A continuação de Cinderela por acidente está ainda mais eletrizante, ainda mais emocionante, romântica e engraçada. Vamos embarcar juntos nessa nova aventura e descobrir o que o futuro reserva para nossa princesa Anastasia!
Meninas, desculpem por não ter postado capítulo novo esse fim de semana como sempre faço. Tive meio dodói esses dias pra variar, mas assim que melhorei um pouco voltei a escrever. Espero que gostem do capítulo. Boa leitura!
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ERIKA POV
Eu quase não resisti a tentativa de Anastasia de amenizar a situação que ela mesma criou durante o banho. Minha pequena travessa sabe que não resisto a ela, mas dessa vez o tiro que ela deu, saiu pela culatra! Estou chegando ao limete de muitas coisas. Estou esgotada, ansiosa, e a impressão que tenho é que estou dormindo em cima de uma bomba relógio. Além dessa história da Anastasia ser irmã de Augustus, o padrinho dela, o homem que ela reconhece como pai, quase bateu as botas e ainda tem um monte de coisas acontecendo e tudo ao mesmo tempo!
Eu estava acelerando as obras o máximo que podia para voltarmos o quanto antes para a capital, mas minha amada esposa resolveu não colaborar comigo andando por ai sozinha. Eu sei que aqui ela está mais "protegida", mas Anastásia ainda não entendeu que para o seu próprio bem ela tem que estar onde os meus olhos a alcance e onde as minhas mãos possam protegê-la. Nunca vou me perdoar se algo acontecer a ela!
Durante o almoço, eu aproveitei para comunicar aos engenheiros que dentro de alguns dias eles irão se hospedar na fazenda canavial para ficarem mais perto das obras. Como já era de se esperar, nenhum deles fez objeção a mudança que propus. Depois disso eu também pedi a um dos engenheiros que me acompanhasse até a fazenda Canavial para ver a reforma que eu queria que fosse feita no casarão e assim, instruir os operários por onde eles devem começar. Em seguida eu saí sem dar uma palavra com minha esposa.
Do lado de fora eu encontrei com Sampaio e pedi para ele ficar de olho em Anastásia e por garantia, para ficar de olho em Felipa também. Dei ordens expressas para que nenhuma das duas saíssem de casa sem minha permissão. Eu não queria ter mais aborrecimentos e preocupações além das que eu já tenho. Anastásia abusou demais da confiança que lhe dei ao manda-la para cá!
- Cara, você nunca relaxa? - Aisha me fitou quando Sampaio saiu para instruir os seguranças, nós estávamos esperando o engenheiro que precisou ir pegar sua prancheta para fazer uma espécie de esboço do casarão. Mesmo muito puta com Anastásia eu queria fazer uma surpresa para ela. Eu queria mudar um pouco daquela casa que trás tantas lembranças ruins da infância dela
- Seu humor está igual a sua cara, Erika. Péssimo! - Aisha continua.
- Diz isso porque não faz ideia das coisas que eu passo! - respondo me encostando na porta do carro.
- Nem quero! - ela faz o mesmo em seguida - Mesmo que você não acredite, eu te entendo melhor que ninguém, Venturini.
- Está falando sério? - pergunto franzindo o cenho com estranheza
- É claro que estou! Cara, a gente nunca se deu muito bem nos tempos de escola, mas agora vejo que aquela competição idiota que a gente tinha só nos impossibilitou de sermos grandes amigas.
