Infância roubada

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Oi lindas! Mais um capitulo pra vcs. Espero que gostem e que por favor, ignorem os erros pq vcs vão encontrar muitos pelo caminho kkkkk o capítulo saiu agorainha do forno, mal acabei de escrever e já postei! Bjs e boa leitura! 😘😘

Obs.: vou revisar todas as minhas histórias. (Assim que possível!)

ERIKA POV

Depois de toda aquela revelação, minha pequena estava com um misto de emoções em seu rosto que eu não sabia decifrar qual delas era a mais preocupante. Ana estava em estado de choque enquanto olhava para nós, ela não dizia nada, ela praticamente nem piscava e por um instante eu tambem achei que ela nem respirava até que aconteceu o inesperado. Anastasia começou a rir como se tudo aquilo não passasse de uma pida infame e de muito mal gosto. Só que o sorriso desesperado dela foi se desmanchando e dando lugar a um choro sofrido e angustiado.

- Não, não, não... Por que... - Anastasia estava de pé ao lado da porta quando começou a chorar caindo aos poucos no chão até se sentar. Philia e dona Amália levantaram rapidamente do sofá, mas eu fui mais rápida e corri até Ana envolvendo-a em meus braços.

- Ana?! - eu a abracei tentando erguer a pobrezinha do chão, mas ela não deixou. Seu corpo estava trêmulo e fraco tamanho foi o abalo que ela teve ao saber a verdade. Me senti da mesma forma quando descobri sobre a morte dos meus pais ter sido um assassinato e não um acidente.

- Por que eu... - Ana chora - Por que eu tive que sofrer feito um cão sarnento se nunca fiz mal a ninguém? Eu era só uma criança...

- Eu entendo sua dor Ana... - tento falar

- Você não sabe de nada, Erika! - ela me empurra, mas eu sou mais forte e a abraço firme porque sei que é disso que ela precisa - Vocês nunca vão saber o que eu passei... - Ana chora ainda mais de dor e vê-la assim e não poder fazer nada é sufocante para mim.

- Você também não sabe o que eu passei, Anastasia! - Philia diz - Acha que sua dor e revolta são maiores que as minhas?! Acha que desisti de procurar você esse tempo todo? Não, Anastásia!

- Você deixou que ele me tirasse de você! - Ana grita - Como uma mãe que diz amar a filha permite isso?

- Eu não permiti e seu pai não tirou você de mim por maldade! Ele amava demais a nós duas pra cometer tamanha crueldade, Anastásia. - Philia diz entre lágrimas, porém firme - Você não sabe qual é a dor que uma mãe sente ao perder um filho, nem a dor de uma mãe que nunca pôde ter um! - dessa vez Philia não estava se referindo apenas a dor que ela sentiu, mas também a dor que dona Amália também sentiu por não poder gerar uma criança em seu ventre - Eu odiei seu pai por um tempo, mas também o perdoei e o amei ainda mais, minha filha. E sabe por que? Porque fomos e somos todos vítimas das consequências aqui. Eu sei que tudo o que aconteceu na sua vida aconteceu de uma maneira torta e sofrida, mas você está hoje onde sempre deveria ter estado e de uma forma até bem melhor! Deus lhe fez a justiça que eu e seu pai não pudemos fazer e olha que curioso? Ele usou ninguém mais ninguém menos que a Erika que hoje, e graças a você também, é a pessoa mais poderosa dentro dessa irmandade! Ele também usou aquele casal de velhinhos que nunca vou poder agradecer por terem salvado você, mas vou poder agradecer e ser eternamente grata aos seus padrinhos por terem cuidado, educado e transformado você na mulher incrível que você é hoje! - Philia diz cheia de orgulho de Ana. - Essa mulher, Anastásia - ela estende a mão para dona Amália - Ela é tão sua mãe quanto eu, ou até mais do que eu!

- Ana, filha... - dona Amália se aproxima enquanto Ana esconde seu rosto em meu peito. - Eu espero que você possa perdoar o Agenor e eu por termos escondido a verdade sobre a forma como você foi parar na fazenda. Você era só uma criança indefesa que precisava apenas de cuidados, carinho e proteção. Agenor e eu nunca quisemos que você odiasse seus pais, até porque não sabiamos o que aconteceu de verdade e aquele velho asqueroso da canavial nunca foi um homem confiável! Só quisemos poupar você de mais sofrimeto. Não adiantaria nada dizer a você sobre os seus pais na época, filha.

Finalmente CinderelaOnde histórias criam vida. Descubra agora