhos, o cheirinho das plantas e do café de minha madrinha... São coisas tão singelas, mas ao mesmo tempo tão ricas! Mas o que me fez sentir ainda mais alegria, foi vê-la e saber que o motivo de tantas coisas boas que estou sentindo agora era por cauda dela.

Erika estava sentada na mesinha do quarto que ficava proxima a sacada do quarto. O dia estava lindo, minha amada esposa esta incrível naquele jeans apertado e camisa xadrez, sentada em volta de uma mesa recheada de coisas gostosas que tenho certeza que ela mesma mandou preparar! Levantei-me devagar me cobrindo com o lençol fino da cama e fui até ela.

- Posso saber no que o amor da minha vida está pensando? - Erika estava tão absorta em pensamento que nem me viu chegar. Eu a abracei por trás colocando a cabeça na curva de seu pescoço e ela logou sorriu acariciando meus braços.

- Bom dia, bela adormecida!

- Vai mudar a história do meu conto de fadas agora, comandante? - pergunto sentando em seu colo.

- Se continuar dormindo desse jeito, vou! - ela sorri e eu a beijo

- Bom dia amor! - digo me aninhando em seu abraço - Nem dormi tanto assim! Que horas são?

- Quase onze.

- Caramba! Por que me deixou dormir tanto assim? - faço bico e ela sorri

- Porque você estava linda dormindo e eu queria que descanassasse, pequena. Agora desmanche esse biquinho lindo e deixe eu alimentar você - ela ponhe um pedaço de torrada com geleia de morango em minha boca

- Mas amor, eu tenho, aliás, NÓS TEMOS, muitas coisas pra fazer aqui e...

- E nada, mocinha! Eu sei que temos e vamos fazer todas essas coisas como você quer, mas também vamos namorar muito enquanto estivermos aqui! Eu ainda não sei quanto tempo nós vamos ficar na fazenda, mas sei que quero muito curtir o máximo que puder com você. O que acha?

- Serio? Você também vai ficar? - pergunto surpresa e ela acena que sim mordendo o lábio. - Aaaa! - eu a abraço dando vários beijinhos nela que sorri contente. Eu nunca sei quando Erika terá um tempo só pra gente e saber disso alegra e muito meu coração!

- Isso mesmo, pequena! Terei você só pra mim esses dias! Já sabe o que isso quer dizer, não sabe? - ela me olha de um jeito safado.

- Está achando que eu não vou lhe dar o troco, comandante? Então espere só pra ver! - digo levantando do seu colo deixando o lençol cair no colo igual ao queixo dela quando me viu nua.

- Aonde vai? - ela pergunta cheirando o lençol com a maior cara de tarada.

- Tomar banho. - digo olhando por cima do ombro - Me acompanha?

Erika não pensou duas vezes em aceitar o convite! Ela saiu me seguindo desfazendo-se de suas roupas pelo caminho até que me agarrou no banheiro. Aquele box ficou apertado para nossa pequena maratona de reconciliação como ela mesma fez questão de dizer. Maratona de reconciliação? Eu perguntei pra ela que sorriu safada e disse que gosta da ideia de "pegar de jeito a mulher dela", porqe é isso que essa sem vergonha sempre faz quando brigamos e depois fazemos as pazes! É tão bom... A vadia interior que eu descobri ter adora e agradesce muito por isso!

Ja passava do meio dia quando Erika e eu saímos do quarto. Ainda no corredor, encontramos Felipa e Augustus que estavam se agarrando na porta do quarto deles. Eles estavam se beijando e olhando mais de perto, eu aposto que a mão boba de Felipa ja tinha percorrido o corpo inteiro do noivo a julgar pelo lugar onde ela estava parada e apertando com muito entusiasmo.