Cuidado com O Vilão! (MPreg)

Capítulo Cinco

Max fraield:

Caminho pelo corredor em direção ao meu quarto, relembrando detalhes da trama. Dylan Stay só eliminou Max após a morte de Alister, já que ambos eram amigos e se tornaram aliados dos homens-feras. Max era o irmão do melhor amigo do protagonista, uma figura crucial na história. Ele representava o maior temor dos homens-lobos, que eram aliados do protagonista, e por último, era o prometido ao homem com quem o protagonista estava destinado a se casar.

Max, um jovem sombrio e problemático, envolve-se nos negócios de um homem de negócios que é parente do protagonista. Não há lugar na trama onde os caminhos de destruição de Max não se revelem pendentes e impactantes. Cada vínculo que ele possui é carregado de tensão e imprevisibilidade, tornando sua trajetória ainda mais complexa e intrigante.

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Agora, voltando ao presente, percebo como minha personalidade mudou em relação ao dono original. A atmosfera da casa também se tornou sombria, pois Max aceitava tudo em silêncio, permitindo-se ser humilhado sob a crença de que isso era o amor de sua família.

Questiono-me: onde está o amor-próprio desse cara? Como ele aceitou tudo isso e se permitiu ser tratado como lixo?

Bufando irritado, um guarda me lança um olhar curioso, mas ignoro sua expressão quando o encaro.

Honestamente, estou um pouco frustrado...

Como acabei dentro de uma novela BL tão famosa? E por que o autor escolheu fazer de Max o vilão? Cada vez que vejo seu rosto na televisão, lembro-me do retriever do vizinho, um animal carinhoso comigo na vida passada. Todos os animais eram afetuosos naquela época.

Preciso suportar tudo isso e traçar um plano para escapar do meu destino.

Quem estou tentando enganar? Estou em um beco sem saída; na novela original, Max morre. Portanto, devo garantir que isso não aconteça. Para isso, preciso me livrar dos perigosos antecedentes que Max carrega, ou seja, sua fama diante da nobreza como um rapaz sombrio que aceita passivamente tudo o que fazem contra ele.

Puxo meus cabelos pela raiva, percebendo que os empregados me observam com curiosidade e medo.

— Perderam algo? — pergunto, soltando meus fios de cabelo enquanto chego à porta do meu quarto.

Entro em meu espaço pessoal e me permito suspirar aliviado.

Na verdade, meu desejo é ser um espírito livre, levando uma vida humilde e tranquila, sem uma família que me humilhe constantemente, um noivo insensato ou correndo o risco de ser morto por um rapaz que me detesta por ter ferido seu melhor amigo e interferido nos negócios de seu parente.

Portanto, não serei hostil com alguém ligado ao protagonista como o Max original era, nem vou abaixar a cabeça diante de provocações e humilhações. Contudo, isso não significa que me tornarei uma pessoa totalmente inocente aos olhos do mundo.

Optarei por manter-me reservado, sem me envolver com pessoas que estejam ligadas ao caminho do protagonista.

A vida tranquila que desejo poderá se desenvolver assim que eu me livrar de qualquer karma que possa ter devido às ações de Max.

Talvez seja isso que Amélia queria dizer sobre sua visão, que mudar algumas coisas pode garantir minha sobrevivência.

Novamente, soquei a parede do quarto com tanta força que ouvi-a se quebrar.

— Que inferno! — gritei.

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Sentei-me em uma luxuosa mesa de mogno.  Ele também trouxe uma luxuosa caneta-tinteiro e papel de carta com um perfume sutil.  Hoje tenho que escrever uma carta de amor de uma pessoa cheia de sinceridade.