Irmãos de sangue

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Meninas, estamos chegando na reta final de Finalmente Cinderela!! Dito isto, boa leitura! Ahhh, perdoem os erros!😊

ANASTÁSIA POV

- Pequena?

- Hum...

- Acorde, amor. Já chegamos...

Acordei com a voz suave de Erika me chamando baixinho ao pé do ouvido. Nós tínhamos acabado de pousar no aeroporto e mal descemos do avião e ja avistamos um helicóptero aguardado do outro lado. Olhei para Erika que passou à minha frente para armar o guarda-chuva e me estendeu mão para me ajudar a descer as escadas do avião. A chuva havia diminuído, mas ainda sim, aquele sereno poderia deixar alguém que tem sérios problemas de alergia como eu, bastante resfriado. Franzi as sobrancelhas quando não vi nenhum carro estacionado nos esperando e sim um helicóptero do outro lado.

- Vamos de helicóptero direto pro hospital. É mais rápido, seguro e vai ser menos chamativo também. - Erika responde minha pergunta silenciosa.

- Onde estão Felipa e minha madrinha? - questionei quando ela tomou minha mão e iniciou o trajeto até a aeronave.

- Já estão acomodadas la dentro. Você acabou dormindo. - Erika me abraça enquanto caminhamos.

- Tem certeza que não me deu nada como fez com as duas? - eu deito minha cabeça em seu ombro bocejando.

- Não. Você vai doar sangue, esqueceu? - ela disse séria parando ao lado da porta do helicóptero que Sampaio logo abriu para mim. Me acomodei no banco ao lado das meninas que me puxaram para um abraço. Elas estavam meio moles como eu, porém, mais tranquilas.

Erika tinha razão quanto a rapidez. Dez minutos depois nós já estávamos pousando no heliporto do hospital. Quando começamos a andar pelos corredores foi impossível não se espantar. As marcas de tiros e os vidros e objetos quebrados estavam por todos lados. Passamos por algumas pessoas que estavam limpando os estragos que nos olharam desconfiadas ou até mesmo temorosas. E não é pra menos! Essa já é a segunda vez que esse hospital sofre um atentado!

- Meu Deus! - eu segurei o braço de Erika me agarrando a ela.

- Sinto muito por você ter que ver essa cena. - ela diz

- Erika? Os pacientes, as famílias, as pessoas que trabalham aqui? Elas...

- Graças a Deus essas pessoas não sofreram nada além de um grande susto, pequena. Mas infelizmente nós perdemos alguns dos nossos homens!

- Meu Deus! - se eu estava horrorizada com aquela cena de guerra, imagine Felipa e minha madrinha! Ou melhor, imagine as pessoas que estavam aqui na hora do bang bang!

Quando chegamos ao andar onde ficam os quartos do meu padrinho e de Augustus, tinha uma fila de seguranças, ou melhor, de brutamontes que mais pareciam armários gigantes em forma de homens.

- Comandante? Senhora matriarca? - Lucas se aproxima de nós.

- Como eles estão? - pergunto e logo minha madrinha e Felipa se aproximam.

- Tanto o conselheiro quanto o padrinho da senhora, saíram da sala de cirurgia tem mais ou menos meia hora. Eles estão sedados. A doutora Mitchel foi até o banco de sangue do hospital pra ver a questão do sangue que seu Augustus vai precisar.

- Eu vou doar o sangue que ele precisa, Lucas. - Afirmo - Pode me levar até lá?

- Claro, senhora.

- Lucas? - Erika chama a atenção do rapaz - Vocês checaram tudo? É realmente seguro?

- Varremos tudo, comandante. Tudo está tranquilo por aqui. O prédio está cercado por dentro e por fora.

Finalmente CinderelaOnde histórias criam vida. Descubra agora