Cuidado com O Vilão! (MPreg)

Capítulo Trinta e Nove

Max Fraield:

Senti-me repentinamente caindo, como se o chão tivesse desaparecido sob meus pés, sendo implacavelmente puxado para baixo por algo misterioso. Uma risada estranha ecoou pelo ambiente, envolvendo-me em um arrepio de pavor que percorreu minha espinha, fazendo-me sentir como se estivesse mergulhando em um abismo de terror.

Instintivamente, meu olhar saltou em todas as direções, em busca de uma explicação para aquela experiência sobrenatural. Foi então que me deparei com uma visão que gelou meu sangue: lá estava ele, o espírito de Gabriel, manifestando-se novamente em forma física diante de mim. Mas desta vez, ele não estava sozinho. Ao seu lado, como uma sombra sinistra, encontrava-se Dyla, com seus membros grotescamente envoltos por uma enorme corda de ventríloquo.

A cena era surreal, uma mistura perturbadora de horror e fascínio, que me deixou paralisado diante da bizarra realidade que se desdobrava diante dos meus olhos. O medo e a perplexidade tomaram conta de mim enquanto eu tentava compreender o que estava acontecendo e como escapar daquele pesadelo que se tornara tão terrivelmente real.

Algo avançou sobre o meu corpo. Preparei-me para atacar, e a magia veio com tudo. Ataquei.

— Traga meu enredo de volta — disse uma voz sombria, irritando-me profundamente.

— Este mundo não é uma história; o que você está vendo é um inferno para muitos — respondi, sentindo algo invisível apertar-se contra meu corpo, roubando meu fôlego.

Senti a energia espiritual fluindo e mandei meus poderes se expandirem. Algo se partiu, e um grito invadiu meus ouvidos nos sonhos.

Senti a energia espiritual fluindo e mandei meus poderes se expandirem. Algo se partiu, e um grito invadiu meus ouvidos nos sonhos.

Uma força invisível me jogou para trás, me lançando contra a parede fria e dura. O impacto fez com que minha visão se turvasse, e por um momento, pensei que iria perder a consciência. Mas a adrenalina me mantinha acordado, embora o pânico estivesse começando a dominar minha mente.

— Você não entende o que está em jogo aqui — a voz sombria continuou, agora ecoando em minha mente. — Este mundo e todos os seus habitantes estão nas minhas mãos.

Com todas as minhas forças, tentei me levantar, mas a escuridão ao meu redor parecia ganhar vida, envolvendo-me como um manto sufocante. A energia espiritual que eu sentia antes agora parecia distante, quase inalcançável. A cada segundo que passava, eu podia sentir a força sombria me puxando mais fundo, mais longe da luz.

Desesperado, invoquei a última gota de poder que me restava, lançando um feitiço de proteção ao meu redor. A barreira brilhava intensamente por um momento, empurrando a escuridão para trás, mas logo começou a enfraquecer sob a pressão implacável.

Meus sentidos começaram a falhar, e a escuridão se tornou ainda mais espessa, quase tangível. Meus pensamentos estavam confusos, e a sensação de impotência era esmagadora. Então, com um último esforço, olhei para cima, na esperança de ver uma luz, uma saída, qualquer coisa que pudesse me salvar.

Mas não havia nada.

A escuridão me envolveu completamente, e eu caí, caí sem fim, para dentro de um abismo negro e insondável.

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Podia sentir alguém gentilmente tocando meu corpo. A mão áspera me fez pensar em alguém que já estava exausto de tanto trabalhar. Era quente e reconfortante.

— Duque, é de manhã.

Mas a voz era profunda demais, provocando calafrios em todo o meu corpo. Meus olhos se abriram rapidamente. Em vez da luz do sol entrando pela janela, aquecendo meu rosto, vi um rapaz que parecia um fantasma, com o peitoral exposto e uma expressão satisfeita.