Revanche

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Meninas, me perdoem mais uma vez! Eu estava escrevendo este capítulo, e sem querer ao invés de salvar o que ja tinha escrito do capítulo, eu acabei publicando sem querer! Por isso vcs não conseguiram ler. Me desculpem meus amores! Eu pretendia deixar o capitulo maior, mas como huve esse deslize, eu resolvi postar logo.
Desculpem os erros e boa leitura!

LISA POV

Se meus olhos e meus ouvidos não tivessem visto e ouvido, eu jamais acreditaria que a maior cafajeste que ja conheci, estava lá fora fezendo uma serenata para mim! Eu não sabia se chorava feliz, se gritava com raiva, ou se ia até ela e lhe beijava com toda a vontade que venho reprimindo!

Eu sempre fui muito voltada para o meu trabalho, me dediquei a ele quase que cem por cento, o que implica dizer que vida social e namoro eram coisas muito raras para mim. Ao longo dos meus vinte e quatro anos, eu tive apenas três relacionamentos amorosos que foram um verdadeiro fiasco, então não me espanta que Aisha tenha se interessado por mim. Sou um verdadeiro ímã para atrair cafajestes! Gosto de mulheres desde que me entendo por gente, mas nem sempre namorei meninas. Não por falta de vontade e sim por falta de oportunidade! Acho que isso acontece com a maioria das lésbicas na verdade.

Gostei de uma menina no colegial e ela percebendo meus sentimentos, me empurrou para o irmão dela, e eu como uma boba apaixonada acabei aceitando pra não ficar longe da garota. Foi horrivel! O irmão dela tentou transar varias vezes comigo, e como eu resistia, ele questionou o motivo de tanta recusa e eu acabei contando que era da irmã dele que eu gostava. Essa confissão foi o pior erro da minha vida! Os dois irmãos espalharam pra todo mundo na escola e eu virei chacota de geral! Eu acabei mudando de escola com apoio do meu pai quando ele descobriu e jurei não me enteressar por mais ninguém até que veio a faculdade. Conheci minha primeira namorada, a garota com quem perdi minha virgindade. Ela era perfeita para mim. Perfeita até eu descobrir que ela dormia com metade das meninas do dormitório quando eu ia visitar meu pai e minha babá uma vez por mês! O terceiro fiasco romântico foi durante o meu estágio no hospital. Descobri que a pediatra residente só quis ficar comigo para ganhar status com meu pai e um emprego altamente remunerado com meu padrinho, o dono do hospital. Ela quase teria conseguido se eu não a flagrasse fazendo uma espécie de ménage com duas enfermeiras na sala de descanso dos médicos plantonistas. Eu quis fazer uma surpresa no plantão dela, mas e a surpreendida mais uma vez acabou sendo eu. Depois de todas essas desilusões eu me dediquei unica e exclusivamente a unica paixão que nunca me decepcionou. O meu trabalho. Mas até isso aquele homem asqueroso me roubou assim como também tirou meu pai de mim!

Fiquei as voltas com meus pensamentos até que ouvi um barulho. Ouvi passos e alguns resmungos seguidos de espirros no corredor, não foi muito difícil identificar quem era ja que só uma pessoa andou brincando com água fria essa noite. Me preparei para ouvir batidas na porta do meu quarto, mas as batidas não vieram. Escutei mais alguns espirros e de repente a porta do que quarto de Aisha bateu. Por que será que a rainha das provocações não veio aqui novamente? Droga, Lisa! Você não deveria ter jogado aquele balde de água nela! Será que ela está doente?

Quase cavei um buraco no chão do quarto sem saber o que fazer até que tomei a atitude de ir ate o quarto de Aisha saber como ela estava. Afinal, se ela adoeceu foi por minha culpa. Mas ela também fez por merecer aquele banho de água fria! Droga! Por que alguém não pode se interessar por mim de verdade e não só pelos meus peitos?

Peguei minha maleta e vasculhei até encontrar algum remédio para resfriado. Feito isso, desci até a cozinha para pegar um pouco de água imaginando que ela talvez não tivesse em seu quarto. Estava tudo escuro e não havia sinal de ninguém perambulando por ali. Peguei uma jarra de água e voltei para o quarto, mas na volta ouvi um barulho vindo de algum lugar ali em uma das salas. Meu coração errou a batida com medo de que fosse algum bandido ou algo do tipo. Afinal, Erika tem muitos inimigos e o desgraçado do Alex está solto por aí, sabe-se Deus onde! Voltei à cozinha e procurei algo que pudesse usar como arma para me defender. Peguei uma enorme caçarola que estava em cima da mesa e segui para a escada. Querendo ou não, eu tinha que passar por ali se quisesse chegar até meu quarto.

Finalmente CinderelaOnde histórias criam vida. Descubra agora