iv

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Jennie Kim:

- Acho que vou pra casa, Lalisa. Você está de carro?

- Meu pai não me deixa dirigir, mas eu me viro aqui.

- Não vou te deixar aqui, vem, te dou uma carona.

- Jen...

- Sim?

- Podemos passar em um lugar antes?
- Depende.

- Você não vai se arrepender, prometo!

Ela fez uma carinha de cachorro sem dono, aqueles grandes olhos pidões e um biquinho fofo nos lábios.

Um neném.

- Tudo bem, Lisa.

- Eba! - Ela bateu palmas animada, feito criança que acabou de ganhar um brinquedo. - Vamos logo.

Me arrastou até o lado de fora, um vento gelado bateu contra meu corpo. Obrigada Seul.

Lalisa entrelaçou seu braço ao meu, nos guiei até o meu carro.

- Wow, seu carro é perfeito. Posso dirigir?
- Não.

- Por favorzinho...
- Isso não irá funcionar, Manoban.

- Chata.
- Eu posso te largar aqui mesmo.

- Você não teria coragem!
- Não me subestime.

A criança mimada bufou e entrou no banco do carona.
Lisa me deu as coordenadas e pouco tempo depois estávamos em frente a um prédio gigantesco, apesar de estar completamente apagado.

- Vem, Jennie unnie. - A garota usou todo aegyo existente.

- Não vou entrar nisso.

- Por quê?
- Invasão é crime.

- Não é considerado invasão quando se é a proprietária.
- Lalisa.

- Deixa de ser velha, Kim.

Lalisa Manoban:

Depois de uma longa discussão, Jennie resolveu me seguir.

- Lisa, está muito escuro.

Tateei as paredes já familiares e não demorei a encontrar o interruptor.

-Vem, vamos subir. - Adentramos o elevador, chegando em poucos segundos à cobertura.

- Ainda não entendi o que estamos fazendo aqui.

Fui em direção as grandes paredes de vidro, sendo seguida por Jennie.

- Viu? São como estrelas.

Ela mantinha uma expressão surpresa no rosto, os olhos de gatinho brilhavam.

- Isso é wow.
- Lindo, não é?

- Perfeito, nunca imaginei ver a cidade dessa forma.

- Estrelas no chão. Já que toda essa luminosidade não nos deixa ver as do céu.

- É incrível.

- Meu pai tem tanta coisa pra fazer que mal se lembra da existência desse prédio. Sempre venho aqui quando preciso pensar ou quando a saudade da minha mãe aperta.

- Eu sinto muito.
- Tá tudo bem, eu não quero falar disso. Quer subir no telhado?

- Não é perigoso?
- Eu não colocaria sua vida em risco, unnie.

Jennie se virou, observando o horizonte.

Seu cabelo voava, as bochechas gordinhas, os dentes pequenininhos.

Os olhos.

A boca.

A barriga definida. Tudo nessa mulher é lindo.

Acho que estou completamente hipnotizada.

- Lisa?
- Uh... oi?

- Você estava longe.
- Estou te admirando.

Ela corou, e por Buda, não sei qual versão dessa mulher eu prefiro.

- Você está nervosa.
- Como sabe?

- Bem, você pisca muitas vezes e fica mexendo os lábios, desse jeito.

- Tem reparado em mim, senhorita Kim?
- Sou bastante observadora, senhorita Manoban.

- Quero te beijar, Jen.

Jennie Kim:

Lalisa quer me beijar.

Não é como se você nunca tivesse beijado, Jennie Ruby.

Ela tem dezessete anos.

Mas é uma puta de uma gostosa e tem uma boca que caralho.

Ela é filha do seu chefe.

- Eu posso? - Ela sussurrou com o corpo quase colado ao meu.

Quer saber? Foda-se.

Levei minha mão a sua nuca, rocei nossos lábios.

Lisa grudou sua boca na minha, não demorou para que sua língua pedisse passagem e eu praticamente gemi com o seu gosto doce.

Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia.

Minha unhas traçavam desenhos aleatórios em sua nuca, enquanto seus dedos pressionavam a pele exposta da minha cintura.

A puxei para mais perto, praticamente fundindo nossos corpos. Encerrei o beijo com alguns selinhos, quando o ar se fez necessário.

- Lisa-yah? O que acha de sair daqui?
- Eu acho uma excelente ideia.

Jennie Kim:

Assim que adentramos meu apartamento, Lisa me prendeu contra a porta, seus lábio trabalhando avidamente na pele exposta do meu pescoço, distribuindo beijos, chupões e mordidas que certamente renderiam belas marcas.

Minhas mão adentraram sua camisa, pressionando sua pele quente e macia.

A loira tomou meus lábios num beijo quente, foi impossível segurar o gemido manhoso.

Puxei sua camisa, jogando-a em um canto qualquer, Lalisa usa um sutiã preto simples contrastando perfeitamente com sua pele branca.

Deixei alguns chupões em seus seios, na área exposta, arranhando seu abdômen definido.

Na velocidade da luz, Manoban retirou seu próprio short, e eu praticamente rosnei com a visão do seu corpo seminu.

Tão gostosa.

Arranquei minha própria roupa, enquanto guiei Lisa até o sofá, nossos beijos cada vez mais sensuais e intensos.

- Você é tão gostosa, Jennie Kim.

Numa agilidade absurda, Lisa inverteu as posições, ficando por cima de mim, enquanto me beijava e simulava uma penetração. Tão quente.

- Manoban, me fode.

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