ix

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Lalisa Manoban:

Estava sentada no tapete felpudo da sala de Jennie, observando-a descer as escadas, os cabelos presos num coque frouxo, os pés descalços e o moletom amarelo. Uma verdadeira obra prima.

- Que tal um vinho, Lis?

Assenti, praticamente babando por suas pernas cobertas apenas por um short quase invisível.

Jennie voltou com uma garrafa de vinho tinto, servindo duas taças enquanto me encarava profundamente.

O tilintar das taças e o sorriso discreto nos lábios de Jennie, uma cena quase poética.

- Uh... Legal. - Sorri quando levei a taça aos lábios sentindo o líquido adocicado tomar todo meu paladar.

- Você já bebeu isso antes, certo?

- Já roubei algumas garrafas da adega do meu pai, mas nenhum era tão bom quanto esse.

- Deus, você é só um bebê!

- A única bebê que tem por aqui, está dormindo lá em cima.

- Você não tem nem idade pra beber, Lalisa.

- E quem se importa com isso?

- Eu deveria me importar, Lalisa, mas eu só consigo pensar no quanto eu quero te agarrar e foder contigo até esquecer meu próprio nome.

- wow.

- É "wow" eu olho pra sua cara na empresa e só consigo pensar no quão gostoso é o seu beijo e no quanto eu quero repetir tudo.

Jennie retirou a taça da minha mão e repousando ao lado da sua na mesinha de centro.

Ela ficou semiajoelhada em meu colo, com uma perna de cada lado do meu corpo, os dedos passeando por meu rosto.

- Eu não deveria gostar tanto dessa franjinha irritantemente alinhada, nem desses olhos ou esse nariz perfeitamente desenhado, nem mesmo essa pintinha que enfeita o seu pescoço. E muito menos dessa sua boca.

Seu polegar passou a traçar o formato dos meus lábios e eu soltei a respiração que nem percebi estar prendendo, passei a língua na ponta do seu dedo, dei uma mordida leve e o suguei com delicadeza, os olhos de Jennie escureceram demonstrando o desejo ali presente.

- Porra, Manoban.

Jennie Kim:

Lisa sugava meus dedos e a cena era quente como o inferno, tirei os mesmos de sua boca e lhe dei um beijo faminto, sensual, intenso.

Suas mãos pressionando meu corpo contra sua intimidade, me incentivando a rebolar, deixando minha calcinha em um estado deplorável.

Deixei escapar um gemido alto, quando ela pressionou meus seios sob o moletom, distribuindo beijos molhados e mordidas em meu pescoço.

- Geme baixinho. Só pra mim.
- Só para você.

Não sei em qual momento acabamos nuas, numa confusão de gemidos, corpos colados e suados, um verdadeiro caos pós-sexo e experiências orgásticas perfeitas.

Exausta jogada no sofá, com Lalisa deitada entre minhas pernas. Sua cabeça apoiada em minha barriga, uma mão possessiva em minha cintura e a outra fazendo um carinho gostoso e suave em meu seio, eu fazendo carinho em seus cabelos, tentando alinhar a franja grudada em sua testa.

Observei sua respiração ficando mais calma e um biquinho fofo sendo projetado em seus lábios, seu corpo inteiro relaxado.

- É realmente um bebê.

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