Familia 2

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So vou pedir que ignorem os erros e boa leitura! No final do capítulo tem uma perguntinha basica para vcs, meus amores!

AUGUSTUS POV

Dizem que quando se está a beira da morte você vê sua vida inteira passar como um filme diante dos seus olhos. Eu nunca acreditei nessa baboseira de minutos finais até que entrei para a estatística e agora sim, posso comprovar que toda essa merda é verdade! Eu me vi garotinho nos braços de Philia, me vi um adolescente rebelde que adorava se masturbar vendo revistas de mulheres mais velhas nuas e que quase morreu asfixiado com a fumaça de um maldito baseado que experimentei escondido. Escapei de morrer intoxicado, mas Erika quase me matou de pancada quando contei o que fiz aquele dia! Por último vi um cafajeste se transformar em um homem de verdade quando encontrou o amor verdadeiro e tão logo descobriu que seria pai. Também vi esse mesmo homem sofrer como um condenado quando lhe contaram que o sonho de ter uma familia lhe foi roubado.

Achei que meus dias aqui na terra tinham chegado ao fim quando dobrei o corredor deste hospital e levei aquele maldito tiro. Aquilo só podia ser uma brincadeira de muito mal gosto do destino ou um castigo por ter sido um filho da puta. Eu sequer teria tempo de beijar minha noiva e de abraçar a irmã que acabei de ganhar. So me lembro de estar morrendo nos braços de uma estranha e de pedir a ela pra dizer a Ana e a Felipa que eu as amava muito, depois disso tudo se tornou um grande apagão. No dia seguinte quando acordei certo de ter feito minha passagem pra sabe Deus onde, eu vi a mulher da minha vida e minha mãe de coração ao meu lado chorando e dizendo que me amavam, que eu não podia deixa-las. Eu não sei como e nem porque, mas Deus havia me dado outra chance.

Após recobrar todos os sentidos, Felipa, minha mãe e Erika me disseram que Ana além de já saber toda a verdade, também tinha sido ela quem salvou minha vida doando seu próprio sangue. As meninas também me contaram que a reação da Ana não foi das melhores, mas que isso já era esperado. O que não era esperado foi a forma como ela descobriu tudo. Erika disse que Ana não queria sair de casa nem vir ao hospital e que estava bastante sensível em ralação a toda essa história. Não vou julga-la, eu fiquei do mesmo jeito ao saber a verdade. Se eu me senti um palhaço imagine a Ana que possou por verdadeiros horrores.

Os dias aqui no hospital pareciam não ter fim de tão longos. Eles iam passando, eu ia ficando mais e mais ansioso e nada da Ana aparecer. Pra piorar minha aflição, Felipa me disse que ela não tinha vindo nem ver o padrinho que é o homem que ela ama e chama de pai. Saber disso me deixou muito triste. Poxa... Será que ela vai me rejeitar também?!

Eu estava muito chateado àquele começo de tarde, não podia mudar deposição na cama, minhas costas doíam e eu tenho certeza que estão me dando alguma porcaria pra dormir porque eu nunca senti tanto sono! Minha noiva é uma boa companhia, mas se eu passar mais um dia trancando com ela nesse quarto um dos dois vai surtar. Felipa sente ciúmes de todas as enfermeiras e médicas que passam nesse quarto, ela sente ciúmes até dos mosquitos que entram nesse quarto! E ela ainda diz que não é ciúme e sim, cuidado.

Depois que Felipa me deu aquela comida horrível de hopsital como se eu fosse um bebê, e de lavar meu corpo com toalhas úmidas por conta de um dos aparelhos e para as enfermeiras não terem o prazer de me ver nu, eu acabei dormindo. Não sei por quanto tempo eu dormi, mas quando acordei ela estava lá! Finalmente era ela, minha irmã estava la!

- Ana?

- Oi - ela sorriu - Ei, ei, não se mexa! - ela coloca sua mão em meu peito me impedindo de levantar.

- Faz tempo que você tá aí? Tenho quase certeza de que estão me dopando, eu nunca dormi tanto! - digo e Ana sorri

- Não seja bobo, Felipa não ia deixar te doparem, e você nem dormiu tanto assim! - Ana sorriu fraterna

Finalmente CinderelaOnde histórias criam vida. Descubra agora